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O Exército de Israel anunciou neste domingo a descoberta do que seria o maior túnel do Hamas em Gaza, com 4 km de extensão. Segundo o Exército, o túnel é largo o suficiente para a passagem de veículos grandes, chega a 50 metros de profundidade e conta com sistemas de eletricidade, ventilação e comunicação. A construção termina a 400 metros da passagem de Erez, na fronteira norte entre Israel e Gaza, que está fechada. O Exército informou que o túnel, que teria sido criado para a movimentação de tropas do Hamas e como ponto de lançamento para ataques, faz parte da “infraestrutura estratégica” do grupo palestino e será destruído. Israel também divulgou vídeos que teriam sido feitos pelo Hamas durante a construção. O projeto, segundo os militares, seria de Muhammad Sinwar, comandante da brigada sul e irmão do líder do grupo em Gaza, Yahya Sinwar. (The Times of Israel)

Em propaganda que começou a ser veiculada na última sexta-feira, o governo Lula tenta se aproximar do eleitorado bolsonarista ao mostrar que os benefícios sociais, como o Farmácia Popular, são para todos. No anúncio, uma atriz destaca que a bombinha de asma pode ser adquirida gratuitamente para uma criança com a doença. A segunda atriz, que sob seu agasalho usa uma camisa verde e amarela e atua como mãe da criança, ao ouvir isso, pergunta se também tem direito, expressando surpresa, pois inicialmente pensava que o benefício não era destinado a ela. Então, ajusta o agasalho para ocultar a camisa amarela que se assemelha à da Seleção Brasileira, peça associada nos últimos anos aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O vídeo da campanha O Brasil É Um Só Povo, do governo federal, destaca o programa Farmácia Popular, que disponibiliza gratuitamente ou com desconto diversos medicamentos utilizados na atenção primária à saúde. Segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o filme busca informar a população sobre os benefícios do programa e apresenta mensagens de união: “Querer o melhor para nossos filhos. Isso é o que nos une”. Ainda de acordo com a Secom, a campanha destaca uma mensagem de união em propagandas que mostram reconciliação de famílias brigadas, por exemplo. (Estadão)

Em seu primeiro discurso de campanha à reeleição, que ocorre em março, o presidente Vladimir Putin prometeu fazer da Rússia uma “potência soberana”. “A Rússia será uma potência soberana e autossuficiente ou deixará de existir”, afirmou neste domingo aos líderes do partido Rússia Unida. Também neste domingo Putin alertou em entrevista que haverá “problemas” com a Finlândia devido à adesão do país vizinho à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no início deste ano. A entrada da Finlândia na Otan acrescentou cerca de 1.300 quilômetros à fronteira da aliança militar do Ocidente com a Rússia. “Eles (o Ocidente) pegaram a Finlândia e arrastaram-na para a Otan. Por quê? Tivemos alguma disputa com a Finlândia? Todas as disputas, incluindo as de natureza territorial em meados do século XX, foram todas resolvidas há muito tempo”, disse. “Não houve problemas, mas agora haverá, porque agora criaremos lá o distrito militar de Leningrado e definitivamente concentraremos unidades militares lá.” (Globo e CNN)

Os três reféns israelenses mortos a tiros por tropas de Israel em Shejaiya, na Cidade de Gaza, estavam sem camisa e um deles carregava uma vara com uma bandeira branca improvisada, anunciou o Exército neste sábado, após uma investigação preliminar sobre o fogo amigo de sexta-feira. Com o aumento da pressão sobre as autoridades israelenses, devido à execução dos três, o governo retomou as negociações com o Catar para uma nova libertação de sequestrados.

O presidente Lula afirmou neste sábado que a aprovação da reforma tributária na véspera pela Câmara foi um “fato histórico” para o país. Lula elogiou os ministros envolvidos na aprovação da proposta, destacando a atuação de Fernando Haddad, da Fazenda, por ter coordenado as negociações. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comemorou a aprovação da reforma tributária na Casa. “Depois de mais de 40 anos o país terá um sistema tributário moderno, enxuto e eficiente que mudará à economia do país. Não é o sistema perfeito, mas aquele possível de ser aprovado.” E um guia explica as principais mudanças da reforma.

As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta sexta-feira terem encontrado na Faixa de Gaza os corpos de três reféns sequestrados pelo Hamas durante os ataques terroristas de 7 de outubro. Nik Beizer e Ron Scherman, ambos de 19 anos, eram militares e estavam de serviço quando foram capturados. O terceiro, Elia Toledano, de 28 anos, estava no festival Supernova, atacado pelos terroristas. Não foram divulgadas informações sobre as circunstâncias das mortes. (BBC)

Por mais apertada que tenha sido, a confirmação pelo Senado da indicação de Flávio Dino ao STF ensinou uma lição aos bolsonaristas, conta Malu Gaspar. Eles hoje não são capazes de angariar votos para o impeachment de algum ministro do Supremo, uma de suas bandeiras. Apesar da grande mobilização nas redes sociais, a oposição conseguiu apenas 31 votos contra Dino no plenário. Para destituir um integrante do STF seria necessário o aval de 54 dos 81 senadores. A estratégia bolsonarista é buscar a ampliação da bancada em 2026, quando serão renovados dois terços do Senado. (Globo)

A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná deu parecer favorável à cassação do senador Sérgio Moro (UB-PR) por abuso de poder econômico nas eleições do ano passado. Ele responde a duas ações protocoladas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Em seu parecer, a procuradoria diz que Moro gastou na chamada pré-campanha R$ 2 milhões, equivalentes a 110% da média de investimento dos demais candidatos ao Senado pelo estado. Além disso, como a pré-campanha inicialmente visava a disputa do Planalto, Moro obteve uma projeção nacional que influenciou o cenário regional. O senador classifica as acusações como “levianas”. O TRE-RP ainda não tem data para julgar o caso. (g1)

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, reuniram-se nesta quinta-feira pela primeira vez para tentar estabelecer um diálogo sobre a disputada região de Essequibo. Enquanto as lideranças regionais tentam conter a crise, a Assembleia da Venezuela adiou a aprovação da lei que pretende anexar parte do território da Guiana. Em encontro promovido pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e pela Comunidade do Caribe (Caricom), com o apoio do Brasil, em São Vicente e Granadinas, os dois se comprometeram a manter a paz na região. Um aperto de mãos, seguido de aplausos, fechou o encontro de cerca de duas horas no país caribenho. “O aperto de mão sela a vontade da Venezuela e da Guiana de continuar o diálogo, a fim de resolver a controvérsia em relação ao território de Essequibo”, postou o governo venezuelano no X. Já Ali reiterou que seu governo tem “todo o direito” de explorar recursos em seu “espaço soberano”. Celso Amorim, ex-chanceler e assessor especial da presidência para assuntos internacionais, acompanhou a reunião. (Estadão)