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Depois de quatro anos de negociações, a Cúpula do Futuro teve início neste domingo em Nova York e aprovou um mapa para resgatar os organismos internacionais e o compromisso dos governos com o clima, direitos humanos e o desenvolvimento social. Chamado de Pacto do Futuro, o texto tem a meta de estabelecer o caminho das negociações e objetivos da comunidade internacional pela próxima década. A esperança era de que o acordo fosse aprovado por consenso. Mas, de forma inesperada e com presidentes na sala, a delegação russa rompeu o protocolo e decidiu apresentar novas exigências, de acordo com a coluna de Jamil Chade, na Folha.

Em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, no domingo, mais engajamento dos  líderes mundiais em temas da agenda global considerados críticos. "Vamos recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial", disse Lula na Cúpula do Futuro, evento paralelo que antecede  à Assembleia-Geral das Nações Unidas. Lula disse que "faltam ambição e ousadia" no cenário atual e reconheceu alguns avanços, como as negociações para um Pacto Digital. "Todos esses avanços serão louváveis e significativos. Mas, ainda assim, nos faltam ambição e ousadia", disse o presidente.

Candidaturas coletivas de partidos de direita e de centro dobraram nas eleições municipais deste ano, seguindo tendência vista no pleito geral de 2022. Partidos desses espectros políticos, que concentravam 13% desses candidatos há quatro anos, agora reúnem 26% deles. É o que mostra levantamento feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) a pedido da Folha, a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após perder espaço para Ricardo Nunes (MDB) entre os eleitores evangélicos, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, chamou um encontro virtual com pastores e líderes religiosos para esta segunda-feira. O encontro ocorre após a pesquisa Datafolha revelar que Marçal recuou 5 pontos percentuais entre os evangélicos em uma semana, passando de 31% para 26% das intenções de voto nesse grupo. No mesmo período, Nunes avançou de 29% para 32%. Com a margem de erro de 6 pontos percentuais para esse segmento, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

O presidente francês Emmanuel Macron deu posse neste sábado ao gabinete comandado pelo primeiro-ministro Michel Barnier, sedimentando a aliança de seu partido, o centrista Renascimento, com a direita, representada pelo Republicanos do premiê. A posse dá fim, ao menos temporário, ao impasse criado nas eleições legislativas de julho, quando a coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP) foi a mais votada, mas não obteve a maioria na Assembleia Nacional. Líderes da NFP já avisaram que pretendem apresentar um voto de desconfiança contra o novo gabinete, que, por também não ter maioria, precisará dos votos da extrema-direita para se manter no poder. (Guardian)

Até a sexta-feira, a Polícia Federal prendeu 36 candidatos às eleições municipais de 2024 que tinham mandados de prisão em aberto. As detenções ocorreram nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Maranhão, Acre, Rio Grande do Sul, Sergipe, Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu neste sábado manter o bloqueio do X, antigo Twitter, mesmo após a empresa indicar seu representante legal no Brasil, cumprindo parte das ordens dadas por ele. Na decisão, o ministro pediu mais informações sobre a regularidade da plataforma e um cálculo atualizado da Secretaria Judiciária à Corte sobre as multas aplicadas à plataforma.

Pelo menos dois líderes do grupo xiita libanês Hezbollah estavam entre as 37 pessoas mortas no ataque israelense a um prédio de apartamentos em Beirute na sexta-feira, segundo informações divulgadas neste sábado por autoridades militares de Israel. Os dois mortos seriam Ibrahim Akil, o mais importante comandante da Força Radwan, o braço de combate do Hezbollah, Ahmed Wahbi, seu braço-direito. O grupo islâmico confirmou que pelo menos 15 de seus integrantes morreram, mas não divulgou suas identidades.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli anulou todos os procedimentos da Lava-Jato relativos ao empresário luso-brasileiro Raul Schmidt Felippe Júnior, suspeito de pagamento de propina à Petrobras. A decisão atende a um pedido da defesa do empresário de extensão de medida similar que beneficiou o empresário Marcelo Odebrecht em maio. O ministro afirma que a parcialidade dos juízes federais Sergio Moro e Gabriela Hardt, responsáveis pela Lava-Jato, “extrapolou todos os limites”. O MPF denunciou Schmidt pelo pagamento de vantagens indevidas a funcionários da Petrobras para favorecer a contratação da empresa Vantage Drilling Corporation para afretamento do navio-sonda Titanium Explorer, ao custo de US$ 1,8 bilhão. Segundo o ministro, o STF tem funcionado “como verdadeiro anteparo às ilegalidades praticadas por determinados juízes e procuradores de Curitiba, bem como para conter a tentativa de tomada do Poder Judiciário e do Ministério Público Federal para a realização de projetos pessoais”. (Globo)

Com uma taxa de rejeição de 47% e que cresceu 17 pontos desde o início de agosto, segundo o Datafolha, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) dá indícios de que vai mudar de estratégia em relação a sua imagem. Em pé sobre uma mesa, ele admitiu a apoiadores que fez uma “cena” na ambulância que o levou a um hospital de São Paulo após levar uma cadeirada do apresentador José Luiz Datena (PSDB) em debate no último domingo. Em imagem divulgada nas suas redes sociais, ele aparece dentro do veículo de olhos fechados e recebendo oxigênio com uma máscara. Mas em uma gravação obtida por Raquel Landim, o ex-coach fala de improviso sobre o episódio. “Eu precisava daquela ambulância. Eles queriam fazer uma cena esse povo aí”, afirma Marçal, referindo-se a sua equipe. “Dava para ir correndo para o hospital. Não é insuportável”, acrescenta. “Cadeirada é o de menos. O que a gente está sofrendo com esses caras. Para quem não é bobo e sabe ler [cenário], eu dava conta de segurar aquela cadeira, dava conta de agredir aquele cara [Datena], mas fiz questão de levar para sentir mesmo, de verdade”, diz o candidato. “Esse não é um período de propostas. Aprenda a jogar. Esse período é de mostrar quem as pessoas são. Eu já mostrei a minha pior versão. Agora vou mostrar a boa.” (UOL)