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À medida que as tensões aumentam no Oriente Médio, os Estados Unidos enviaram um submarino com mísseis guiados à região. O secretário de Defesa, Lloyd Austin, também informou no domingo que um porta-aviões que já se dirigia para a área navegaria para lá mais rapidamente. A medida surge em resposta aos receios de um conflito regional mais amplo, após o recente assassinato de altos líderes do Hezbollah e do Hamas. Também sinaliza a determinação dos EUA em ajudar a defender Israel de qualquer ataque do Irã. Austin disse que os EUA “tomariam todas as medidas possíveis” para defenderem seu aliado. (BBC)

Donald Trump voltou ao X. Fez seu primeiro post na manhã desta segunda-feira. E isso representa uma vitória para Elon Musk, o dono do antigo Twitter, que durante meses pediu ao ex-presidente americano que voltasse à plataforma de mídia social. “Eles querem me silenciar porque nunca permitirei que silenciem vocês”, disse Trump em um vídeo de campanha postado em sua conta. “Eles não estão vindo atrás de mim. Eles estão vindo atrás de você.” Ainda nesta segunda-feira, Trump será entrevistado ao vivo por Musk no X. E o republicano seguiu com vários outros posts. “Você está melhor agora do que quando eu era presidente? Nossa economia está destruída. Nossa fronteira foi apagada. Somos uma nação em declínio”, escreveu em um deles.

O presidente Vladimir Putin prometeu “expulsar o inimigo” do território russo depois da confirmação de que as tropas ucranianas controlam dezenas de aldeias e grandes extensões de terra da Rússia desde uma incursão surpresa na semana passada. A dimensão da ofensiva de Kiev ficou mais clara nesta segunda-feira, quando Putin realizou uma reunião com autoridades locais das regiões fronteiriças, bem como com alguns dos principais agentes de segurança da Rússia.

Morreu na madrugada desta segunda-feira, aos 96 anos, o economista Antônio Delfim Netto, que foi ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, tornando-se uma das figuras civis mais influentes durante a ditadura militar. Além da passagem pela Esplanada, foi deputado federal, embaixador, professor, conselheiro de políticos à direita e à esquerda, e autor de dez livros e centenas de artigos. Ele estava internado desde o dia 5 em São Paulo, mas a causa da morte não foi divulgada.

Ataques das forças israelenses na Faixa de Gaza mataram, apenas nas últimas 48 horas, 142 pessoas, deixando outras 150 feridas. O número total de mortos na região, segundo o Ministério da Saúde palestino, subiu para 39.897, com 92.152 feridos desde outubro. Em declaração conjunta, Reino Unido, França e Alemanha pressionaram Israel nesta segunda-feira por um acordo de cessar-fogo. Assinada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, pelo chanceler alemão, Olaf Scholz e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a carta também pede ao Irã e seus aliados que não ataquem Israel para evitar um aumento ainda maior da tensão, que atingiu seu nível máximo após o bombardeio israelense em Teerã que matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. A declaração endossa a mais recente iniciativa de Estados Unidos, Catar e Egito para intermediar um acordo pelo fim da guerra em Gaza. “A luta deve terminar agora, e todos os reféns ainda detidos pelo Hamas devem ser libertados. O povo de Gaza precisa de entrega e distribuição urgente e irrestrita de ajuda”, diz o documento. (Guardian)

Israel ampliou as ordens de evacuação em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, na noite deste domingo, forçando dezenas de milhares de palestinos a partir no escuro, enquanto as explosões dos bombardeios de tanques ocorrem ao seu redor. Os militares israelenses disseram que estão atacando militantes do Hamas que usavam a área para realizar ataques e disparar foguetes. No sábado, um ataque aéreo israelense a uma escola onde palestinos deslocados estavam abrigados na Cidade de Gaza matou ao menos 90 pessoas, segundo o serviço de defesa civil, provocando protestos internacionais. A instrução de evacuação abrangeu distritos no centro, leste e oeste de Khan Younis, tornando-se uma das maiores ordens deste tipo no conflito que já dura há 10 meses. (CNN Brasil)

Ezra Klein: “A estratégia de comunicação de Biden foi concebida para tornar Trump maior. A estratégia de Harris é torná-lo menor. ‘Esses caras são simplesmente estranhos’, disse Tim Walz e pegou. Walz inverteu a forma como os democratas falavam sobre Trump. Não faça um homem forte parecer mais forte. Faça-o parecer mais fraco. O argumento de Biden era que Trump poderia acabar com a democracia americana. O argumento de Walz é que Trump pode arruinar o Dia de Ação de Graças”. (New York Times)

Uma assessora de confiança do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem orientado a distribuição de verbas bilionárias de emendas da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Casa, com destino desconhecido por membros do próprio colegiado. Mensagens obtidas pela Folha mostram que Mariângela Fialek, que atua na liderança do PP, enviou à cúpula da comissão listas prontas de municípios que deveriam receber obras e maquinário pagos com emendas da comissão, que tem disponíveis um total de R$ 1,1 bilhão. As minutas de ofícios foram posteriormente assinadas pelo presidente da comissão, o deputado José Rocha (União Brasil-BA), e direcionadas ao Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional), que é a pasta que executa as emendas.

Dias após a surpreendente incursão ucraniana na região russa de Kursk, que se tornou um grande embaraço para o Kremlin, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que as tropas de Kiev estão lutando dentro da Rússia. “A Ucrânia está provando que realmente sabe como restaurar a justiça e garante exatamente o tipo de pressão que é necessária – pressão sobre o agressor”, disse Zelensky na noite de sábado, agradecendo a “cada unidade” das forças armadas da Ucrânia por tornar possível “empurrar a guerra para o território do agressor”.