Paulo Gonet ganha força e pode ser indicado por Lula à PGR ainda nesta semana
O nome do atual vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, ganhou força e deve ser indicado pelo presidente Lula para a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda nesta semana, segundo a Coluna do Estadão. Nos bastidores, a escolha de Gonet é dada como “altamente provável” e “só uma reviravolta” poderia retirá-lo da cadeira, de acordo com um ministro. A provável indicação de Gonet fortalece o nome do atual Advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, à vaga disponível no Supremo. Lula deve optar por uma “estratégia combo” nessas duas definições para tentar contemplar todas as forças políticas. Gonet conta com o apoio dos ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, para desgosto do PT. Já Messias é um nome do partido, que não quer o ministro da Justiça, Flávio Dino, no STF como gostariam os integrantes da Corte. O nome do futuro procurador-geral precisa ser chancelado pelo Senado. Desde 26 de setembro, quando Augusto Aras deixou o cargo, a PGR é comandada interinamente por Elizeta Ramos. (Estadão)
Padilha e relator da LDO confirmam que meta de 2024 não será alterada neste ano
“Não há qualquer iniciativa do governo de alterar a meta fiscal.” A afirmação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou o que o relator do Orçamento, deputado Danilo Forte (União-CE), já havia dito nesta quinta-feira. “Primeiro objetivo é deixar claro e explícito que não há qualquer iniciativa do governo de alterar a meta fiscal já estabelecida na LDO que o governo encaminhou. Não existe nem vai existir qualquer iniciativa do governo de alterar essa meta fiscal. O governo acredita e nosso foco tem que estar concentrado nas medidas que melhorem a arrecadação no país, fazem justiça tributária e esforço de combater qualquer pauta que desorganize o orçamento público do país”, disse Padilha. (CNN Brasil)
Usando IA, campanha de Massa associa Milei a Margaret Thatcher
A inteligência artificial virou arma de campanha na disputa entre o peronista Sergio Massa e o autoproclamado libertário Javier Milei no segundo turno das eleições presidenciais argentinas. No último domingo, durante debate, Milei chamou de “grande líder” a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, odiada na argentina por ter comandado o Reino Unido na Guerra das Malvinas, em 1982. Esta semana, a campanha de Massa botou nas redes um comercial feito com IA – mas sem tentar se passar por imagens autênticas – reencenando um dos episódios mais traumáticos do conflito, o afundamento por um torpedo inglês do cruzador argentino General Belgrano, matando 323 marinheiros. No vídeo, “Thatcher” aparece ordenando pessoalmente o ataque. Em seguida, surge na tela uma frase de Massa no debate: “Um país não pode ser liderado por quem admira seus inimigos.” O segundo turno acontece no próximo domingo. (CNN Brasil)
Haddad defende “esforço concentrado” por aprovação de medidas fiscais
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu hoje "um esforço concentrado" para aprovar medidas ficais no Congresso ainda este ano. “São cinco medidas importantes”, disse na saída do Ministério da Fazenda a jornalistas. Os projetos são: medida provisória (MP) das subvenções; taxação de fundos exclusivos e ‘offshores’; taxação de apostas eletrônicas; reforma tributária; mudanças no Juros sobre Capital Próprio (JCP). Segundo ele, as medidas devem elevar a arrecadação e gerar "conforto para o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias" de 2024. “A gente precisa fazer um esforço aí de final de ano. Já passou, na câmara, dois projetos importantes mais a reforma tributária que passou no Senado. Mas nós temos que fazer um esforço concentrado para a gente seguir nessa perspectiva”, afirmou. O ministro se reúne hoje com o presidente Lula, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e José Múcio (Defesa) e com líderes do Congresso. (CNN Brasil)
Israel diz ter assumido o controle do porto de Gaza
