Em primeiro discurso após desistência de Biden, Kamala enaltece o presidente
Diante de membros do Congresso, da administração Biden e de atletas universitários campeões na última temporada, Kamala Harris fez seu primeiro discurso, nesta segunda-feira, após o presidente democrata desistir da corrida eleitoral e indicá-la para o seu lugar. A vice-presidente disse que Joe Biden está “muito melhor” em sua recuperação da Covid-19 e, logo no início de seu pronunciamento no jardim da Casa Branca, declarou: “Quero dizer algumas palavras sobre nosso presidente: o legado de realizações de Biden nos últimos três anos é inalcançável na história moderna [dos Estados Unidos]. Em um mandato, ele superou o legado da maioria dos presidentes que tiveram dois mandatos”, disse Kamala em breve fala de cinco minutos. Ela também enalteceu Biden por seu “grande coração” e “amor pelo nosso país”, e disse que os americanos são “profundamente agradecidos por seu serviço à nação”. (Meio)
Kamala faz sucesso com dancinhas e memes nas redes sociais
Em uma campanha presidencial na qual os dois candidatos eram vistos como velhos demais para o cargo, a vice-presidente Kamala Harris, favorita para substituir Joe Biden, surge com grande potencial de comunicação entre os jovens – e já começou a ganhar apoiadores no TikTok com centenas de vídeos virais. Ela não tem uma conta oficial nesta rede social, mas nem precisa, pois seus fãs fazem o trabalho de editar e postar os vídeos, e vários têm atraído atenção para a provável candidata. Em um dos mais recentes, Kamala “prevê” que se tornará presidente ao consultar uma bola de cristal. Mas nenhum, até o momento, fez tanto sucesso quanto ela dançando na chuva em 2020 (já são 5,2 milhões de visualizações). Seu potencial para conquistar a internet atravessa as redes sociais. No Instagram, horas antes de Biden retirar sua candidatura, Kamala compartilhou uma entrevista feita por uma estudante de 13 anos. A vice-presidente conta na conversa que malha todos os dias e que adora cozinhar para sua família aos domingos. (Meio)
Kamala Harris tem apoio de líderes democratas de todos os estados americanos
Lideranças do Partido Democrata de todos os estados dos Estados Unidos já anunciaram apoio à candidatura de Kamala Harris à presidência. Na carta de renúncia à candidatura, o próprio Biden apoiou sua vice para concorrer em seu lugar, mas outros democratas de peso, como Barack Obama e Nancy Pelosi, ainda não a endossaram publicamente. Em teleconferência, os líderes estaduais apoiaram Harris como líder da chapa democrata e não houve voto contrário, apenas abstenções com justificativas de procedimentos internos. Ken Martin, presidente da Associação de Comitês Estaduais Democratas, destacou Kamala Harris como uma política com histórico de vitórias em temas como liberdade reprodutiva, controle de armas, proteção climática, reforma da justiça e economia. Agora, o Comitê de Regras do Partido Democrata se reunirá na próxima quarta-feira (24) para definir o processo de escolha, que será formalizado na Convenção Nacional Democrata no mês que vem, em Chicago. (Valor)
As últimas semanas de Biden em 90 segundos
Desde o debate desastroso na CNN, o presidente Joe Biden enfrentou três das semanas mais duras de sua longa carreira política. Tentando provar a cada dia sua capacidade para um novo mandato de quatro anos, o democrata sucumbiu aos questionamentos públicos e pedidos de desistência de seu próprio partido. Veja em 90 segundos os momentos mais marcantes dos últimos dias. (BBC)
55 curiosidades sobre Kamala Harris
Você conhece Kamala Devi Harris? Ela nasceu em Oakland no dia 20 de outubro de 1964. É a mais velha dos dois filhos de Shyamala Gopalan, uma pesquisadora de câncer da Índia, e Donald Harris, um economista jamaicano, que se separaram quando ela tinha sete anos. Seus pais se conheceram em Berkeley, Universidade da Califórnia, enquanto faziam pós-graduação. Foram ativos no campus universitário no movimento por direitos civis. Kamala participou de seus primeiros protestos em um carrinho de bebê. Ela visitou a Índia quando criança e foi muito influenciada por seu avô, um alto funcionário do governo que lutou pela independência do país, e também pela avó, ativista que viajava pelo interior educando mulheres pobres sobre métodos contraceptivos. Veja uma lista com 55 fatos sobre a vice-presidente dos Estados Unidos, provável candidata do Partido Democrata. (Politico)
Ministro do TSE ligado a Bolsonaro encerra mandato em setembro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) duas vezes e inelegível até 2030, ainda tem esperança de reverter seu quadro na corte eleitoral, mas não poderá mais contar com Raul Araújo, que votou para absolvê-lo nos dois processos em que foi vencido por 5 votos a 2. O ministro deixará o tribunal eleitoral em setembro, após decisões polêmicas nas eleições de 2022, quando, por exemplo, proibiu manifestações políticas no festival de música Lollapalooza. Atualmente, o TSE tem sete ministros titulares, quatro deles com posicionamentos conservadores na política: o próprio Raul Araújo, os dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) indicados por Bolsonaro e que chefiarão o TSE em 2026 - como presidente e vice, respectivamente -, Kássio Nunes Marques e André Mendonça, e Isabel Gallotti. Com a saída de Araújo, Antonio Carlos Ferreira, indicado ao STJ pela ex-presidente Dilma Rousseff, será efetivado como titular. (Globo)
Biden desiste da corrida presidencial
Depois de intensa pressão dos democratas, o presidente Joe Biden anunciou via redes sociais que não vai mais concorrer à reeleição nos Estados Unidos.
STF ignora Lei de Acesso e omite dados de viagens de ministros
O Supremo Tribunal Federal (STF) omitiu dados sobre viagens dos ministros da corte em pedidos feitos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação. Sob o comando do ministro Luís Roberto Barroso, o tribunal disse não ter informações sobre eventos internacionais que tiveram a presença dos integrantes do órgão. O Supremo ainda indicou para pesquisa uma página com dados desatualizados sobre despesas com servidores.
No primeiro comício após atentado, Trump deixa de lado discurso de união nacional
Ao lado de JD Vance, escolhido vice na convenção republicana, o ex-presidente Donald Trump fez o primeiro comício após o atentado do fim de semana passado. Em Grand Rapids, Michigan, no sábado, o candidato deixou de lado o discurso de união nacional que adotou após a tentativa de assassinato, distribuindo insultos contra o presidente Joe Biden, sua vice Kamala Harris e a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi. Ele também, zombou das brigas internas do partido Democrata em relação à candidatura de Biden.