Política

Juiz adia sentença de Trump para depois das eleições

A sentença contra o ex-presidente Donald Trump no caso de fraude contábil no qual ele foi condenado em maio só será pronunciada no dia 26 de novembro, quase três semanas após as eleições presidenciais. A data foi anunciada nesta sexta-feira pelo juiz Juan Merchan e tem como objetivo evitar interferir no resultado do pleito, no qual o republicano enfrenta a vice-presidente Kamala Harris. Além disso, ele pretende avaliar no dia 12 de novembro se a decisão da Suprema Corte concedendo imunidade parcial ao ex-presidente afeta o caso. Trump foi condenado em 34 acusações envolvendo fraudes a fim de encobrir o pagamento em 2016 de um suborno a ex-atriz pornô Stormy Daniels para que ela não revelasse um caso extraconjugal com o então candidato à Casa Branca. (CNN)

Lula já decidiu demitir Sílvio Almeida, dizem ministros

Acusado de assédio sexual, o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, vai ser demitido. De acordo com outros ministros ouvidos por Malu Gaspar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só não decidiu ainda como fazê-lo da forma menos traumática possível. Ele espera que Almeida peça exoneração voluntariamente, mas irá afastá-lo caso isso não aconteça. O ministro foi acusado pelo movimento Me Too Brasil de assediar sexualmente mulheres, entre elas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que não desmentiu a informação e só deve se manifestar após a saída do colega. De acordo com fontes, as denúncias já eram do conhecimento da primeira-dama Janja e de outros palacianos há algumas semanas.

Americana morre em repressão a protesto contra colonos na Cisjordânia

A ativista americana Aysenur Eygi, de 26 anos, foi morta a tiros nesta sexta-feira durante um protesto contra colonos israelenses na cidade de Nablus, na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967. O governo de Tel Aviv admitiu que soldados abriram fogo contra os manifestantes, e testemunhas negam que houvesse outras pessoas armadas no local. Eygi, que nasceu na Turquia, era voluntária da ONG Movimento Internacional de Solidariedade (ISM, na sigla em inglês), que atua em apoio à população palestina na região. Segundo testemunhos e vídeos, ela foi atingida na cabeça e chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O governo americano diz estar “coletando informações” sobre o incidente. (CNN)

Esposa de ministro Silvio Almeida chama denúncias contra ele de ‘absurdas’ e ‘injustas’

Casada com o ministro Silvio Almeida, a dressmaker Ednéia Carvalho postou em sua conta no Instagram mensagem de apoio ao marido. O casal tem uma bebê de um ano e um mês, Anesu. Ednéia chamou as acusações de assédio sexual contra o ministro de “absurdas” e “injustas”. “Você não merecia nada disso, eu sinto tanto. Todo meu amor e meu apoio. Eu, sua família e amigos estamos com você e aguardando a justiça de Deus e de xangô. Te amo, Vida, vai ficar tudo bem. Continue firme na sua missão, sei o quanto é difícil e o quanto você tem incomodado aqueles que não gostam de você. Te acusam de algo que não tem fundamento nenhum. Você é e sempre foi um homem íntegro, que respeita todas as pessoas e não é à toa que você está à frente do Ministério dos Direitos Humanos”, postou Ednéia. “Aos amigos, só gratidão pelas mensagens de apoio e afeto. A internet parece terra de ninguém mesmo. Que bom que temos vocês.” (Meio)

‘Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo’, diz Lula sobre ministro

Em entrevista à Rádio Difusora, de Goiânia, o presidente Lula indicou que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, será afastado do cargo. “Alguém que pratica assédio não vai ficar no governo”, disse o presidente, acrescentando que “não é possível a continuidade no governo de alguém que esteja sendo acusado de assédio”. Lula defendeu a presunção de inocência do ministro e disse que ele terá a oportunidade de se defender, dando a entender que, ao menos por enquanto, o afastamento não deve representar sua exoneração. “É isso que vou decidir hoje à tarde. Vou conversar com os ministros da Justiça, da Controladoria-Geral e da Advocacia-Geral da União, com mais duas ministras do meu governo, depois com os ministros Silvio e Anielle Franco, e vou tomar uma decisão. O país precisa de tranquilidade, o país está indo bem, está crescendo. Não vou permitir que um erro pessoal prejudique o governo. Assédio não pode coexistir com a democracia e com o respeito aos direitos humanos.” (Meio)

Bluesky planeja vídeos e trending topics para agradar brasileiros

Após o bloqueio do X no Brasil, o Bluesky emergiu como um das principais alternativas, junto do Threads, da Meta. A rede social já atraiu mais de 2,6 milhões de brasileiros, segundo a cofundadora Rose Wang. À Folha, ela ainda prometeu uma série de atualizações nas próximas semanas, como perfis privados, vídeos na plataforma e trending topics, além da contratação de mais funcionários para garantir a estabilidade do serviço. Ainda sem representante legal no Brasil, o Bluesky está trabalhando para operar em conformidade com as leis locais, uma das preocupações do Supremo Tribunal Federal com redes sociais e que ocasionou, justamente, o banimento do X. Wang enfatizou crer que, mesmo que o X seja desbloqueado, a rede continuará relevante no país devido a suas funcionalidades e a uma experiência mais saudável e personalizada. (Folha)

Vice-presidente de assuntos globais deixa o X

Nick Pickles, vice-presidente de assuntos globais do X, anunciou sua saída da empresa após dez anos. Pickles, que esteve à frente de diversas batalhas políticas e regulatórias pelo mundo, fez uma postagem contando sobre sua decisão e dizendo que já estava fazendo uma transição em seu cargo. Ele foi um dos funcionários que permaneceu na empresa durante a polêmica aquisição de Elon Musk da rede social, em 2022. Ele defendeu as posições do X em embates com governos, incluindo o mais recente no caso do Brasil. Além disso, o executivo criticou duramente governos que, em sua visão, restringem a liberdade na internet. O X também enfrentou embates em países como Turquia, Índia e Austrália. Sob a liderança de Musk, a empresa foi alvo de uma investigação da União Europeia por possíveis violações de, o que levou a novas controvérsias e desafios para a plataforma. (Financial Times)

Lula vai ouvir Anielle Franco e Silvio Almeida sobre denúncias para decidir se o demite

O presidente Lula chamou a ministra Anielle Franco para confirmar a denúncia de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida. “Se ela confirmar, a situação dele no governo é insustentável”, disse um interlocutor do presidente à jornalista Andréia Sadi. Além de Anielle, Lula também quer ouvir Almeida antes de selar o seu destino. A Polícia Federal abrirá um inquérito para investigar as denúncias. A primeira-dama, Janja da Silva, postou uma foto em sua conta no Instagram dando um beijo na testa de Anielle. (g1)

“Pelo menos é um nome novo”

Ministro dos Direitos Humanos é denunciado ao Me Too Brasil por suposto assédio sexual

A organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, recebeu denúncias contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres, conta a coluna de Guilherme Amado. Segundo fontes do governo, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, estaria entre as mulheres assediadas por Almeida. No ano passado, ele teria tocado as pernas da ministra, beijado-a inapropriadamente ao cumprimentá-la, além de ter dito expressões com conteúdo sexual. O Me Too disse que não poderia responder se Anielle está entre as denunciantes. Procurada, a ministra não quis comentar,. (Metrópoles)