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Nova pesquisa Datafolha mostra estabilidade na corrida pela prefeitura de São Paulo depois de mais um debate marcado pela violência, com oscilações dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais. Ricardo Nunes (MDB) segue com os mesmos 27% da semana passada, Guilherme Boulos (PSOL) recuou de 26% para 25%, enquanto Pablo Marçal (PRTB) avançou de 19% para 21%. Tabata Amaral (PSB) tem 9% das intenções de voto, ante 8% no levantamento de uma semana atrás, e José Luiz Datena (PSDB) manteve 6%. Marina Helena (Novo) perdeu um ponto percentual e agora tem 2%. Marçal continua sendo o mais rejeitado: 48% dos eleitores dizem que não votariam de jeito nenhum nele para prefeito, um ponto acima da pesquisa anterior. Boulos aparece em segundo, mantendo 38%. Datena oscilou de 36% para 35% e Nunes continuou com 21%. (Folha)

A Casa Branca não soube explicar nesta quinta-feira a aparente desconexão entre o apelo dos Estados Unidos e outros países por um cessar-fogo de 21 dias no Líbano e a afirmação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que notícias sobre uma trégua iminente são “incorretas”. Apesar disso, o governo americano reiterou que a declaração de quarta-feira sobre um cessar-fogo foi alinhada com o Estado judeu. “A declaração foi de fato coordenada com o lado israelense”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. As discussões entre os negociadores em Nova York, disse ela, estão “em curso” e são “coordenadas com o lado israelense”. Depois de Netanyahu ter dito que não há indicação de um fim das hostilidades, o secretário americano de Defesa, Lloyd Austin, defendeu vigorosamente um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. “Deixe-me ser claro: Israel e o Líbano podem escolher um caminho diferente”, disse Austin em Londres. “Apesar da forte escalada dos últimos dias, uma solução diplomática ainda é viável.” Mas o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que os militares têm “missões adicionais a cumprir” na sua luta contra o Hezbollah, à medida que avançam com ataques intensos contra o grupo militante. (CNN)

Representantes do X no Brasil entregaram ao Supremo Tribunal Federal os documentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes e pediram nesta quinta-feira que a plataforma seja liberada para os usuários do país. Os advogados afirmam que a companhia de Elon Musk cumpriu todas as exigências da Corte, como a indicação de um representante legal, o bloqueio de perfis de nove investigados no STF e o pagamento de multas impostas por descumprimento de ordens judiciais. Não há prazo para que Moraes decida, podendo ainda solicitar mais documentos ou esclarecimentos. O ministro também deve decidir sobre a multa diária de R$ 5 milhões aplicada ao X por uma suposta tentativa de furar o bloqueio utilizando os servidores Cloudflare na semana passada. A polícia Federal investiga quais usuários continuam postando na rede durante o bloqueio, publicando discurso de ódio e divulgando desinformação. A plataforma está suspensa desde 30 de agosto, em votação unânime pela Primeira Turma do STF, após descumprir uma série de decisões judiciais. (g1)

Eric Adams, capitão de polícia aposentado que foi eleito prefeito de Nova York com a promessa de reduzir a criminalidade, foi indiciado em uma investigação federal de corrupção. Ele é o primeiro prefeito em exercício da cidade acusado de um crime federal. Ainda não foi divulgado qual acusação ou acusações ele enfrentará, mas a investigação se concentrou, pelo menos em parte, em uma possível relação entre Adams, sua campanha e o governo turco para recebimento de doações estrangeiras ilegais. A notícia surge na mesma semana em que a cidade recebeu líderes do mundo inteiro na Assembleia Geral das Nações Unidas, incluindo o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Em vídeo, Adams afirmou que não fez nada de errado. “Eu sempre soube que se eu me mantivesse firme pelos nova-iorquinos me tornaria alvo. Se eu for acusado, sou inocente, e lutarei contra isso com cada grama da minha força e espírito.” (New York Times)

