Política

Prefeito de Taboão da Serra é alvo de ataque a tiros

Prefeito e candidato à reeleição de Taboão da Serra (SP), José Aprígio da Silva (Podemos) sofreu um ataque a tiros nesta sexta-feira. Ele estava em um carro blindando, visitando bairros atingidos pelas chuvas da semana passada, que deixaram até 91 mil pessoas sem luz na cidade. Segundo a prefeitura, Aprígio foi atingido na região do ombro enquanto trafegava por um trecho da rodovia Regis Bittencourt que foi municipalizado, a caminho de uma entrevista na sede da administração municipal. A polícia investiga o caso e ainda não há informação sobre a motivação do ataque. O prefeito recebeu os primeiros socorros na Unidade de Pronto Atendimento Akira Tada, em Taboão da Serra, e depois foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde segue cuidados médicos. Aprígio disputa o segundo turno contra Engenheiro Daniel (União Brasil), que terminou a primeira rodada com 48,98% dos votos válidos. O prefeito recebeu 25,93%. (Folha)

Hamas diz que reféns não serão libertados até que ocupação de Gaza termine

O Hamas, que confirmou nesta sexta-feira a morte de seu líder Yahya Sinwar, afirmou que não libertará os reféns israelenses até que Israel se retire completamente da Faixa de Gaza e os prisioneiros palestinos sejam libertados. A afirmação foi feita por Khalil Al Hayya, alto funcionário do Hamas que atuou como negociador-chefe por um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns, em discurso televisionado. “Lamentamos pelo grande líder, o mártir Yahia Al Sinwar que morreu como um herói, segurando sua arma, enfrentando o Exército de ocupação até o fim da sua vida.” O presidente americano, Joe Biden, reconheceu que a morte de Sinwar por si só não resolverá imediatamente a situação. “Achamos que há um caminho para a paz. Vai ser difícil. Mas estamos todos na mesma página”, disse o democrata após reunião em Berlim com os líderes de Alemanha, França e Reino Unido. “Acreditamos que existe a possibilidade de trabalhar para um cessar-fogo no Líbano. E será mais difícil em Gaza”, prosseguiu. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na quinta-feira que, apesar da execução do arquiteto dos ataques de 7 de outubro do ano passado, a guerra não acabou. (CNN)

Putin não virá à cúpula do G20 após mandado de prisão do TPI

Vladimir Putin disse à CNN Brasil que não virá à cúpula do G20, no Rio de Janeiro, em novembro. O presidente russo é alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional por supostos crimes de guerra durante a operação russa na Ucrânia. Por ser signatário do Tratado de Roma, o Brasil seria obrigado a respeitar a decisão do TPI e prender o líder russo no momento em que ele chegasse ao solo brasileiro. O procurador-geral ucraniano, Andriy Kostin, chegou a fazer um apelo para que o Brasil prendesse Putin caso ele viesse ao encontro. “Tenho uma relação amigável com Lula. Eu iria lá de propósito? Para violar a operação desse fórum? Para arruinar o fórum?”, indagou. “Por que faríamos isso? Somos adultos. Vamos achar uma pessoa na Rússia que possa representar os interesses da Rússia no Brasil.” Ele questionou, em uma entrevista coletiva hoje, a legitimidade do TPI, criado em 2002. “O respeito por uma entidade que não é universal ou independente é muito baixo.” (CNN Brasil)

Comissão recebe mais duas denúncias contra Silvio Almeida por assédio sexual

Silvio Almeida é acusado de assédio sexual em mais dois casos que chegaram à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Já há relatoras designadas para as novas denúncias contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, demitido um dia após os primeiros relatos serem noticiados pelo Metrópoles, em setembro. A defesa de Almeida informou que “não há qualquer procedimento” que tenha sido comunicado formalmente aos advogados e, por isso, nada tem a dizer. A Casa Civil confirmou que há novas acusações, mas disse que os procedimentos estão sob sigilo. (Folha)

Lula sobe o tom com casas de apostas

Análises: execução de Sinwar é oportunidade, mas não garante fim de conflitos

Thomas L. Friedman: “A morte de Sinwar, por si só, não é condição suficiente para pôr fim à guerra em Gaza e colocar israelenses e palestinos no caminho para um futuro melhor. Sim, Sinwar e o Hamas sempre rejeitaram uma solução de dois Estados e estiveram empenhados na destruição violenta do Estado judeu. Mas, embora sua morte fosse necessária para que o próximo passo fosse possível, nunca seria tudo. A condição suficiente é que Israel tenha um líder e uma coalizão governamental pronta para aproveitar a oportunidade que a morte de Sinwar criou”. (New York Times)

