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Instituto da USP descobre tamanho de megalago pré-histórico, o maior já registrado

O Instituto Oceanográfico (IO) da USP deu uma contribuição imensa à humanidade. Liderados pelo romeno Dan Valentin Palcu, pós-doutorando da instituição, cientistas desvendaram o tamanho do maior lago do mundo, o megalago Paratethys. Ele existiu há cerca de 10 milhões de anos com uma área, no auge, que chegava a 2,8 milhões de metros quadrados. A descoberta se deu com base em datação a partir de magneto-estratigrafia – técnica que aplica em rochas as inversões de campo magnético da terra para desvendar idades pré-históricas. Com o feito, o megalago entrou para o Guinness, o livro dos recordes, como a maior lâmina de água doce de todos os tempos.

Recorde: terremoto de 6,6 é registrado na Região Norte do país

O Brasil teve neste fim de semana o maior terremoto registrado em sua história. Ocorrido no Amazonas por volta das 18h31 do sábado (16h31 no horário local), o tremor de terra chegou a 6,6 pontos na escala Richter e foi registrado pelos serviços geológicos dos EUA e da China. Apesar da alta pontuação na medição, o terremoto se deu a quase 615 km de profundidade, o que o torna quase impossível de ser sentido na superfície. O tremor é reflexo da movimentação tectônica próxima à Cordilheira dos Andes, onde há intensas e diversas atividades sísmicas. 

Casos de dengue dobram no Brasil em 2024; país começa a vacinar população

O Brasil passa por um momento crítico: em 2024, o país percebe uma explosão nos casos confirmados de dengue, sendo os quase 56 mil diagnósticos nas duas primeiras semanas de janeiro mais que o dobro dos 22 mil registrados no mesmo período do ano passado. Seis mortes em decorrência da doença foram computadas, enquanto em 2023 oito pessoas já haviam morrido pela doença transmitida pelo Aedes Aegitpy nessa época. O principal foco de preocupação para o Ministério da Saúde é o Rio, onde mais de quatro mil pessoas foram infectadas (em 2023, eram 556 casos). 

Onda de frio extremo deixa ao menos 50 mortos nos EUA

Uma onda de frio que assola os Estados Unidos desde o dia 12 de janeiro voltou a provocar destruição e mortes no país. Já são pelo menos 50 óbitos registrados oficialmente em função das baixas temperaturas, mas o número pode chegar a 80, de acordo com dados da TV CBS. As temperaturas devem chegar a -30ºC ainda neste fim de semana em algumas regiões, e o fornecimento de energia foi interrompido em diversas regiões, com destaque para o estado de Oregon, estradas estão danificadas e só na segunda-feira os termômetros devem voltar a certa normalidade e marcar 0ºC. 

Brasil ganha primeira medalha na história dos Jogos de Inverno da juventude

O sábado começou de forma especial para o jovem Zion Bethonico, de apenas 17 anos, e agora o primeiro medalhista brasileiro da história dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. Zion conquistou o bronze no snowboard cross depois de um início em ritmo lento, mas com vitórias nas quatro últimas baterias da disputa. Com o terceiro lugar, Bethonico honrou o legado familiar: a vaga pela qual está em Gangwon, na Coreia do Sul, foi conquistada pela irmão mais velho, Noah, que não pôde competir porque bateu a idade máxima para a disputa da competição. (O Globo)

Rio tem menor taxa de mortes violentas desde 1991

O número geral de mortes violentas — a soma de registros de homicídio doloso, morte em confronto com a polícia, roubo seguido de morte (latrocínio) e lesão corporal seguida de morte — caiu 5% no estado do Rio de Janeiro em 2023, atingindo o menor índice desde 1991. Os casos de homicídio tiveram um aumento de 7,3%, de 3.059 para 3.283, mas, em geral, o número de mortes diminuiu. Destaca-se a queda da letalidade policial: em 2022, foram 1.330 mortos em confrontos com as polícias (quase 111 mortos mensalmente por agentes do Estado) frente a 869 no ano passado. A instalação de câmeras corporais nas tropas, treinamento adequado e mudanças nas diretrizes da Polícia Militar (PMERJ) são apontados por especialistas como fatores cruciais para a queda.

