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Nas primeiras horas após a vitória de Javier Milei, ficou claro que seu governo, já de início, vai focar nos Estados Unidos, conforme percepção de diplomatas brasileiros ouvidos pela CNN Brasil. A aproximação com os EUA é necessária para buscar condições econômicas para o novo governo. Milei deve visitar o país antes mesmo da posse, em 10 de dezembro, para evitar um calote. Os EUA são os principais sócios do Fundo Monetário Internacional (FMI), que emprestou US$ 44 bilhões à Argentina. Os diplomatas também indicaram que o governo brasileiro deve enviar o vice-presidente Geraldo Alckmin à cerimônia de posse na Argentina. Além de ser um nome de ponta, discreto e praticamente desconhecido do público argentino — um dos receios do entorno de Lula são vaias de apoiadores de Milei—, Alckmin não é propriamente um político de esquerda. Para os diplomatas, o momento é de “acomodação” e espera dos nomes dos ministros. Já o convite feito por Milei para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vá à posse foi visto como um indicativo de que não haverá pragmatismo na política externa argentina. Espera-se, no entanto, que a ala pragmática da coalizão de Milei, representada pelo grupo do ex-presidente argentino Mauricio Macri, possa ser atuante em setores estratégicos, como economia e política externa. (CNN Brasil)

Embora tenha publicado nas redes sociais um elogio ao processo democrático argentino, o presidente Lula não mencionou o eleito Javier Milei nem lhe telefonou para dar os parabéns, como é de praxe na diplomacia. Segundo o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação (Secom) da presidência, Milei é que deveria ligar antes se desculpando por “ofender gratuitamente” o brasileiro. “Cabe a ele o gesto, como presidente eleito, de ligar para se desculpar”, afirmou Pimenta. (Poder360)

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro vem se consolidando como uma das forças dentro do PL e já articula a formação de chapas para as eleições municipais do ano que vem. À frente do PL Mulher, ela comanda 8% do orçamento do partido e é consultada para escolher candidatas de sua confiança como vices nas chapas da legenda às prefeituras do Rio e de São Paulo em 2024. Com o marido tornado inelegível pelo TSE, Michelle é considerada nome certo pelo PL na disputa por uma vaga no Senado em 2026, possivelmente pelo Distrito Federal. (Globo)

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confirmou nesta segunda-feira que pretende adotar um amplo programa de privatizações, a começar pela petrolífera YPF, mas que antes pretende reestruturá-la para aumentar seu valor. A lista inclui ainda toda a área de comunicação do governo, incluindo a Radio Nacional, a TV Pública e a agência de notícias Télam. “Tudo que puder estar nas mãos do setor privado vai estar”, disse em entrevista. Milei anunciou ainda os primeiros nomes de seu gabinete, com o advogado criminalista Mariano Cúneo Libarona no Ministério da Justiça e Carolina Píparo na Agência Nacional de Seguridade Social (Anses), responsável por pensões e aposentadorias. O presidente eleito já disse que pretende substituir o sistema por uma capitalização privada individual. Milei informou ainda que de viajar aos EUA e a Israel entes da posse, marcada para 10 de dezembro. (La Nación)

Chegaram ao Egito para receber tratamento médico 28 bebês prematuros retirados do hospital al-Shifa, ocupado por militares de Israel. O Ministério da Saúde egípcio deslocou equipes, incluindo o próprio ministro, para o aeroporto de El Arish, a cerca de 30 quilômetros da passagem de Rafah, fronteira entre o país e o território palestino. Outras três crianças prematuras permanecem em Rafah. Segundo Mohamed Salama, chefe da unidade neonatal do hospital onde estão os bebês, um deles não foi identificado, e, como está em estado estável, o ministério da Saúde de Gaza decidiu não enviá-lo ao Egito. Os outros dois não tiveram as transferências autorizadas pelas famílias. (BBC)

Com uma vantagem acima do esperado, Javier Milei é o novo presidente da Argentina, eleito neste domingo (19). O libertário teve 55,95% dos votos, e Sergio Massa, 44,04%. Os primeiros resultados oficiais, com 90% das urnas apuradas, foram divulgados antes mesmo das 21h. O candidato peronista reconheceu a derrota e parabenizou seu adversário Milei pela vitória nas urnas. "Já conversei com o Milei para parabenizá-lo e desejar boa sorte, porque é o presidente que a maioria dos argentinos escolheu para os próximos quatro anos", disse o ministro da Economia do atual governo. "O mais importante que devemos deixar para os argentinos é a mensagem da convivência, diálogo e paz diante de tanta violência e desqualificação. É o melhor caminho que podemos percorrer", acrescentou. O presidente Lula disse, em seu perfil no X, que deseja boa sorte e êxito ao novo governo. "A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos", postou Lula.

Uma pesquisa realizada entre sexta-feira (17) e sábado (18) pelo instituto Atlas Intel indica uma possível vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais da Argentina deste domingo (19). A empresa brasileira acertou a liderança de Milei nas primárias, e a de Massa no primeiro turno. O novo levantamento mostra Milei com 49% de preferência, enquanto Sérgio Massa registra 44,3%. Os indecisos representam 2,8%, e os votos brancos e nulos somam 3,8%. Com esses números, Milei alcançaria 52,5% dos votos válidos, contra 47,5% de Massa. A pesquisa, realizada de forma virtual, contou com 8.364 entrevistados e possui uma margem de erro de um ponto percentual, para mais ou para menos. Vale ressaltar que a legislação eleitoral argentina proíbe a divulgação de pesquisas na semana da eleição, embora estas possam ser conduzidas para uso interno. Os primeiros resultados oficiais devem ser divulgados às 21h. (Estadão)

A votação para a eleição presidencial na Argentina terminou às 18h deste domingo (19), mas os resultados do pleito em diversas partes do mundo já estão sendo divulgados. Milhares de argentinos que residem em outros países exerceram seu direito de voto, contribuindo para a escolha do próximo presidente do país.

Precisamente às 18h deste domingo (19), a Câmara Nacional Eleitoral (CNE) declarou encerrado o segundo turno de votação para presidente na Argentina, onde Sergio Massa e Javier Milei disputam a liderança da Casa Rosada para os próximos quatro anos. O órgão divulgou que 76% dos eleitores compareceram às urnas, mesmo em meio ao feriado prolongado na Argentina, que celebra o Dia da Soberania na segunda-feira, 20. Esse percentual é de um ponto inferior ao registrado no primeiro turno, em 22 de outubro, quando 75% votaram. O Observatório Político Eleitoral do governo argentino estima que mais de 35 milhões de pessoas estavam aptas a votar. Fontes oficiais do país informaram que os primeiros resultados serão divulgados às 21h, quando mais de 70% dos votos estiverem apurados. (Clarín)