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Política

Michelle e Eduardo incentivaram Bolsonaro a dar golpe, diz delação de Cid

No círculo íntimo do ex-presidente Jair Bolsonaro, duas pessoas o incentivaram ativamente a tentar um golpe de Estado após a derrota eleitoral no ano passado: a então primeira-dama Michelle e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho Zero Três. A denúncia, conta Aguirre Talento, faz parte da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, antigo ajudante de ordens do ex-presidente. Os dois fariam parte de um grupo de conselheiros para os quais haveria apoio popular, especialmente de armamentistas, para anular o resultado das eleições. Cid disse ainda aos investigadores que Bolsonaro não queria desmobilizar os manifestantes nas portas dos quartéis. (UOL)

Pesquisa indica que Milei tem 52,1%, e Massa, 47,9% no segundo turno

Pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira indica que o candidato libertário à Presidência da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), lidera as intenções de votos úteis do segundo turno, com 52,1%. O peronista Sergio Massa (Unión por la Patria), atual ministro da Economia, aparece com 47,9%. Em votos totais, Milei tem 48,6% contra 44,6% de Massa. A pesquisa ouviu 8.971 pessoas com mais de 16 anos de forma aleatória e por meios digitais entre domingo e quinta-feira. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou menos, e o nível de confiança é de 95%. O segundo turno presidencial argentino acontece no próximo dia 19. O AtlasIntel foi o único instituto a projetar a vitória de Massa no primeiro turno. (CNN Brasil)

Maioria do STF entende que Justiça Militar pode julgar réus civis em tempos de paz

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 6 votos a 5, que a Justiça Militar pode processar e julgar civis em tempos de paz. A decisão foi tomada no plenário virtual no julgamento da ação de um homem denunciado por oferecer propina a um oficial do Exército. A defesa argumentou, entre outros pontos, que o caso era de competência da Justiça comum. Nesta sexta-feira, Alexandre de Moraes desempatou o julgamento, reconhecendo a atribuição da Justiça Militar no caso. “Da mesma maneira que ‘crimes de militares’ devem ser julgados pela Justiça Comum quando não definidos em lei como crimes militares, ‘crimes militares’, mesmo praticados por civis, devem ser julgados pela Justiça Militar, quando assim definidos pela lei e por afetarem a dignidade da instituição das Forças Armadas”, argumentou Moraes, seguindo a linha da divergência aberta pelo ministro Dias Toffoli. Apesar de todos os ministros já terem votado, ainda é possível que um deles peça para o caso ser levado ao plenário presencial. Caso isso não ocorra, o resultado será confirmado. (g1)

Chanceler afirma que não é possível dizer quando brasileiros deixarão Gaza

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira que não é possível dizer quando os brasileiros que estão na Faixa de Gaza poderão entrar no Egito para serem repatriados ao Brasil. “A situação em Gaza não me permite dizer se será hoje, ou amanhã, ou quando, é uma região conflagrada e não inúmeras as questões que dificultam a abertura”, disse Vieira, acrescentando que tem negociado com o chanceler de Israel, Eli Cohen, a liberação dos brasileiros. “Ontem, ele [o chanceler de Israel] me informou que estavam autorizados e que os nomes estavam em poder das autoridades na fronteira, e que sairiam hoje de manhã, mas que novamente não saíram. Apesar de terem sido mobilizados até a região do posto de controle não puderam passar porque o posto de controle não foi aberto.”

