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A Polícia Federal vai concluir na segunda quinzena de setembro o inquérito que apura se houve uma articulação para golpe de estado em 2022. A investigação vai detalher as conexões do governo Bolsonaro para impedir a posse de Lula. De acordo com o jornalista Lauro Jardim,  Jair Bolsonaro será indiciado, assim como vários de seus ministros e o general Braga Netto. O ex-chefe da Abin e atual candidato de Bolsonaro à prefeitura do Rio,  Alexandre Ramagem, também deve ser indiciado.

Uma manifestação em massa nas ruas de Tel Aviv pediu a saída do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na noite de sábado, 31, em Israel. Eles querem um acordo para libertação dos reféns israelenses sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. O grupo terrorista disse que não vai liberar ninguém enquanto não cessarem os bombardeios.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou neste sábado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que todos os provedores de internet foram comunicados sobre o bloqueio do aplicativo X. A Anatel afirmou que, após receberem o comunicado da agência, cada uma das 20 mil empresas que provem internet no Brasil devem “estabelecer mecanismos de bloqueio nos prazos da decisão judicial, ou seja, cinco dias”. A agência também informou que não há relatos de dificuldades para o cumprimento da decisão por parte das operadoras. Usuários passaram o dia relatando instabilidade para acessar o aplicativo. Na decisão proferida na sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o X só poderá voltar a funcionar caso a empresa indique um representante legal no Brasil e pague cerca de R$ 18,3 milhões em multas. (CNN Brasil)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou neste sábado a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de bloquear recursos financeiros da empresa Starlink Holding, que pertence ao bilionário Elon Musk. Lira participou de um seminário promovido pela XP investimentos em São Paulo. Questionado sobre os impactos da determinação em termos de segurança jurídica e de investimentos estrangeiros, Lira afirmou que as demandas que alcançam a plataforma X não poderiam ter "extrapolado" para outra empresa ligada ao bilionário. “O que mais me preocupou ontem (sexta) é a gente ter a obrigação de saber separar pessoa jurídica 'A' de pessoa jurídica 'B'”, disse Lira. (g1)

Em campanha no Itaim Paulista, zona leste da capital paulista, o deputado e candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), defendeu no sábado, 31, a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou o bloqueio do X. Boulos chamou Musk de "alucinado de extrema direita". 

Em campanha na zona sul da cidade de São Paulo no sábado, 31, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse que o bloqueio do X pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, representa censura. "A gente sai da lista dos países da real democracia", disse. Candidato apoiado por Bolsonaro, Nunes é cobrado por aliados do ex-presidente a defender de forma mais firme as ideias do grupo. Nas últimas pesquisas, Nunes perdeu terreno para Pablo Marçal e trouxe Bolsonaro para a campanha da TV de maneira discreta. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou, inadvertidamente, informações pessoais sensíveis, como CPF, orientação sexual e identidade de gênero, de candidatos nas eleições deste ano que optaram por não divulgar tais dados. O erro foi corrigido na quarta-feira (28) e não permitiu que houvesse manipulação das informações, mas as expôs, por cerca de um mês, através da interface de programação de aplicações, a API – que, no caso do tribunal, é pública. Os registros não ficaram visíveis no site Divulgacand, que consolida tudo sobre candidaturas. (Folha)

A determinação do ministro Alexandre de Moraes de suspender a rede social X, ex-Twitter, está gerando discussões internas no Supremo Tribunal Federal (STF). Integrantes da corte sugerem que a medida seja submetida ao julgamento do plenário, refletindo uma preocupação com a legitimidade e o impacto institucional de tal decisão. Pelo menos cinco ministros do STF acreditam que é fundamental que uma deliberação tão significativa quanto a suspensão de uma plataforma de grande alcance passe pelo crivo de todo o colegiado. O objetivo é duplo: garantir a proteção da instituição contra possíveis acusações de abuso de poder e assegurar que a resolução tomada tenha a robustez e o respaldo de um julgamento colegiado. Um membro da corte comentou que, apesar da atual divisão de opiniões, a maioria dos ministros parece inclinar-se a favor da suspensão do X. A proposta dos magistrados seria definir não apenas o futuro do X no Brasil, mas também estabelecer precedentes importantes para o papel do STF em questões de regulação digital e liberdade de expressão. Enquanto isso, políticos da oposição querem elevar a pressão para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tenha uma postura mais crítica à decisão de Moraes. Um grupo de parlamentares pretende apresentar pedido de impeachment contra o ministro do STF, após manifestações no 7 de Setembro. (Globo e Folha)

O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, do PRTB, é de longe o concorrente dono do maior patrimônio declarado à Justiça Eleitoral, com R$ 168 milhões. A Folha de S. Paulo analisou a declaração de Marçal e comparou com empresas, imóveis e aeronaves em nome do candidato, encontrando inconsistências. Segundo o jornal, Marçal pode ter omitido mais de R$ 135 milhoes da declaração de bens ao TSE. 

Políticos como Nikolas Ferreira (PL-MG),  Marcel van Hatten (Novo-RS)  e Gustavo Gayer (PL-GO) fizeram posts no X, ex-Twitter, criticando o bloqueio da rede social determinado por Alexandre de Moraes, do STF, no sábado, 31. É provável que os posts tenham sido agendados antes da suspensão imposta pelo STF. Guilherme Boulos (PSOL), candidato a prefeito de São Paulo, apagou uma publicação, o que indica que alguém da campanha possa ter acessado a rede depois do bloqueio para excluir o post. (UOL)