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A live entre Pablo Marçal e Guilherme Boulos, prometida para as 12h de hoje, provocou uma avalanche de críticas contra o ex-coach em suas redes sociais. Muitos apoiadores de Marçal estão frustrados com a visibilidade dada a um candidato da esquerda. A reação forçou Marçal a justificar o encontro com o psolista como uma “batalha”. A “entrevista de emprego”, como tem sido chamada a transmissão, foi anunciada na quarta-feira. A ideia de Marçal era conversar com os dois candidatos, mas Ricardo Nunes (MDB) logo disse que não participaria. Com capital político de 1,7 milhão de votos na maior cidade do Brasil, o candidato derrotado do PRTB está sendo cobrado pela projeção que dará a Boulos, que está de olho nos votos da direita, dois dias antes das eleições. (Globo)

Presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que, hoje, seu partido não teria votos para vencer uma eleição presidencial e defende atrair eleitores de centro para derrotar o PT em 2026. Para ele, a ampliação do eleitorado da legenda para além da direita e da extrema direita não foge do objetivo de reforçar sua ideologia conservadora, já que a procura é por eleitores que defendam as pautas da direita. Se isso não for feito, afirma, o bolsonarismo deve ser derrotado pela esquerda na próxima eleição. “Nós temos um problema sério. O nosso adversário fez cinco presidências da República. Ou nós aumentamos a nossa base, trazendo o pessoal do centro que defende as pautas da direita, ou nós perdemos a eleição. Nós não temos voto hoje para ganhar (em 2026). Nós já perdemos a outra (eleição, em 2022). Estou tomando cuidado para trazer um pessoal que defenda a pauta da direita. O problema é o pessoal (do bolsonarismo) entender isso aí”, afirma Valdemar. Em entrevista ao Estadão, defende que Jair Bolsonaro, mesmo declarado inelegível pela Justiça Eleitoral, é a única alternativa para enfrentar Lula daqui a dois anos e aposta na inclusão de uma emenda ao projeto de lei que trata de anistia aos presos pelos ataques de 8 de Janeiro para estender o perdão ao ex-presidente. (Estadão)

A reta final do segundo turno, que acontece neste domingo, é marcada por novas pesquisas de intenção de votos. Para facilitar o entendimento e ter um panorama geral do que dizem os três principais institutos – Datafolha, Quaest e AtlasIntel — sobre a disputa em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza, reunimos esses resultados aqui. Confira!

A três dias do segundo turno, Ricardo Nunes (MDB) aparece com 49% das intenções de voto para a prefeitura de São Paulo, contra 35% de Guilherme Boulos (PSOL), segundo nova pesquisa Datafolha. A vantagem do atual prefeito é a menor registrada pelo instituto neste segundo turno, recuando de 18 pontos para 14. Outros 14% pretendem votar em branco ou nulo e 2% estão indecisos. Considerando apenas os votos válidos — sem brancos, nulos e indecisos — Nunes aparece com 58%, frente a 42% de Boulos. No primeiro turno, o emedebista conquistou 29,48% dos votos válidos, contra 29,07% do psolista. A margem de erro é de três pontos percentuais. (Folha)

O presidente Lula decidiu antecipar para esta sexta-feira seu retorno às atividades no Palácio do Planalto, onde participará da assinatura de um acordo sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015. A previsão era de que o petista retornasse ao gabinete presidencial na próxima segunda-feira, cumprindo apenas agendas no Palácio da Alvorada, em razão do tombo que levou no sábado, batendo a nuca e levando cinco pontos. Para acompanhar seu quadro, Lula será submetido a mais um novo exame de imagem nesta sexta-feira e, na sequência, irá ao Planalto para a cerimônia do acordo de R$ 167 bilhões para reparação dos danos causados pela tragédia, prevista para as 10h. O acordo foi discutido no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, onde as mineradoras Vale, Samarco e BHP negociaram com os governos federal, capixaba e mineiro. (g1)

