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Em nove das 26 capitais brasileiras, a legenda que venceu a disputa pela prefeitura conquistou também o maior número de vereadores: Belém, Curitiba, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Em tese, isso significa que os prefeitos terão apoio de uma bancada fiel, o que deve ajudar na aprovação de projetos de interesse do Executivo. Em Boa Vista, Cuiabá, Florianópolis, Macapá e Vitória, houve empate - isto é, outros partidos elegeram o mesmo número de vereadores que a sigla do prefeito eleito. Já nas demais 12 capitais, um partido diferente da sigla do prefeito eleito conquistou o maior número de cadeiras no parlamento municipal – é o caso, por exemplo, de São Paulo, onde o PT terá o maior número de vereadores (oito) no segundo mandato de Ricardo Nunes (MDB). (g1)

Não foi apenas na capital do estado que o governador Tarcísio de Freitas saiu vitorioso. O político do Republicanos encerrou o segundo turno com 629 dos 645 municípios de São Paulo – 96% das cidades paulistas – sob o comando de correligionários e aliados, com destaque para o PSD do vice-governador, Felicio Ramuth, e do secretário de Governo, Gilberto Kassab. O resultado nas urnas demarca sua autonomia em relação a Jair Bolsonaro, além de demonstrar que ele é mais forte no estado do que o ex-presidente. A conta que vem circulando no Palácio dos Bandeirantes inclui 205 prefeitos do PSD, 104 do PL de Bolsonaro, 82 de seu partido e 65 do MDB, do prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes. Os demais prefeitos integram outros partidos da base do governador, como o PP, o União Brasil e o Podemos. É um forte contraste com a esquerda, que elegeu apenas quatro prefeitos do PT, quatro do PDT e nove do PSB. (Globo)

O comício de Donald Trump no Madison Square Garden, em Nova York, transformou-se em um fiasco político ontem à noite, quando o discurso racista de um comediante foi condenado até por republicanos. O comediante Tony Hinchcliffe, apresentador do podcast Kill Tony, abriu o comício com um set repleto de insultos contra latinos, afro-americanos e outros grupos. Segundo ele, “latinos amam fazer bebês. Eles vêm para dentro, assim como fazem com o nosso país”, disse Hinchcliffe. E acrescentou: “Há literalmente uma ilha de lixo flutuando no meio do oceano agora. Acho que se chama Porto Rico”. A deputada republicana María Elvira Salazar escreveu no X que estava “enojada” com sua retórica “racista”. O senador Rick Scott denunciou a “piada” como “sem graça” e “não verdadeira”. Do outro lado da corrida, Kamala Harris passou o dia cortejando eleitores porto-riquenhos na Pensilvânia, o mais importante dos sete estados-pêndulo, e gravou um vídeo, compartilhado pelos astros da música porto-riquenha Ricky Martin e Bad Bunny, detonando Trump. Em outros discursos no ato, Kamala foi chamada de “anticristo” e os democratas de “canalhas odiadores de judeus”. o ex-presidente repetiu alguns de seus comentários mais duros sobre imigração e defendeu pena de morte para imigrantes que cometerem assassinato. (Politico)

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) está reeleito em São Paulo. Ele obteve 59,35% dos votos válidos contra 40,65% de Guilherme Boulos (PSOL). Nunes perdeu em apenas 3 das 57 zonas eleitorais de São Paulo. Outro prefeito que se reelege é Fuad Noman (PSD), com 53,73% dos votos, batendo o candidato bolsonarista Bruno Engler que chegou a 46,27% .Em Fortaleza, o petista Evandro Leitão se elegeu em uma das disputas mais apertadas com 50,38% contra 49,62% de André Fernandes (PL).

Na manhã deste domingo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que conversas de integrantes de uma facção criminosa foram interceptadas pelo serviço de inteligência e mostram que havia orientações para que determinadas pessoas votassem em Guilherme Boulos (PSOL) para a prefeitura de São Paulo. A afirmação ocorreu durante coletiva de imprensa após votação de Tarcísio no Colégio Miguel Cervantes, no Morumbi. Ele estava acompanhado do candidato Ricardo Nunes, que disputa com Boulos.

O ex-presidente e líder da oposição na Bolívia, Evo Morales compartilhou em suas redes sociais, neste domingo, um vídeo sobre ataque a tiros e uma suposta tentativa de prisão que teria sofrido. Nas imagens, ele aparece ao lado do motorista enquanto fala ao telefone, dizendo: “Estão atirando em nós, estão nos detendo, rapidamente, mobilizem-se”. É possível ver marcas de tiros no para-brisa do veículo. O condutor também aparece com sangue no peito e na nuca. Segundo a Rádio Kawsachun Coca, foram disparados 14 tiros contra o carro de Morales. Ele disse, em uma entrevista, que dois veículos o interceptaram na estrada e atiraram em seu automóvel. O vice-ministro da Segurança, Roberto Rios, informou que a polícia não realizou nenhuma operação contra o ex-presidente. “Como autoridades responsáveis pela segurança do Estado, somos obrigados a investigar qualquer relato, seja ele verdadeiro ou falso”, afirmou. O episódio tende a aumentar a tensão no país, que sofre com uma crise econômica. (g1)

O fim de semana está sendo marcado por ofensivas israelenses e libanesas no Oriente Médio. O Ministério da Saúde do Líbano confirmou oito mortos e 25 feridos em um ataque israelense em Sidon, uma das maiores cidades do país, neste domingo. Já a Defesa Civil de Gaza disse que um ataque israelense matou várias pessoas na escola Asmaa, a oeste da Cidade de Gaza. O Gabinete de Imprensa do governo, administrado pelo Hamas, disse que três dos mortos trabalhavam para seus veículos de comunicação afiliados.

Duas pesquisas que saíram na tarde de sábado mostram que Ricardo Nunes (MDB) tem vantagem folgada sobre Guilherme Boulos (PSOL) em SP. O Datafoha mostra o atual prefeito com 57% dos votos válidos contra 43% do psolista, já na Quaest, Nunes tem 55% dos votos válidos, conta 45% de Boulos.

Na madrugada de sábado, Israel atacou o Irã, marcando uma nova escalada entre os dois rivais. O ataque parece ter sido calibrado para que a retaliação pelo ataque iraniano com mísseis balísticos não chegue à guerra total. Pela primeira vez, Israel reconheceu publicamente ter conduzido uma operação militar dentro do Irã, tendo como alvo instalações militares em seu ataque. Mas evitou locais nucleares sensíveis, seguindo o conselho do presidente norte-americano John Biden de não atacá-las.