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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela não divulgou o total de votos nem as atas eleitorais do pleito de domingo, a despeito do fim, nesta quinta-feira, do prazo legal de 72 horas para que a totalização seja tornada pública. O prazo para as atas seria maios, mas o conselho as havia prometido para hoje. Países como Brasil, Colômbia e México cobram a divulgação desses dados para avaliar o reconhecimento ou não do resultado das eleições. Na madrugada de segunda-feira, o CNE declarou a vitória do presidente Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, sem apresentar qualquer detalhamento.

Um dia depois do assassinato em Teerã do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, Israel anunciou nesta quinta-feira ter matado no mês passado Mohammed Deif, principal comandante militar do grupo extremista islâmico. Considerado um dos artífices dos atentados de 7 de outubro, Deif foi morto em um bombardeio a um campo de refugiados no sul da Faixa de Gaza. O ataque, um dos mais intensos da invasão israelense ao território palestino, deixou cerca de 90 mortos, incluindo outro comandante militar do Hamas, Rafe Salama.

O ex-presidente americano Donald Trump atacou nesta quarta-feira a identidade racial de sua provável rival na disputa pela Casa Branca, a vice-presidente Kamala Harris, afirmando que ela se tornou negra há alguns anos, mudando de repente. Em um evento de jornalistas negros, ele foi questionado por uma repórter por que os eleitores negros deveriam considerar apoiar um candidato com histórico de ataques racistas a rivais políticos. E ele respondeu: “Ela sempre foi de origem indiana e estava apenas promovendo a herança indiana. Eu não sabia que ela era negra até alguns anos atrás, quando ela se tornou negra. E agora ela quer ser conhecida como negra. Então, eu não sei, ela é indiana ou negra?”, indagou. A mãe da democrata era indiana e seu pai jamaicano e ambos imigraram para os Estados Unidos. Kamala nasceu em Oakland e frequentou a Howard University, uma universidade historicamente negra. (CNN)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou nesta quarta-feira um recurso à Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça para que faça uma auditoria e trate desse “ataque ao processo eleitoral e essa tentativa de golpe de Estado”, para “esclarecer tudo”. Ele garantiu que seu partido está pronto para apresentar todas as atas da votação que estão em seu poder. “Disse à Câmara Eleitoral que estou disposto a ser convocado, interrogado, em todas as suas partes, investigado pela Câmara Eleitoral como candidato presidencial vencedor das eleições de domingo e presidente”, afirmou. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, Maduro venceu com 51,2% dos votos. A oposição, no entanto, contesta o resultado e cobra a divulgação das atas de votação, assim como boa parte da comunidade internacional. (El Universal)

Em pronunciamento à nação nesta quarta-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país desferiu “golpes esmagadores” nos seus inimigos nos últimos dias.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, emitiu uma ordem de ataque direto a Israel em retaliação ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. Três autoridades iranianas que pediram o anonimato disseram ao New York Times que a ordem foi dada em uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional na manhã desta quarta-feira, pouco depois do anúncio da execução do palestino, que o Irã e o Hamas creditaram a Israel. O Estado judeu, que está em guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, não reconheceu nem negou o ataque que matou Haniyeh, que estava em Teerã para a posse do novo presidente iraniano.

O governo brasileiro condenou “veementemente” o assassinato do líder político do do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã. Em nota, o Itamaraty afirmou que atos de violência dificultam a busca por estabilidade no Oriente Médio e a solução do conflito na Faixa de Gaza. Também criticou o que chamou de “desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas”. No texto, o ministério das Relações Exteriores defende “conter o agravamento das hostilidades” e reitera pedido de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza “para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio”.

Enquanto o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela não apresenta as atas de votação por urna, a oposição vem publicando na internet atas para consulta. O site foi anunciado na segunda-feira pela líder oposicionista María Corina Machado e permite que pessoas com documentos de identidade venezuelanos consultem os boletim de seus locais de votação. “Temos 73,20% das atas e com esse resultado nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia”, disse ela. Não há informação de como esse material foi processado nem é possível confirmar sua autenticidade. Para isso, será necessário comparar seus códigos de segurança com as atas oficiais que o CNE ainda não divulgou. (CNN Brasil)

Subiu de 45% para 47% a aprovação do governo Lula medida pela pesquisa PoderData. Embora seja uma oscilação dentro da margem de erro, a aprovação voltou a superar numericamente a taxa de desaprovação, de 43%. A administração petista nunca mais conseguiu alcançar o índice de janeiro de 2023, quando 52% diziam aprová-lo e 39% afirmavam o contrário. A distância entre esses dois grupos era de 13 pontos; hoje, são apenas 4 pontos. A leve alta se deu após uma ofensiva de comunicação do presidente Lula, que concedeu oito entrevistas para rádios de várias partes do país, uma entrevista para TV e visitou 18 cidades para apoiar aliados em ano eleitoral e inaugurar ou anunciar obras. A pesquisa entrevistou 2.500 pessoas, entre 25 e 27 de julho, em 202 municípios de todos os estados. (Poder360)

Com o mundo inteiro à espera da reação iraniana à morte do líder do grupo extremista islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque aéreo em Teerã, as autoridades do país emitem sinais conflitantes. Em um primeiro momento, o aiatolá Ali Khamenei, autoridade suprema do Irã, afirmou que era “dever de Teerã” vingar o assassinato e que Israel ofereceu as bases para “uma punição dura”, e o recém-empossado presidente Masoud Pezeshkian disse que o país “vai defender sua integridade territorial e sua honra”. Mais tarde, o primeiro vice-presidente, Mohammad Reza Aref, divulgou uma nota dizendo que seu país não tem intenção de agravar a tensão no Oriente Médio.