As Forças Armadas de Israel disseram nesta quinta-feira terem assumido o “controle operacional” do Porto de Gaza, base da frota pesqueira do território palestino. Tel Aviv afirma que o porto é usado pelo grupo terrorista Hamas para comércio com o exterior, apesar do intenso bloqueio naval imposto a Gaza pela própria Marinha israelense. Segundo os militares, túneis do Hamas foram destruídos na área do porto, mas a informação não foi ainda confirmada por fontes independentes. (CNN)
Conselho de Segurança aprova resolução por cessar-fogo e corredores humanitários em Gaza
O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta quarta, uma resolução que determina um cessar-fogo e a abertura de corredores humanitários na Faixa de Gaza. O grupo chegou a um acordo com 12 votos pela resolução e três abstenções: EUA, Reino Unido e Rússia, que têm poder de veto. Elaborado por Malta, o documento também pede a liberação dos reféns sequestrados pelo Hamas “e por outros grupos”, além de acesso completo, rápido e seguro às agências humanitárias da ONU ao local. (CNN)
Lula defende Dino em caso da ‘dama do tráfico’, que teve passagens custeadas pelo MDH
O presidente Lula saiu nesta quarta-feira em defesa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, acusado por opositores de ter recebido Luciane Barbosa, chamada “dama do tráfico” do Amazonas. Ela é casada com Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder de uma facção criminosa e que está preso. Como revelado pelo Estadão, Luciane esteve no ministério como parte de uma comitiva amazonense para um evento do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, mas não teve contato com o ministro. Lula classificou as críticas como “absurdos ataques plantados”. (Globo)
Sob protestos da OMS, Israel invade o maior hospital de Gaza
Tropas de Israel invadiram na madrugada desta quarta-feira o hospital al-Shifa, o maior da Faixa Gaza, onde centenas de médicos e pacientes estão retidos juntos com pessoas que buscaram refúgio dos combates. As Forças Armadas israelenses afirmaram que seus soldados fizeram uma “operação precisa e calculada contra o [grupo terrorista] Hamas numa área específica. Segundo militares que não se identificaram, foram encontradas armas no local, que o Hamas e a administração do hospital negam. Passava pouco das 3h quando tanques israelenses invadiram o amplo terreno do complexo de prédios do hospital. Segundo testemunhas, os militares ordenaram, usando autofalantes, que todos os homens entre 16 e 40 anos deixassem o edifícios – cerca de mil pessoas obedeceram. Israel disse ter levado suprimentos para o hospital, mas médicos que seguem nos prédios negam a informação. (Guardian)
Pochmann causa apreensão ao defender mudança na divulgação de dados do IBGE
Funcionários do corpo técnico do IBGE ficaram preocupados com as declaração do presidente da instituição, Marcio Pochmann, de que pretende mudar o modelo de divulgação de pesquisas, conta Malu Gaspar. Hoje, o instituto divulga seus dados em entrevistas coletivas, cabendo aos veículos de imprensa a contextualização. “Isso ficou para trás”, disse Pochmann, sem explicar como seria o novo modelo. Ele citou ainda o uso das plataformas digitais para os dados do IBGE chegarem diretamente à “Dona Maria e o seu João”. O temor é que passe a haver ingerência política e dirigismo na divulgação das pesquisas. (Globo)
Em reunião, Haddad destaca cinco medidas para aumentar receitas em 2024
Em reunião da equipe de ministros da área econômica com o presidente Lula, o chefe da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância de o governo concluir “efetivamente” o debate de cinco propostas no Congresso: a reforma tributária, o projeto sobre os fundos de alta renda, o que trata do instrumento de Juros sobre Capital Próprio, a regulamentação de apostas esportivas e a proposta que altera a subvenção do ICMS. Tirando a reforma tributária, todos os outros projetos buscam elevar a receita e são essenciais para o governo tentar chegar à meta de déficit fiscal zero em 2024. A lista foi reforçada pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, após se reunir novamente com Haddad nesta terça-feira, juntamente com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. Segundo Tebet, a reunião também serviu para que os ministros esclarecessem dúvidas jurídicas e sentissem o termômetro do Congresso com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. (Estadão)