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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, emitiu parecer nesta quarta-feira defendendo que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite sem analisar o mérito as ações do Novo e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra, respectivamente, a suspensão do X no Brasil e a multa para quem acessá-lo via VPN. O bloqueio à plataforma e a cobrança foram determinados pelo ministro Alexandre de Moraes e confirmados pela Primeira Turma do STF, o que, na avaliação de Gonet, corresponde a uma decisão do próprio tribunal. As duas ações, que pedem ainda a análise do caso pelo plenário do Supremo, estão sob a relatoria do ministro Nunes Marques, que pediu posicionamento à PGR e à Advocacia Geral da União (AGU). (Folha)

Embora a escolha esteja longe de ser um consenso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmou nesta quarta-feira a líderes partidários que pretende indicar Hugo Motta (Republicanos-PB) como seu candidato à sucessão no comando da Casa. “Não cabe debater a questão governo versus oposição, mas tão somente garantir a escolha de um nome que assegure o funcionamento harmônico e independente do Poder Legislativo”, disse Lira em nota após um almoço com os líderes. O encontro aconteceu no mesmo dia em que Elmar Narcimento (União Brasil-BA) conversa com o presidente Lula para tentar evitar o apoio do Executivo a Motta. (Poder360)

A disputa pela prefeitura de São Paulo tem um empate técnico triplo, segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira. Ricardo Nunes (MDB) aparece com 24%, Pablo Marçal (PRTB) com 23% e Guilherme Boulos (PSOL) com 21%. No segundo grupo, José Luiz Datena (PSDB), e Tabata Amaral (PSB), estão empatados com 8% das intenções de voto. Entre os três líderes, Boulos foi o único a oscilar negativamente em relação ao levantamento anterior, de 28 de agosto, passando de 22% para 21%. Nunes se recuperou, saindo de 19% para 24%, enquanto Marçal foi de 19% para 23%. A pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre 8 e 10 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. (g1)

Gemini, o Chatbot está enfrentando problemas ao aplicar uma política de conteúdo que limita a geração de informações sobre temas eleitorais, conforme a regra implementada pelo Google em agosto. Esta política alinha o Brasil às práticas dos Estados Unidos, e busca evitar a disseminação de informações incorretas que possam influenciar os eleitores. O Globo fez uma pesquisa sobre candidatos brasileiros e, segundo a ferramenta, candidatos à Prefeitura de São Paulo como Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB), e José Luiz Datena (PSDB) são descritas com diferentes informações. Enquanto Marçal é mencionado como uma figura destacada no cenário político com uma campanha marcada por polêmicas, Nunes é destacado por sua busca pela reeleição e investimentos em infraestrutura, e Datena é reconhecido como um dos principais apresentadores de televisão do país.

Pesquisa AtlasIntel para a prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quarta-feira, aponta Guilherme Boulos (PSOL) na frente com 28% das intenções de voto, seguido por Pablo Marçal (PRTB), com 24,4%. O atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), aparece em terceiro com 20,1%. É a primeira vez que Marçal ultrapassa Nunes fora da margem de erro, de dois pontos percentuais. Em cenários de segundo turno, Boulos e Marçal empatam tecnicamente, mas Nunes vence os dois. A pesquisa online entrevistou 2.200 eleitores entre 5 e 10 de setembro. (Terra)

A votação de um projeto de lei que trata da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, com proposta do relator bolsonarista Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) para um perdão mais amplo, gerou embate entre grupos políticos ligados ao presidente Lula (PT) e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A matéria é pano de fundo para a disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara. Do lado governista, os deputados Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Antonio Brito (PSD-BA) tentaram inviabilizar a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), com apoio do PT, enquanto Hugo Motta (Republicanos-PB), aliado de Bolsonaro, trabalhou para aprovar o projeto. Aberta pelos bolsonaristas, a votação foi interrompida pela sessão no plenário, que adiou a decisão. (Folha)

Quatorze dos 18 estados do Sudão, terceiro maior país africano, são territórios em guerra entre as Forças Armadas Sudanesas (SAF), lideradas pelo general e presidente de fato Abdel Fattah al-Burhan, e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF), comandado por Mohamed “Hemeti” Dagalo. Os dois se uniram na revolta popular que expulsou do poder Omar al-Bashir, em 2019, e estão brigando pelo domínio do país há quase um ano e meio. Já são mais de 150 mil mortos na guerra mais devastadora do mundo. A ONU acusa os dois lados de cometerem crimes contra a humanidade e sugere a formação de uma força militar de paz para proteger a população. Mas o Ministério das Relações Exteriores do país rejeitou a ideia e chamou o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas de “órgão político e ilegal”. Muitos temem que o Sudão — que já perdeu o Sudão do Sul em 2011 após uma guerra — possa se dividir em pelo menos duas regiões concorrentes. (Financial Times)

Contrariando pesquisas com eleitores e avaliações de especialistas, o ex-presidente Donald Trump afirma que venceu o debate de terça-feira com a vice-presidente Kamala Harris. Em entrevista ao canal conservador Fox News, ele chegou a dizer que foi “o melhor debate” de que já participou e criticou duramente os mediadores da rede ABC por desmentirem suas afirmações aos longo do programa. “Muitas das coisas que eu falei foram desmentidas, tipo, totalmente desmentidas. Mas ela [Kamala] podia falar o que quisesse”, reclamou, chamando a emissora responsável pelo debate de “a mais desonesta empresa de comunicação” e defendendo a cassação de sua concessão de TV. Trump também reagiu ao apoio da cantora Taylor Swift à candidata democrata, afirmando que ela “vai pagar o preço no mercado”. (Guardian)

Senso de oportunidade é tudo. Nem bem a cantora Taylor Swift anunciou seu apoio à candidatura de Kamala Harris, o site de campanha da vice-presidente botou à venda “pulseirinhas da amizade” com o sobrenome dela e de Tim Walz, seu companheiro de chapa. Os adereços são uma febre entre as “swifties”, como se denominam as fãs da artista, que as confeccionam, trocam nos shows e colecionam. No site da candidata, cada uma sai pela bagatela de US$ 20 (isso mesmo, R$ 112), e o dinheiro arrecadado vai ser usado na campanha. (g1)