Chuvas no interior de SP deixam três mortos; no verão, já foram nove as vítimas no estado

As fortes chuvas que aconteceram nas últimas 24 horas fizeram três vítimas fatais no interior de São Paulo: duas mulheres em Limeira e uma em Sorocaba. Desde o começo do verão, já foram nove os mortos no estado por conta de chuvas. Na tempestade dessa sexta-feira, 11 municípios foram atingidos. Foram registradas 179 quedas de árvores e 28 pessoas ficaram desalojadas. Dois hospitais de Sorocaba foram tomados pela água e o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) decretou estado de calamidade. As três mortes foram relacionadas a ocorrências com automóveis. Em Sorocaba, uma idosa de 74 anos estava num carro que foi arrastado pela enxurrada. Em Limeira, uma mulher de 35 anos tentou evitar que o veículo fosse levado pelas águas e acabou caindo embaixo do automóvel. Sua mãe, de 70 anos, ao tentar salvá-la, acabou se afogando também. A previsão para os próximos dias é de mais chuva no estado de São Paulo e em mais áreas do Sudeste. (g1)

Queimadas no Brasil destroem área do tamanho do Uruguai em 2023

O Brasil perdeu 17,3 milhões de hectares para as queimadas em 2023, uma alta de 6% frente ao ano anterior, segundo a plataforma Monitor do Fogo do MapBiomas. A área destruída pelas chamas no ano passado corresponde a aproximadamente 2% do território brasileiro, uma extensão equivalente ao Uruguai. Segundo o MapBiomas, o pico ocorreu entre setembro e outubro, quando 4 milhões de hectares foram consumidos em cada mês. A Amazônia foi o bioma mais afetado, com 1,3 milhão de hectares queimados em dezembro, um aumento de 463% em comparação ao mesmo mês de 2022. A coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar, explica que o El Niño desempenhou um papel importante no aumento dos incêndios, ao elevar as temperaturas e deixar a região amazônica mais seca, criando condições favoráveis à propagação do fogo. (Globo)

Japão se torna quinto país a pousar na Lua

O Japão conseguiu pousar sua sonda SLIM na Lua por volta das 12h20, no horário de Brasília, desta sexta-feira, segundo afirmação da agência espacial japonesa Jaxa. O módulo não-tripulado teve um problema na descida e não está conseguindo gerar energia por meio dos painéis solares, utilizando apenas as baterias, que devem durar apenas horas. Apesar do imprevisto, o veículo está se comunicando com a Terra. O objetivo da missão é fazer o pouso mais preciso já realizado, mas a Jaxa levará cerca de um mês para descobrir se atingiu a meta. Este é o quinto país a alcançar o feito histórico de alunissar. Antes, apenas Estados Unidos, Rússia (enquanto União Soviética), China e Índia pousaram com sucesso no satélite terrestre. (g1)

Pesquisa revela grande quantidade de gelo sob a superfície de Marte

A hoje inóspita superfície de Marte esconde segredos que só estamos começando a desvendar. Uma pesquisa comandada pelo Instituto Smithsonian, nos EUA, confirmou a existência de gigantescos depósitos de gelo a 2,5 quilômetros de profundidade na região equatorial do planeta. Com 3,7 quilômetros de espessura, essa geleira soterrada tem um volume de água equivalente ao do Mar Vermelho, na Terra. Os primeiro sinais de gelo subterrâneo na região foram obtidos em 2007, e desde então cientistas vêm usando técnicas como radares para terem uma medição mais precisa. Embora seja inacessível devido à profundidade, o gelo descoberto levanta a possibilidade de haver outras formações do mesmo tipo mais próximas da superfície, que poderiam ser exploradas por robôs ou mesmo astronautas. (Science Alert)