Política

Campanha de Trump prepara ataque a Harris, caso Biden desista da corrida

A campanha de Donald Trump está organizando uma grande campanha de ataque à vice-presidente Kamala Harris na hipótese de o presidente Jo Biden desistir da corrida à Casa Branca. Entre as ações estão uma série de anúncios com foco na atuação de Harris na vice-presiência e na Califórnia, de acordo com pessoas que foram brifadas para a campanha.

Convenções partidárias pelo país mostram cenário aberto nas capitais

As convenções partidárias para as eleições municipais começam hoje e o cenário ainda é de indefinição em muitas capitais. Há prefeitos que buscam a reeleição que não decidiram ainda quem será o vice, como no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e disputas, como a de São Paulo, em que partidos podem retirar pré-candidaturas e anunciar apoios que mexem no xadrez local. O prazo para os partidos deliberarem sobre coligações, definirem chapa e a lista de candidatos a vereador vai até 5 de agosto, cinco dias antes do prazo limite para registrarem os nomes na Justiça Eleitoral.

Israel bombardeia o Iêmen em resposta a ataque de Houthis em Tel Aviv

Jatos israelenses bombardearam instalações petrolíferas no porto de Hodeidah, no Iêmen, neste sábado. O ataque é uma resposta ao ataque a drone de longo alcance, que atingiu o centro de Tel Aviv ontem.

Pesquisa mostra similaridade entre os eleitores de Lula e Bolsonaro

A pesquisa “A Cara da Democracia”, feita pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), mostra semelhanças entre eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pautas conservadoras, com aproximação especialmente na agenda de segurança pública. A similaridade de posições na maioria dos temas dá mostra de que a polarização política não condiciona a visão dos brasileiros em questões de costumes.

Lula fala de eleições na Venezuela

Um dia depois de o presidente da Venezuela ter afirmado que pode haver um "banho de sangue" no país caso ele não saia vitorioso das eleições, o presidente Lula declarou: "eles que elejam o presidente que quiserem", em cerimônia de anúncio de investimento em obras na Via Dutra e Rio-Santos. Os venezuelanos irão escolher um novo presidente no dia 28 de julho. A votação é crucial para determinar o restabelecimento da democracia, pois muitos analistas questionam se Nicolás Maduro irá aceitar o resultado das urnas. (Correio Brasiliense, G1 e NY Times)

Desistência sob pressão em 2015 faz Biden querer se manter na disputa

Para ler com calma. A insistência de Joe Biden em se manter na campanha pela reeleição não é baseada somente na crença na vitória ou na teimosia. Há uma dose de rancor. Em 2015, meses após a morte de seu filho Beau, ele anunciou que não disputaria, como seria natural para o vice-presidente, a indicação democrata às eleições do ano seguinte. Por fora, um gesto de desprendimento. Por dentro, a capitulação às pressões da cúpula do partido em favor de Hillary Clinton, que acabou derrotada por Trump. Biden, dizem pessoas próximas, não quer se deixar dobrar novamente. (New York Times)

Biden dá sinais de que não pretende desistir

Em meio a pressões generalizadas dentro do próprio Partido Democrata para que retire a candidatura à reeleição, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dá sinais de que pretende continuar na disputa. Em isolamento por conta da covid-19, o político de 81 anos, anunciou que pretende retomar na próxima semana os eventos de campanha para “continuar a expor a ameaça” que Donald Trump e seu plano de governo representam. Ele apelou à unidade da legenda, afirmando que “juntos, como partido e como nação, podemos e vamos derrotá-lo na urnas”. Jen O’Malley Dillion, chefe da campanha democrata, reconheceu que o apoio interno ao presidente diminuiu, mas afirmou ainda haver “caminhos para a vitória. (AP)

Lula reage a Maduro e diz que Venezuela ‘elege quem quiser’

Normalmente tímido nas críticas ao regime de Caracas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu à ameaça de Nicolas Maduro de um “banho de sangue” uma “guerra civil”, caso não seja reeleito no pleito do próximo dia 28, dizendo que os cidadãos da Venezuela “elegem o presidente que eles quiserem”. A radicalização do discurso de Maduro tem colocado Lula em uma situação delicada. Ao mesmo tempo em que cobra eleições limpas no país vizinho, ele não quer se indispor com o aliado. “Por que que eu vou querer brigar com a Venezuela, com a Nicarágua, com a Argentina?”, questionou Lula, juntando em um mesmo balaio outro aliado acusado de atitudes ditatoriais, o nicaraguense Daniel Ortega, e um desafeto, o argentino Javier Milei. (UOL)

Drone do Iêmen ataca prédio residencial em Israel

Em Tel Aviv, um drone cheio de explosivos foi lançado pelos rebeldes Houthis, do Iêmen, em um prédio residencial na madrugada israelense. Um homem de 50 anos morreu, atingido por estilhaços, e outras oito pessoas ficaram feridas. A vítima fatal trabalhava em um hotel ao lado do prédio atingido. O drone, de origem iraniana, havia sido identificado, mas por falha humana não foi abatido. Existe a suspeita, ainda não confirmada, de que o drone tinha como alvo principal a embaixada dos Estados Unidos na cidade, que fica na mesma região. Vídeos e registros nas redes sociais mostram como o drone voava em baixa altitude. (Times of Israel)

Tribunal de Haia ordena desanexação de terras na Palestina

Em decisão histórica, a Corte Internacional de Justiça de Haia, chegou a conclusão de que Israel anexou territórios, confiscou ativos e exerceu controle sobre a população da Cisjordânia, em Gaza e na parte oriental de Jerusalém. Os juízes da Corte ainda pontuaram que foi cometida discriminação contra a população desses territórios, com isso, Israel deveria deixar as terras ocupadas, interromper a política de assentamentos, providenciar reparação às vítimas, extinguir leis segregacionistas, além de que outros países não devem ajudar a promover as anexações de territórios palestinos. O Tribunal tomou a decisão com base em provocações de diversos países, inclusive anteriores aos ataques do Hamas em 7 de outubro, que geraram a resposta considerada desproporcional de Israel pela Comunidade Internacional. (UOL)