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Em meio ao aumento da tensão, o Pentágono anunciou o envio de “um pequeno número” de forças adicionais americanas para o Oriente Médio. O anúncio ocorre após o secretário de Defesa, Lloyd Austin, conversar no fim de semana com os ministros da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e da Arábia Saudita, Khalid bin Salman Al Saud. “Nós definitivamente queremos ver a temperatura baixar e a escalada ser reduzida”, afirmou Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono que se recusou a dizer quando e para onde as forças adicionais serão enviadas. Austin continua preocupado com a ampliação da guerra em Gaza para um conflito regional maior, disse Ryder. O Pentágono apoia o direito de Israel de se defender, mas acredita que o caminho a seguir é resolver a tensão por meios diplomáticos. (Washington Post)

O assessor especial da Presidência da República Celso Amorim considerou os ataques israelenses no Líbano tremendamente revoltantes e perigosos. Ele destacou que essa é sua opinião pessoal, e não falava em nome do governo brasileiro. Em Nova York, ele ressaltou a jornalistas o risco de o conflito se tornar uma “guerra total” e lembrou que há muitos brasileiros vivendo no Líbano. O ex-chanceler também pontuou que os dispositivos de comunicação detonados na semana passada poderiam “explodir na mão de uma criança brasileira”. O Hezbollah acusa Israel pelos ataques via pagers e walkie-talkies que mataram quase 40 pessoas e feriram milhares, mas o governo israelense não se pronunciou oficialmente. Já os ataques israelenses desta segunda-feira são os mais mortais desde a guerra de 2006 com o Líbano. Amorim citou a retirada de brasileiros da região na época e disse que o Itamaraty está desenvolvendo um plano para repetir a operação agora. “Tenho certeza que o Itamaraty já está planejando alguma coisa nesse sentido. Tenho certeza mesmo, porque já ouvi dizerem.” (CNN Brasil)

O Departamento de Justiça do Estados Unidos informou nesta segunda-feira que Ryan Wesley Routh, acusado de tentar cometer um atentado no campo de golfe de Donald Trump, havia deixado um bilhete onde dizia pretender matar o ex-presidente. A informação faz parte da documentação a ser apresentada hoje em uma audiência de Routh na Justiça para decidir se ele deve permanecer preso. De acordo com os agentes federais, o bilhete havia sido deixado pelo suspeito em uma caixa junto de outros objetos com uma terceira pessoa que só a abriu após a prisão dele. No texto, Routh, de 58 anos, previa sua tentativa de assassinato fracassaria e oferecia US$ 150 mil para “quem completasse o serviço”.

Pesquisas da AtlasIntel divulgadas nesta segunda-feira mostram um cenário muito diverso de outros institutos nas disputas eleitorais em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Na capital paulista, a pesquisa (íntegra) traz o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, isolado na liderança com 28,3%, seguido de Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB), empatados com 20,9%. Em seguida vêm Tabata Amaral (PSB) com 10,8%, Datena (PSDB) com 6,9% e Maria Helena (Novo) com 3,8%. Nas simulações de segundo turno, Boulos venceria Marçal por 44,4% a 38,5% e Nunes por 41,7% a 39,5%, embora este resultado esteja dentro da margem de erro de dois pontos. Já o candidato do MDB derrotaria o do PRTB por 47,5% a 28%.

Volodymyr Zelensky chegou ontem aos Estados Unidos para uma visita crucial na qual irá apresentar seu plano para acabar com dois anos e meio de guerra com a Rússia. O presidente ucraniano chama a proposta de “plano de vitória”, e conversará sobre ela com o presidente Joe Biden e os candidatos Kamala Harris e Donald Trump. A visita ocorre após um verão de combate intenso, com Moscou avançando no leste da Ucrânia e Kiev mantendo seu Exército na região russa de Kursk, onde os militares ucranianos mataram, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, 56 civis, deixando 266 feridos. Zelensky tem pressionado nações do Ocidente a permitirem que ele use armas de longo alcance entregues pelos países aliados para atingir alvos distantes no interior da Rússia. (Guardian)

Aviões de guerra israelenses atacaram aproximadamente 1.300 alvos no Sul do Líbano e deixaram, até o momento, pelo menos 356 mortos e mais de 1.200 feridos, segundo o Ministério da Saúde libanês. Antes dos bombardeios, Israel enviou mensagens de áudio e de texto para a população libanesa, inclusive de Beirute, pedindo a todos que deixassem suas casas se elas ficassem em locais usados pelo Hezbollah, o que foi classificado pelo governo do Líbano como “guerra psicológica”. O bombardeio de hoje aumenta o temor de uma guerra total entre as forças israelenses e o Hezbollah. Há tráfego pesado de veículos nas estradas ao redor de Beirute, com muitas pessoas rodando sem saber aonde ir. (New York Times)

Enganou-se quem imaginou que o entusiasmo provocado pela entrada de Kamala Harris na corrida presidencial americana significava que a eleição estava decidida. Pesquisa do New York Times e da Faculdade Siena divulgada nesta segunda-feira mostra o republicano Donald Trump na frente em estados cruciais para a conquista da Casa Branca. No Arizona, ele tem 50% das intenções de voto, contra 45% da vice-presidente. Na Geórgia, a diferença é um pouco menor, 49% a 45%. Embora conservadores, os dois estados foram com Joe Biden em 2020. Já na Carolina do Norte, que não elege um presidente democrata desde 2008, a vantagem do republicano é de apenas dois pontos, 49% a 47%. (New York Times)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tem em mãos um plano para expulsar toda a população civil do norte da Faixa de Gaza, território palestino invadido por tropas israelenses após os ataques de 7 de outubro de 2023. A ação incluiria a cidade de Gaza, capital do enclave, duramente atingida desde o início da operação militar. O plano foi elaborado por um grupo de generais da reserva e tem como objetivo apertar o cerco ao grupo terrorista Hamas, que ainda mantém em Gaza cerca de 100 reféns israelenses levados no ataque do ano passado. Estima-se que centenas de milhares de palestinos ainda vivam na região, e o plano israelense não prevê como e quando – ou mesmo se – a população civil poderia voltar a suas casas. (CNN)

O acordo firmado no último mês entre os três Poderes com o objetivo de dar transparência às emendas parlamentares ocorreu enquanto a Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiada por Paulo Gonet, se mobilizava para abrir investigações sobre os repasses. A iniciativa de Gonet está alinhada com a intenção do governo Lula (PT) e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de aumentar a transparência e o controle sobre os recursos. Em julho, pouco antes da reunião em que se discutiu o acordo, foram protocoladas ao menos 13 investigações preliminares no STF sobre o assunto. Em outra frente, a câmara do Ministério Público Federal expediu, em agosto, um ofício recomendando que as unidades do órgão abram procedimentos para acompanhar o uso das chamadas "emendas Pix".