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Um em cada quatro bilionários registrados como delegados na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28) fizeram fortuna com a indústria poluente, como petroquímica e mineração. É o que revela uma análise da Oxfam obtida pelo Guardian, nesta terça-feira. Juntos, os 34 multimilionários acumulam uma riqueza de cerca de US$ 495,5 bilhões. A preocupação apresentada por especialistas é de que esse pequeno grupo exerça uma influência desproporcional nas negociações da COP. Mesmo sem estarem presentes, outros grandes empresários do setor poluente enviam seus executivos e lobistas para promoverem seus interesses. Somente a indústria de petróleo e gás enviou 2.456 participantes para o evento na semana passada. (Guardian)

O governo brasileiro enfrenta artilharia doméstica na COP28, que termina nesta terça-feira em Dubai. Foi apresentado um manifesto assinado por 127 entidades – entre ONGs e movimentos sociais e indígenas – contra o megaleilão de 602 áreas de exploração de petróleo e gás, previsto para acontecer amanhã. A venda incluiu 21 blocos na bacia do Rio Amazonas, iniciativa combatida pelo Ibama e pelo Ministério do Meio Ambiente. As entidades apontam a ambiguidade entre o discurso do Brasil na COP, defendendo a redução no uso de combustíveis fósseis, e ação, expandindo a exploração de petróleo. “O preço da expansão do petróleo será uma conta cara demais para as gerações futuras. O objetivo de manter o aumento da temperatura global em 1,5°C não é apenas uma meta, é um limite”, diz o documento. (Folha)

A prefeitura de São Paulo vai implementar o esquema de tarifa zero nos ônibus da capital aos domingos. A medida passa a valer a partir do próximo dia 17, em 1.175 linhas. A gratuidade será estendida para os dias de Natal, Ano Novo e aniversário da cidade, em 25 de janeiro. A ideia é entender os efeitos da liberação das catracas no município, que tem uma tarifa no valor de R$ 4,40. A Câmara Municipal deu aval para o programa e aprovou, em primeira votação, a liberação de R$ 500 milhões para sua adoção. (Estadão)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira um plano para pessoas em situação de rua com orçamento de R$ 982 milhões. Chamado de Plano Ruas Visíveis, o programa será desenvolvido a partir de sete temas: Assistência Social e Segurança Alimentar; Saúde; Violência Institucional; Cidadania, Educação e Cultura; Habitação; Trabalho e Renda; e Produção e Gestão de Dados. Ao falar sobre a medida, Lula responsabilizou o Estado pela existência de pessoas nessas condições e pediu mais atenção para o tema nas eleições municipais de 2024. (Poder360)

Um dos pontos mais importantes e esperados na Cúpula do Clima da ONU, a eliminação de combustíveis fósseis não consta no rascunho de um acordo da COP28 divulgado nesta segunda-feira. A versão final do documento ainda está sendo negociada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, pelos mais de 200 países presentes no evento que segue oficialmente até esta terça-feira. Apesar de não haver menção ao fim dos combustíveis poluentes, o texto destaca a necessidade de reduzir significativamente as emissões de gases do efeito estufa, e propõe medidas, como triplicar a capacidade de energia renovável globalmente, reduzir as emissões não relacionadas ao CO2, como o metano, além de incentivar a eliminação gradual de subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis. (g1)

Durante um painel da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28), a Noruega realizou uma doação de R$ 245 milhões ao Fundo Amazônia. O anúncio foi feito na presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Andreas Bjelland Eriksen, nesta segunda-feira. O país escandinavo não investia no fundo desde 2018, quando decidiu pausar os repasses por conta da política ambiental do governo Bolsonaro. “Agora, como reconhecimento de resultados das fortes ambições do Brasil, estou muito feliz de anunciar que nós vamos recomeçar”, afirmou Eriksen. Com o novo aporte, o fundo acumula R$ 1,1 bilhão em doações. (UOL)

Os países participantes da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP28) aprovaram oficialmente, nesta segunda-feira, Belém, no Pará, como a sede da COP30, em 2025. Para o ano que vem, Baku, no Azerbaijão, foi escolhida para receber a COP29. A capital paraense era candidata única, depois que o Brasil lançou a proposta, em 2022, e foi escolhida pelos países da América Latina e Caribe, em maio deste ano. Essa será a primeira COP realizada em uma cidade amazônica. Com as novas escolhas, três países que são grandes produtores de petróleo sediarão a cúpula do clima em sequência. (CNN Brasil)

O governo de Alagoas anunciou nesta segunda-feira que vai desapropriar a área da Braskem que estende por cinco bairros da capital, Maceió, após o colapso no domingo de parte da mina 18. A área havia sido repassada em 2020 à empresa, que pagou uma indenização à prefeitura e não podia construir no terreno. O governador Paulo Dantas (MDB) pediu ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) uma avaliação dos danos causados pelo desabamento e pretende transformar a área desapropriada, de 3km2 em um parque ambiental. (UOL)

O Enem 2023 vai ser aplicado nestas terça e quarta-feira para mais de 90 mil alunos que não puderam prestar os exames em novembro. Segundo o Inep, responsável pela prova, 84.169 alunos prestarão o Enem PPL, para a adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade. Outros 9.451 terão a reaplicação por outros motivos, incluindo razões médicas e por terem sido designados no mês passado para locais de prova distantes até 30 quilômetros de suas residências. O gabarito oficial será divulgado no dia 27 de dezembro no portal do Inep. (Folha)

O mistério envolvendo o desaparecimento de Manuela Cohen, 17 anos, em Washington, completa 20 dias. Após comunicar-se brevemente via mensagem de texto, indicando estar em Baltimore e segura, a jovem não deu mais notícias. Os pais, descontentes com a resposta policial, contrataram detetive particular para acelerar investigações. A família relata que as autoridades tratam o caso como uma fuga adolescente. A polícia americana, alegando desafios legais, limitou-se em examinar dispositivos eletrônicos. Sofia, mãe de Manuela, lamenta o tratamento que percebe como indiferença, descrevendo o desaparecimento como mais do que uma fuga. Manuela lutava contra a depressão e o uso de fentanil, uma droga sintética, que resultou em overdose em março. O temor da família é o envolvimento da jovem com o fentanil. (Folha)