Datafolha indica que Nunes tem 51% e Boulos, 33%

Apesar de ter dominado o debate político nesta semana, o apagão não mudou de forma significativa a disputa pela prefeitura de São Paulo. Pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira mostra que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) mantém a liderança neste segundo turno com 51% das intenções de voto, enquanto o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 33%. Na semana anterior, Nunes tinha 55% e Boulos, os mesmos 33%. O recuo do atual prefeito levou a um aumento da taxa e brancos e nulos, que passou de 10% para 14%, enquanto os indecisos se mantiveram em 2%. Já a rejeição de Nunes oscilou de 37% para 35% e a de Boulos passou de 58% para 56%. A margem de erro é de três pontos percentuais para cima ou para baixo. (Folha)

PGR aponta vínculo entre plano de golpe de Bolsonaro e 8 de Janeiro

Pela primeira vez, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou, em manifestação no inquérito da Polícia Federal que apura a discussão de um plano golpista por aliados de Jair Bolsonaro (PL), um vínculo entre essas articulações e os atos de 8 de janeiro de 2023, conta Aguirre Talento. “Os elementos de convicção até então colhidos indicam que a atuação da organização criminosa investigada foi essencial para a eclosão dos atos depredatórios ocorridos em 8.1.2023”, escreveu Gonet em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal em junho. Ele também indicou à Corte que os acusados pelo plano de golpe poderão ser cobrados a ressarcir os prejuízos de R$ 26 milhões provocados pela destruição do patrimônio público. A PF deve concluir o inquérito até o fim deste ano e Gonet será o responsável por decidir se apresenta denúncia ao STF sobre os fatos investigados. As defesas dos investigados alegam que a discussão de um documento sobre novas eleições não configura crime por não ter sido colocado em prática, não havendo relação disso com o 8 de Janeiro. (UOL)

Líder do Hamas é morto em encontro surpresa com forças israelenses

Yahya Sinwar, líder do Hamas e um dos principais responsáveis pelo ataque de 7 de outubro do ano passado, está morto. O governo de Israel confirmou que ele foi executado nesta quinta-feira pelo Exército em Gaza. “Hoje o mal sofreu um duro golpe, mas a tarefa que temos pela frente ainda não está concluída”, afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “Às queridas famílias dos reféns, digo: este é um momento importante na guerra. O regresso dos nossos reféns é uma oportunidade para alcançar todos os nossos objetivos e de deixar o fim da guerra mais próximo.” Sinwar estava à frente do Hamas desde 2017 e acredita-se que foi o principal arquiteto dos ataques terroristas que mataram 1.200 pessoas em Israel há um ano. Ele estava em um prédio em Rafah, no Sul de Gaza, e foi encontrado por acaso em uma operação de rotina do Exército israelense, de acordo com fontes. Os soldados de Israel trocaram tiros com combatentes do Hamas perto do edifício e Sinwar foi encontrado no local com outros comandantes do grupo terrorista. Não está claro se ele morava no prédio ou se estava de passagem. O desafio agora é resgatar os 97 reféns que seguem com os palestinos. Autoridades israelenses temem que combatentes do Hamas possam vingar a morte de Sinwar executando os prisioneiros ainda detidos no enclave. Além de Sinwar, Israel já matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em julho, e o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute, em setembro. (Politico)

Manuela D’Ávila anuncia que está sem partido após 25 anos no PCdoB

Na noite desta quarta-feira (16), durante um evento promovido pelo Instituto Conhecimento Liberta (íntegra), a ex-deputada federal Manuela D'Ávila revelou que, após 25 anos, está sem filiação partidária. “Eu não sou uma mulher sem partido por opção, eu sou por falta de opção, por falta de condições de qual caminho seguir”, afirmou Manuela em um debate que tratava sobre o rumo político da esquerda, com a presença de diversas figuras públicas ligadas ao campo progressista. Manuela foi uma notável liderança do PCdoB e, ao longo de sua carreira, desempenhou diversos papéis de destaque na política nacional, tendo sido vereadora, deputada federal e candidata à vice-presidência na chapa de Fernando Haddad, em 2018. (Zero Hora)