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A corrida para decidir quem vai ocupara a Casa Branca pelos próximos quatro anos começa oficialmente nesta segunda-feira com o caucus (assembleia) do Partido Republicano em Iowa. São encontros de eleitores em que cada grupo escolhe seu candidato favorito, sem a realização de uma votação em cédula. Quem ganhar em mais assembleias leva os votos do estado para a convenção republicana, que acontece entre 15 e 18 de julho. Como o ex-presidente Donald Trump lidera as pesquisas com margem ampla, a atenção deve se concentrar no segundo colocado. O governador da Flórida, Ron DeSantis, e a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley precisam de uma boa performance para se imporem como alternativa a Trump. O ultraconservador DeSantis se adequa mais ao perfil do estado, mas é possível que o ex-presidente abocanhe esse eleitorado, deixando apenas os moderados, talvez mais suscetíveis ao discurso de Haley. (AP)

Ricardo Lewandowski ainda nem tomou posse como ministro da Justiça e Segurança Pública, e já está com a oposição no seu pé. Deputados contrários ao governo querem convidá-lo para explicar medidas de combate à criminalidade na Comissão de Segurança Pública (CSP) da Câmara, tão logo sejam retomados os trabalhos legislativos. Alegando que o futuro ministro “não conhece nada de segurança pública”, o deputado Sanderson (PL-RS), presidente da CSP disse que pretende apresentar o convite. Caso não compareça, Lewandowski pode ser convocado. Flávio Dino, em vias de trocar o ministério pelo Supremo Tribunal Federal (STF) era alvo constante dos convites e convocações da oposição, e, como conta o Painel, vai deixar o cargo sem atender a 47 delas. (UOL e Folha)

O Palácio do Planalto foi reaberto para visitações neste domingo (14) por uma ordem do presidente Lula (PT). Havia três anos que o prédio estava fechado para esse tipo de atividade. O importante marco arquitetônico da capital federal passou por reformas, e grande parte de seus móveis e obras de arte foi renovada, especialmente após os danos ocorridos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer especificamente para sediar o governo, o Palácio do Planalto foi parte do plano de construção de Brasília, encomendado pelo então presidente Juscelino Kubitschek no final dos anos 1950. A inauguração do prédio ocorreu em 21 de abril de 1960. Em 1991, foram adicionados espelhos d'água ao redor do Palácio, e os jardins foram concebidos pelo paisagista Roberto Burle Marx. Para visitá-lo, é necessário agendar pelo site oficial. (Correio Braziliense)

Em meio às articulações para as eleições municipais deste ano, a mais nova modalidade de fake news começa a dar as caras: o uso de inteligência artificial (IA) para forjar áudios falsos de políticos. Ao menos em três Estados a polícia se desdobra em investigações delicadas, rastreando indícios do uso da técnica de adulteração de sons (e também de vídeos), conhecida como deepfake. Um dos casos identificados ocorreu em Manaus (AM), onde o prefeito David Almeida (Avante) denunciou à Polícia Federal (PF) ter sido alvo desse tipo de fake news no fim do ano passado. No áudio atribuído a ele e distribuído massivamente pelo Whatsapp, a voz do político, emulada por IA, trata os professores da rede municipal de ensino de “vagabundos” e diz que os servidores “querem um dinheirinho de mão beijada”. Já em Crissiumal (RS), a suposta voz do prefeito Marco Aurélio Nedel (PL) xinga funcionários do parque de obras, espaço da prefeitura, e achincalha servidores. Quem também foi alvo de montagem é Gustinho Ribeiro (Republicanos), deputado federal. Na gravação, a voz atribuída a ele critica adversários políticos. (Globo)

Após a libertação dos 178 agentes penitenciários que estavam sendo mantidos como reféns, a polícia do Equador entrou em seis presídios. A operação contra a escalada de violência no país teve início durante a noite de ontem (13), com as forças de segurança atuando nessas unidades prisionais. Em Machala, no sul do país, um tanque e um carro blindado acompanharam as tropas, enquanto uma explosão precedeu o avanço dos policiais.

Sem qualquer previsão de término, muito pelo contrário, a guerra entre o Hamas e Israel completa 100 dias neste domingo (14). O ataque coordenado pelo grupo terrorista em 7 de outubro do ano passado, considerado o pior em décadas contra os israelenses, vem ganhando novas proporções nos últimos dias, com a forte ameaça de se espalhar ainda mais pelo Oriente Médio. Com o envolvimento crescente de países vizinhos, como Líbano e Iêmen, e atores internacionais como Estados Unidos e Irã buscando influência, autoridades israelenses e palestinas concordam que o desfecho do conflito está longe.

Autoridades equatorianas intensificaram operações em Guayaquil após a fuga do chefe de uma quadrilha, neste sábado (13). Buscas e patrulhas foram ampliadas, incluindo revistas em residências e veículos. A presença de forças de segurança foi reforçada nas proximidades dos presídios. O país sul-americano, que vive uma grave crise de segurança pública, registrou ações semelhantes em outras cidades, com 178 agentes penitenciários mantidos como reféns pelos criminosos, conforme informado pelas autoridades locais. A Embaixada do Brasil em Quito reforçou as recomendações do governo equatoriano em uma nota, aconselhando os brasileiros a evitar deslocamentos desnecessários, especialmente em estradas, e a acompanhar as notícias pelos canais oficiais de comunicação. (g1)

A juíza Flávia Babu Capanema Tancredo, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ordenou a remoção de um vídeo da internet que exibe o filho do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e sua família passeando pelas ruas holandesas com roupas de grife. A magistrada considerou que o vídeo, além de buscar ridicularizar Felipe Gonçalves, também tinha a intenção de atingir terceiros, especificamente o ministro, relator da ação que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. A gravação passou a ser utilizada por apoiadores de Bolsonaro e páginas de extrema-direita como uma forma de criticar as decisões de Benedito no caso envolvendo o ex-presidente. (Globo)

Em depoimento à Polícia Federal, Caio Santos Cruz, filho do general Santos Cruz, revelou que um outro general ligado a Eduardo Villas Bôas atuou na compra de um software espião pelo Exército, durante a gestão do próprio ex-comandante da Força. Luiz Roberto Peret desempenhou o papel de intermediário da empresa Verint Systems nas negociações para a venda de sistemas de inteligência, como o FirstMile, cujo uso pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está sob investigação. De acordo com o inquérito, servidores da Abin utilizaram o software, desenvolvido pela empresa israelense Cognyte, para monitorar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), jornalistas e outras pessoas vistas como adversárias de Jair Bolsonaro. O contrato entre a Verint e o Exército, intermediado por Peret, foi fechado em outubro de 2018, no valor de US$ 10,8 milhões.