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Se o assassinato do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ajudar Benjamin Netanyahu a recuperar sua popularidade, o primeiro-ministro israelense tentará convocar eleições antecipadas, acredita o editor-chefe do Haaretz, Aluf Benn, em análise no Haaretz Podcast. Ele afirma que as forças de segurança do país se preparam durante 18 anos para matar Nasrallah, que adquiriu ao longo dos anos “uma imagem mitológica, mesmo em Israel, como o homem que entende Israel melhor do que os próprios israelenses”. Disse Benn: “São quase duas semanas de ataques constantes ao Hezbollah, aos sistemas de comando e controle, a comandantes de nível médio, combatentes, ataques com os pagers e walkie-talkies. Cerca de 15 mil membros estão incapacitados de lutar. E então vem o assassinato de Nasrallah e de todo o comando senior. É um grande golpe no Hezbollah como organização.” (Haaretz)

A menos de uma semana das eleições, ainda não é possível saber, de acordo com pesquisa (íntegra) divulgada nesta segunda-feira pela AtlasIntel, quem disputará o segundo turno em Belo Horizonte com Bruno Engler (PL), que lidera com 26% das intenções de votos. Fuad Noman (PSD) e Gabriel (MDB) aparecem empatados em segundo com 15,8%, seguidos de perto por Mauro Tramonte (Republicanos), com 15,3%. Um pouco mais atrás, mas ainda na margem de dois pontos, vem Duda Salabert (PDT), com 12,3%, também em empate técnico com Rogério Correia (PT), com 11,9%. A definição do segundo colocado faz toda a diferença para o segundo turno, pois, segundo as simulações da AtlasIntel, Engler hoje estaria em vantagem, mas tecnicamente empatado com Tramonte (38,3% a 37,3%) e Fuad (45,5% a 45,2%), mas perderia por ampla margem para Gabriel (51,5% a 34,5%). O candidato do PL só teria uma vantagem sólida contra a esquerda: 49,5% a 37,1% contra Salabert e 52,3% a 35,1% contra Correia.

A extrema direita ganhou a maioria dos votos em uma eleição austríaca pela primeira vez desde a era nazista no domingo. O  Partido da Liberdade da Áustria (FPO) surfou uma onda de indignação pública com a política de imigração e com o custo de vida para vencer o Partido Popular Austríaco (OVP), de centro-direita.

Israel lançou novos ataques ao grupo Hezbollah em Beirute, neste domingo. Ao menos 105 pessoas morreram e outras 359 ficaram feridas em incursões aéreas por duas áreas diferentes, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. Foram 48 mortos e 168 feridos na vila de Ain al-Delb e Tyre, no sul do país, e mais 33 óbitos e 97 feridos em Baalbek-Hermel, no Vale do Beqaa, no leste. A ação no Vale de Bekka matou 17 pessoas da mesma família em Zboud. Também houve muitas vítimas na província de Nabatiyeh, no sul do país, incluindo na cidade de Marjaayoun. Os ataques ocorrem após os militares terem matado na sexta-feira o líder da milícia apoiada pelo Irã, Hassan Nasrallah. Na ação, outros 20 líderes de diferentes patentes também teriam morrido, como Ibrahim Hussein Jazini, chefe da unidade de segurança de Nasrallah, e Samir Tawfiq Dib, que os israelenses descrevem como “confidente e conselheiro de longa data de Nasrallah”.

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) foram o alvo principal dos demais candidatos e protagonistas dos embates mais duros no debate da Record no sábado à noite. O endurecimento das regras funcionou e deixou Pablo Marçal (PRTB)  isolado e apagado. Só uma vez usou o apelido "Boules" para se referir ao candidato do PSOL, ferindo as regras do debate. Acabou perdendo 30 segundos de suas considerações finais e não ousou mais. Um indicativo de que o nível foi menos baixo do que o dos últimos embates foi o fato de nenhum pedido de resposta ter sido garantido. Marçal e José Luiz Datena (PSDB) centraram fogo no atual prefeito, já Tábata Amaral, numa mudança de estratégia, mirou em Boulos pela primeira vez, para tentar evitar que um eleitor mais moderado à esquerda migre para a candidatura dele. (Estadão)

O debate da Record entre candidatos à prefeitura de São Paulo neste sábado (28) às 20h40 terá regras bem mais rígidas do que inicialmente acordado com as campanhas há duas semanas. A emissora  alterou o o regramento em duas ocasiões diferentes, depois da expulsão de Pablo Marçal (PRTB) do embate organizado pelo Flow e da agressão de um assessor do ex-coach contra o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB) nos bastidores do evento.

A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa na manhã deste sábado (28) pela Polícia Federal. A prisão ocorreu em uma operação por aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas eleições municipais. Lauremília é casada com Cícero Lucena, atual prefeito de João Pessoa que tenta reeleição. Ele não é citado na operação.

Formada por 12 parlamentares, a “bancada das bets” foi responsável pela articulação de um projeto de lei que regularizou apostas esportivas e cassinos online no Brasil. Os membros são de oito partidos que vão da esquerda à direita, passando pelo centrão. Autores de emendas favoráveis às empresas do setor, atuaram para influenciar servidores do Ministério da Fazenda responsáveis pela regulação das apostas.

O Hezbollah confirmou que Hassan Nasrallah, líder de longa data da milícia apoiada pelo Irã, foi morto após ataques aéreos israelenses atingirem a área que abriga seu quartel-general subterrâneo perto de Beirute, no Líbano. Figura proeminente entre as forças anti-Israel em todo o Oriente Médio e além, Nasrallah desempenhava múltiplos papéis na vida dos membros do Hezbollah, servindo simultaneamente como guia religioso, estrategista político e comandante-chefe.

Doze países do chamado Sul Global, entre eles China e Brasil, aderiram nesta sexta-feira, após encontro em Nova York, a um comunicado sobre a guerra na Ucrânia. Entre outros pontos, o texto sinaliza a intenção de criar um grupo de “amigos pela paz, que vise promover entendimentos comuns para apoiar esforços globais para a conquista de uma paz duradoura” entre russos e ucranianos. Rússia e da Ucrânia, no entanto, não foram convidados e, segundo fontes, reclamaram por não terem sido consultadas sobre o evento paralelo à Assembléia Geral da ONU. Além de Brasil e China, o comunicado firmado por Argélia, Bolívia, Colômbia, Egito, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, África do Sul, Turquia e Zâmbia. O México apoiou o comunicado com ressalvas, enquanto representantes de França, Suíça e Hungria participaram do encontro apenas como observadores. “A proposta vai prosperar quando os dois lados sentirem que a paz, ainda que não a paz ideal, é melhor do que a guerra”, afirmou o assessor especial da Presidência, Celso Amorim. (Globo)