TSE ameaça planos do bolsonarismo para 2024

O PL e os bolsonaristas planejam usar as eleições municipais de 2024 para se consolidarem como a principal força de oposição no país, mas no meio do caminho há o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A corte deve julgar nos próximos meses 46 aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por propagação de notícias falsas durante o pleito do ano passado. Se condenados, eles ficarão inelegíveis por oito anos. Três deles – o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) e os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) – são as principais apostas do partido para disputar as prefeituras de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente. Além da inelegibilidades, os três poder ser cassados em caso de condenação. (Estadão)

Egito fecha fronteira com Gaza, e passagem de brasileiros é incerta

O grupo de 34 brasileiros, familiares e imigrantes que estava retido na Faixa de Gaza amanheceu nesta sexta-feira na Passagem de Rafah com a autorização para deixar o território palestino, mas o governo do Egito fechou novamente o posto. Segundo diplomatas brasileiros, somente duas ambulâncias, que têm prioridade, conseguiram fazer a travessia e não se sabe se o grupo conseguira entrar no Egito ainda nesta sexta-feira ou no fim de semana. Uma equipe do Itamaraty já os aguardava no lado egípcio, e a expectativa era que eles chegassem ao Brasil até domingo. (g1)

PDT aprova intervenção e destitui Cid Gomes do comando da sigla no Ceará

A Executiva Nacional do PDT aprovou nesta quinta-feira a intervenção no diretório cearense do partido e a destituição do senador Cid Gomes de seu comando. “Foi decretada a intervenção por unanimidade da Executiva Nacional e já aprovamos a comissão provisória, que será presidida pelo ex-senador Flávio Torres”, disse o presidente nacional interino do partido André Figueiredo. O relatório da Comissão de Ética da sigla cita, entre os pontos, uma reunião realizada ontem, na qual Cid, como presidente do PDT do Ceará, concedeu anuência para desfiliação de ao menos 18 deputados federais e estaduais, além de vereadores. Segundo Figueiredo, a comissão interventora seguirá atuando até que terminem “os efeitos dessa destruição do partido ou até 31 de dezembro, quando encerra o atual mandato”. (Diário do Nordeste e O Antagonista)

TSE aprova fusão entre PTB e Patriota: Partido Renovação Democrática

Em decisão unânime, o Tribunal Superior Eleitoral aprovou nesta quinta-feira a criação do Partido Renovação Democrática (PRD), a partir da fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota, ambos de orientação à direita. A fusão foi acertada em outubro do ano passado depois que as duas legendas não alcançaram a cláusula de desempenho nas eleições de 2022. Com a aprovação, o novo partido passa a ter efetivo direito a obter verbas do Fundo Partidário pela superação da cláusula de barreira. Nos últimos anos, o PTB abrigou políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Roberto Jefferson e o ex-deputado federal Daniel Silveira, além do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. (Globo)

Itamaraty considera grave encontro de embaixador de Israel com Bolsonaro

O encontro do embaixador de Israel em Brasília, Daniel Zonshine, com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na quarta-feira foi considerada, nos bastidores do Itamaraty, uma grave quebra de protocolo, uma intromissão na política doméstica e uma relação complicada com um personagem público que está inelegível, conta Jamil Chade. Oficialmente, o Ministério das Relações Exteriores diz apenas que a prioridade é a retirada dos 34 brasileiros de Gaza. Por isso, a decisão dentro do governo foi a de abafar a crise em vez de enviar um protesto formal ou retirar temporariamente o embaixador do Brasil em Tel Aviv. O encontro foi classificado internamente como uma violação de alguns dos principais pilares da diplomacia e uma provocação deliberada. (UOL)

Israel diz que brasileiros vão deixar Gaza nesta sexta-feira

Os 34 brasileiros que estão na Faixa de Gaza conseguirão deixar a região nesta sexta-feira, mais de um mês após o início da guerra entre Israel e Hamas. A promessa foi feita pelo chanceler israelense, Eli Cohen, ao seu colega brasileiro, Mauro Vieira. A lista de autorizações para entrar no Egito pela passagem de Rafah deve ser divulgada na madrugada. Cohen justificou que a liberação não ocorreu até a última quarta-feira, como havia sido prometido, devido a “fechamentos inesperados na fronteira”. A nova promessa foi feita em meio ao estremecimento da relação diplomática entre Israel e o Brasil devido ao encontro de quarta-feira do embaixador do país no Brasil, Daniel Zonshin, com o ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso, e à afirmação, em entrevista, de que o grupo extremista libanês Hezbollah conta com apoiadores no Brasil. (Estadão)