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Em meio ao embate sobre as emendas parlamentares, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, deve se reunir com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em um almoço nesta terça-feira. Todos os ministros da Corte foram convidados para o encontro, que será a primeira tentativa de diálogo entre Legislativo e Judiciário após o plenário do STF manter a decisão do ministro Flávio Dino suspendendo o pagamento de emendas impositivas até que regras de transparência e rastreio dos recursos sejam definidas. (CNN Brasil)

Qualquer plataforma ou rede social que descumpra as leis brasileiras deve ser multada e, no limite, impedida de atuar, afirma o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Em entrevista a Guilherme Amado, o ministro evitou falar especificamente da decisão de Elon Musk de fechar a representação do X no Brasil devido a intimações de Alexandre de Moraes. “Isso acabou de acontecer e está sob apuração, não tenho informação suficiente para dizer. Pelo que li na imprensa, foi uma tentativa de se subtrair as ordens da Justiça brasileira agora no período eleitoral, com a responsabilização dos seus representantes por aqui”, disse.

A menos de três meses das eleições presidenciais, 50 mil pessoas devem se reunir em Chicago a partir de hoje, na Convenção Nacional Democrata. Desta vez, com a vice-presidente Kamala Harris já definida como candidata à Casa Branca, os democratas tentarão demonstrar unidade sobre temas importantes da campanha, e o ponto mais controverso deve ser o da guerra em Gaza. Kamala foi uma das primeiras do partido a pedir um cessar-fogo e criticar o governo Netanyahu, mas muitos manifestantes e delegados esperam uma posição política mais contundente. Há protestos contra Israel previstos para esta semana nos Estados Unidos, e o maior deles será hoje à noite, antes do discurso do presidente Joe Biden no qual ele deve defender suas realizações e falar sobre o peso dessa eleição. Enquanto isso, o governo tenta mediar as negociações de cessar-fogo entre Israel e Hamas. Após Biden se dizer “otimista”, o grupo palestino declarou que o progresso no acordo é uma “ilusão”. (BBC)

Para ler com calma. Começa nesta segunda-feira em Chicago a convenção do Partido Democrata que vai formalizar a já consolidada candidatura da vice-presidente Kamala Harris à Casa Branca, tendo o governador Tim Walz como companheiro de chapa. Além da injeção de entusiasmo que a desistência de Joe Biden deu à campanha democrata, a ascensão de Kamala marca uma virada na carreira política dela, marcada pela tentativa frustrada de ser cabeça de chapa em 2019 e por críticas a sua atuação como vice-presidente, algumas do próprio Biden. (BBC)

A incursão das forças ucranianas na região russa de Kursk pode ser mais que uma escaramuça para forçar Moscou a negociar um cessar-fogo. Segundo o presidente Volodymyr Zelenski, o objetivo é estabelecer uma “zona tampão” entre os dois países, protegendo a região de Sumy, do outro lado ucraniano da fronteira. Em uma indicação de que, de fato, não pretendem sair de Kursk tão cedo, os ucranianos destruíram uma das principais pontes que dão acesso à região e danificaram seriamente outra, o que deve tornar mais difícil uma contraofensiva de Moscou. Segundo o site de notícias russo Mash, somente um ponte na área está intacta, afunilando tanto o movimento de tropas quanto a evacuação de civis. (AP)

Não foi só Michael Jackson que mudou de cor. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao menos 42 mil candidatos que disputaram as eleições de 2020 e estão concorrendo ao pleito deste ano alteraram a declaração de cor e raça – praticamente um em cada quatro políticos registrados nas duas eleições. A maior parta, 40,4%, alterou a declaração de cor de branca para parda, o que permite ao candidato usufruir de cotas eleitorais. Mas 27,6% fizeram o caminho inverso e agora se declaram brancos, perdendo o benefício. As mudanças de pardo para preto e vice-versa não têm efeito para fins de cotas. (Folha)

Milhares de opositores venezuelanos saíram às ruas em diversas cidades do país para protestar contra o resultado das eleições que Nicolas Maduro se proclamou vencedor, alegando fraude e exigindo a vitória de Edmundo González Urrutia. A líder da oposição, María Corina Machado, juntou-se aos manifestantes em Caracas, declarando que não irão sair das ruas e que González é o verdadeiro presidente eleito. Em resposta, o regime chavista também organizou manifestações em apoio a Maduro. Enquanto isso, González Urrutia permanece escondido devido a uma investigação criminal movida pelo governo chavista. A oposição venezuelana também mobilizou protestos internacionais, refletindo a diáspora de milhões de venezuelanos. (Estadão)

Em mais um sinal de que a entrada da vice-presidente Kamala Harris na disputa pela Casa Branca embolou a campanha eleitoral nos Estados Unidos, uma pesquisa feita em parceria entre a Siena e o New York Times mostrou que ela está em empate técnico com o ex-presidente Donald Trump em quatro estados cruciais antes considerados garantidos para o republicano. Kamala aparece à frente de Trump no Arizona (50% a 45%) e na Carolina do Norte (49% a 47%) e atrás em Nevada (48% a 47%) e na Geórgia (50% a 46%). Como as margens de erro variam entre 4,4 e 4,2 pontos para mais ou para menos, a situação é indefinida nos quatro estados. Em maio, quando o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata, a mesma pesquisa mostrou Trump vencendo por 50% a 41% no Arizona, em Nevada e na Geórgia. A Carolina do Norte ficou de fora daquele levantamento. (New York Times)

A Polícia Federal prendeu neste sábado Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras, que estava foragido. Duque, condenado a 39 anos de prisão por crimes relacionados à Operação Lava Jato, foi encontrado em uma casa em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. O mandado de prisão havia sido expedido em 18 de julho pela Justiça Federal de Curitiba, mas ele não havia sido localizado até então. Após a prisão, Duque foi encaminhado ao presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Ele havia sido preso pela primeira vez em 2015 e liberado em 2020, usando tornozeleira eletrônica. (G1)

Um grupo formado por União Europeia, pelos Estados Unidos e outros 21 países cobrou, em uma declaração conjunta, nesta sexta-feira, a divulgação das atas eleitorais da Venezuela e a verificação imparcial das eleições. Brasil, Colômbia e México não assinaram o texto lido ao término da posse de Luis Abinader como presidente para um segundo mandato na República Dominicana. “Solicitamos a imediata publicação de todas as atas originais e a verificação imparcial e independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz o documento lido pelo chanceler dominicano, Roberto Álvarez. (Estadão)