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O mundo volta os olhos para o conflito entre Hamas e Israel. Na ONU, a comunidade internacional tenta encontrar uma solução – até agora em vão. Investigações correm no Tribunal de Haia. Enquanto isso, mais civis morrem. Entenda neste episódio como o Direito Internacional pode atuar e se há algum órgão com poder de interferir na guerra.

A família da DJ e tatuadora alemã-israelense Shani Louk, de 22 anos, confirmou nesta segunda-feira que ela morreu no ataque do grupo terrorista Hamas ao festival Nova, que acontecia no Sul de Israel na manhã do último dia 7. Inicialmente acreditava-se que a jovem havia sido levada com vida para a Faixa de Gaza, devido a um vídeo na qual os extremistas islâmicos a exibiam seminua, inconsciente e muito ferida na caçamba de uma picape. Porém, militares e paramédicos de uma ONG encontraram restos mortais que foram identificados como os de Shani através de DNA. O governo de Israel afirma que ela foi torturada antes de morrer. (Guardian)

Tropas e tanques de Israel avançaram pela faixa de Gaza na manhã desta segunda-feira, aproximando-se de áreas mais densamente povoadas. Vídeos mostram blindados bloqueando a principal rodovia do território palestino, a mesma via que Israel havia recomendado para que a população civil usasse para se dirigir ao sul da faixa. Paralelamente, funcionários da ONU e de agências internacionais de saúde manifestaram preocupação com bombardeios e combates próximos a hospitais, nos quais estima-se que mais de cem mil palestinos desalojados tenham procurado abrigo. Israel vem atacando a Faixa de Gaza desde os atentados cometidos no último dia 7 de outubro por terroristas do grupo islâmico Hamas. (AP)

Assassinada por membros do Partido Comunista em 1936, Elza Fernandes era quase uma desconhecida. Os mistérios envolvendo sua história foram objetos de exploração tanto da direita, que queria demonizar os seguidores de Luís Carlos Prestes, líder da Intentona Comunista de 1935, quanto da esquerda, que justificava sua morte como uma casualidade da guerra ideológica que se travava no mundo todo. Em 2009, o escritor e jornalista Sérgio Rodrigues publicou "Elza, a Garota", livro em que conta, numa mistura de apuração histórica e ficção, o que se sabia da vida de Elza e de seu assassinato. Agora, com documentos inéditos em mãos, o autor revela as recentes descobertas sobre o caso; entre elas, a idade e o verdadeiro nome de Elza.

O governo russo fechou o aeroporto de Mahackala, capital do Daguestão, após um grupo invadir a pista em busca de cidadãos israelenses que estariam em um voo. O Daguestão é uma república russa (equivalente a estados no Brasil) de população predominantemente muçulmana. Antes de entrarem na área dos aviões, o grupo abordou passageiros exigindo que mostrassem seus passaportes. Um deles segurava um cartaz onde se lia “assassinos de crianças não têm lugar no Daguestão”. Segundo a autoridade aérea russa, um voo vindo de Tel Aviv fez uma escala técnica em Mahackala a caminho de Moscou. O governo israelense pediu à Rússia que proteja seus cidadãos. (UOL)

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, seguiu para Nova York, em mais um esforço de negociação por uma nova resolução sobre a guerra entre Israel e o Hamas. Há a possibilidade de o Brasil apresentar um novo texto que que representará a quinta proposta por cessar-fogo entre Israel e Hamas. (CNN)

Em um discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), no sábado (28/10), sinalizou apoio à pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB). Alckmin disse que a deputada federal representa “a novidade, a verdadeira mudança” e que seu partido pode “mudar a vida da população de São Paulo”. Com isso, Alckmin assume uma posição diferente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, durante a campanha em 2022, assumiu o compromisso de apoiar Guilherme Boulos (PSOL) na capital paulista. (Estadão).

Segundo o chefe de organização de apoio aos refugiados palestinos, saques mostram que a ordem social está se desfazendo na sequência da guerra entre o Hamas e Israel. Após um dia e meio de bloqueio, comunicações com a Faixa de Gaza são restabelecidas, e governo brasileiro consegue falar com o grupo que aguarda repatriação na fronteira com o Egito. E Netanyahu vira alvo de críticas até dentro do governo por culpar apenas os serviços de inteligência pelos ataques terroristas do Hamas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu neste sábado que uma troca de prisioneiros palestinos pelos mais de 200 reféns sequestrados pelo Hamas no último dia 7 foi discutida por seu gabinete, mas não entrou em detalhes. Mais cedo, o líder do grupo extremista islâmico na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, ofereceu devolver os reféns em troca da libertação de todos os militantes do Hamas em prisões israelenses. (BBC)