Marcado para a noite de sábado, o debate da RecordTV entre candidatos à Prefeitura de São Paulo terá regras mais rígidas por causa dos episódios de violência nos últimos debates. A principal mudança foi prever a expulsão de candidatos, que até então não havia sido cogitada nas regras. De acordo com a nova versão do regulamento, poderá ser expulso imediatamente o candidato que agredir fisicamente o adversário ou que já tiver sido advertido quatro vezes por atos como se afastar do púlpito e falar palavrões. Além disso, irregularidades cometidas por assessores ou convidados podem gerar punição aos próprios candidatos, que estarão sujeitos à suspensão do tempo de fala nas considerações finais ou até mesmo à exclusão. A redefinição do formato ocorreu principalmente pela agressão cometida por Nahuel Medina, assessor de Pablo Marçal (PRTB), contra Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB). (Globo)

Duas ex-servidoras do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania denunciaram o ex-ministro Silvio Almeida à Procuradoria-Geral da República por injúria e difamação. Kelly Garcêz e Iany Brum foram mencionadas em uma nota pública, divulgada nas redes sociais do ministério, que tentava rebater acusações de assédio sexual contra Almeida, alegando irregularidades em uma licitação do Disque 100 sem apresentar provas. Kelly foi coordenadora-geral do serviço e Iany Brum também exerceu função de coordenação. A denúncia das ex-servidoras solicita uma nova investigação criminal pela PGR, em conjunto com a apuração já em curso sobre assédio sexual, alegando que a nota atentava contra a honra e dignidade delas. A situação também gerou descontentamento no presidente Lula, que criticou o uso da estrutura ministerial para defesa pessoal de Almeida. O objetivo do post nas redes era desqualificar a organização Me Too Brasil, responsável por denunciar o ex-ministro, acusando-a de tentar intervir na licitação. (UOL)

O presidente Lula afirmou nesta quarta-feira em Nova York que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não cumpre ordens da ONU. “Condeno de forma veemente o comportamento do governo de Israel e tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio”, disse, acrescentando que a conduta de Netanyahu é uma das razões pelas quais o Brasil busca o fortalecimento da ONU. “Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional que julgou [o presidente russo Vladimir] Putin, e ele está condenado da mesma forma que Putin. Importante lembrar que já foram feitas várias discussões, conselhos segurança da ONU, várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e ele não cumpre”, afirmou ao lado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Uma investigação local, com alcance nacional ou até internacional. Na investigação sobre o esquema de lavagem de dinheiro proveniente de apostas ilegais, a Justiça de Pernambuco tem vivido dias comparáveis aos da Lava Jato, a força-tarefa de Curitiba, que se projetou na investigação das suspeitas de desvio de recursos da Petrobras e que, entre vários feitos, catapultou politicamente o juiz Sergio Moro (hoje senador), e prendeu o presidente Lula. E, na repetição desse contexto, cresce no ambiente interno da Polícia Federal a discussão sobre a competência ou a capacidade da polícia pernambucana de conduzir esse inquérito, em todas as suas fases, sem retrocessos ou prejuízos para a investigação.

Nova pesquisa da CNN conduzida pela SSRS indica que a vice-presidente americana, Kamala Harris, tem 12 pontos de vantagem sobre o ex-presidente Donald Trump entre os eleitores com menos de 35 anos. Este grupo está insatisfeito com a influência que exerce na política americana, mas permanece otimista sobre o futuro do país, segundo o levantamento. A democrata lidera a sondagem com 52% das intenções de voto a 40% entre esses prováveis eleitores com menos de 35 anos. O dado é positivo, mas mais modesto do que a margem de 21 pontos que Joe Biden garantiu sobre o republicano nas eleições de 2020. No entanto, mostra um crescimento democrata entre esses eleitores, já que sondagens do início do ano sinalizaram que Biden estava com dificuldades para conquistar o apoio dos jovens a um segundo mandato. (CNN)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o envio de militares para reforçar a segurança em 12 estados durante o primeiro turno das eleições municipais. A Corte analisou 53 processos que faziam a solicitação, procedimento considerado normal para o período. Acre, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Maranhão e Tocantins receberão as forças de segurança, incluindo as capitais Rio de Janeiro (RJ), Teresina (PI), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Cuiabá (MT) e Belém (PA).