O presidente Lula cancelou a viagem a São Paulo que estava prevista para este fim de semana, após ser aconselhado pelos médicos a evitar viagens de avião. O petista ainda se recupera de um acidente doméstico no último sábado, que resultou em um traumatismo craniano leve e um corte na cabeça. Com a desistência, o petista não participará da caminhada da campanha de Guilherme Boulos (PSOL), evento esperado na reta final da disputa eleitoral. A expectativa é de que Lula grave um vídeo ou faça uma live com o candidato para compensar e tentar consolidar seus eleitores para o aliado. Além disso, o presidente não votará em São Bernardo do Campo (SP) no segundo turno, como havia planejado. Lula completará 79 anos no domingo e passará o aniversário de forma reservada no Palácio da Alvorada, em Brasília, onde também acompanhará os resultados das eleições. (CNN Brasil)

Bill Burns, diretor da CIA, deve viajar para Doha neste fim de semana para conversar com seus colegas do Catar, Egito e Israel sobre um acordo de libertação de reféns e cessar-fogo em Gaza. Será a primeira reunião entre Israel e os mediadores do acordo após mais de dois meses de impasse nas negociações. Autoridades americanas e israelenses acreditam que a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, cria uma oportunidade para retomar as conversas. O negociador-chefe do Hamas, Khalil al-Haya, que era vice de Sinwar, está em Doha e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encontrou-se na mesma cidade, quinta-feira, com o emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al Thani, e o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani. Eles discutiram esforços renovados para garantir um acordo. Em entrevista após a reunião, Blinken disse que negociadores se reunirão para tratar do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns. (Axios)

Kamala Harris e Donald Trump não conseguiram avançar nos campos de batalha, os estados onde a disputa será decidida, segundo nova pesquisa do Marist College que analisou três dos sete estados-pêndulo. No Arizona, Trump tem 50% e Kamala, 49%. A Carolina do Norte também tem o republicano com 50%, enquanto Kamala aparece com 48%. E os dois estão empatados com 49% na Geórgia, estado que foi visitado pelo ex-presidente ontem e que hoje será palco de um comício com Kamala, Barack Obama e o astro Bruce Springsteen. O levantamento, feito entre 17 e 22 de outubro com quase 2,5 mil prováveis eleitores, tem margem de erro de 3,7 pontos percentuais no Arizona, 3,9 na Geórgia e 3,6 na Carolina do Norte. E uma nova pesquisa nacional do Wall Street Journal mostra que a vice-presidente e o ex-presidente continuam empatados a 12 dias da eleição. Segundo os dados, Trump tem estreita vantagem de 47% a 45% sobre Kamala, dentro da margem de erro de 2,5 pontos percentuais. No levantamento de agosto feito pelo jornal, a democrata tinha vantagem de dois pontos. (Politico)

Em meio à disputa pelo poder na Câmara dos Deputados, os partidos do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro negociam cargos na Mesa Diretora e discutem a escolha do sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no comando da casa. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o líder do PT na Câmara, Odair Cunha (MG), já se reuniram ao menos duas vezes – uma delas na sede do PL, em Brasília – em busca de um pacto para deter o avanço do centrão sobre cargos reservados aos dois partidos. O diálogo foi aberto diante dos rumores de que parlamentares do centrão se articulavam para subverter a próxima divisão de cargos, embora as cadeiras sejam definidas pelo tamanho das bancadas. PT e PL querem manter as vice-presidências e a primeira secretaria, cargos mais importantes. Um auxiliar direto de Lula disse que o movimento empodera o Planalto por dispensar intermediários para definir a divisão de espaço – algo que, até então, Lira controlava. Mas os dois partidos, que têm 160 de um total de 513 parlamentares, devem atender o anseio de Lira e ajudar a eleger seu preferido: o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). (Folha)

A vice-presidente americana e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, afirmou nesta quarta-feira que o ex-presidente Donald Trump está “cada vez mais desequilibrado e instável”, questionando sua aptidão para o cargo. A mensagem destaca comentários críticos de funcionários que serviram sob o comando do republicano. Ele se referiu à entrevista que John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump na Casa Branca, concedeu ao New York Times, dizendo acreditar que o ex-presidente atende à definição de um “fascista”. Harris disse que a afirmação de Kelly de que seu oponente fez comentários sobre sua admiração por Adolf Hitler é “uma janela para quem Donald Trump realmente é”. “Sabemos o que Donald Trump quer. Ele quer poder irrestrito. A questão em 13 dias será o que o povo americano deseja”, disse. (CNN)