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Uma recente pesquisa do Instituto Árabe-Americano revelou que Donald Trump e Kamala Harris estão empatados nas intenções de voto entre eleitores árabes dos Estados Unidos. Segundo o levantamento, o republicano conta com 42% de apoio, enquanto a democrata tem 41%, um empate dentro da margem de erro. Ao contrário da percepção comum de que esse grupo estaria mais inclinado a apoiar Harris, a disputa permanece equilibrada. Os árabes nos EUA incluem tanto cristãos quanto muçulmanos, vindos de países como Líbano, Síria, Egito e Iraque, e muitos desses imigrantes residem em Michigan, um estado crucial para a eleição presidencial. No entanto, Kamala Harris enfrenta o risco de perder votos para a candidata do Partido Verde, Jill Stein, que se posiciona criticamente em relação a Israel e é favorável aos palestinos.

O Exército libanês anunciou nesta quinta-feira que seus soldados trocaram tiros com militares israelenses pela primeira vez desde o início da incursão de Israel em seu território. Até então, os combates se deram exclusivamente entre as tropas do país vizinho e militantes do grupo xiita Hezbollah. Em publicação no X, o comando do Exército do Líbano disse que forças de Israel atiraram contra um posto militar na vila fronteiriça de Bint Jbeil, matando um soldado, e que a guarnição respondeu ao fogo. Segundo analistas, é improvável que o incidente leve a um envolvimento direto das Forças Armadas regulares do Líbano no conflito, visto como uma questão entre Israel e a milícia apoiada pelo Irã. (Guardian)

A Polícia Civil do Paraná deflagrou a Operação Hermes em Curitiba, para investigar um grupo criminoso que se especializava no roubo de milhas aéreas pertencentes a parlamentares. A fraude pode ter causado prejuízos superiores a R$ 2 milhões. Embora a operação não tenha resultado em prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de diversos materiais, incluindo celulares, chips de telefonia, pendrives, computadores e cartões de crédito, que eram utilizados para realizar as fraudes. Os criminosos utilizavam métodos digitais para acessar as milhas dos parlamentares, as transformando em passagens aéreas que, posteriormente, eram vendidas ilegalmente.

As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta quinta-feira que uma operação secreta realizada há três meses matou Rawhi Mushtaha, chefe do governo do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Segundo o comunicado, outros dois líderes da organização islâmica morreram no ataque a um bunker “fortemente equipado” no norte no território palestino. Responsável pela administração da Faixa de Gaza, Mushtaha era considerado um dos mais próximos colaboradores de Yahya Sinwar, atual chefe supremo do Hamas. (EFE)

O Brasil, assim como outros países considerados de “renda média”, ficou de fora do acordo anunciado na quarta-feira pela gigante farmacêutica Gilead liberando a fabricação de genéricos de sua vacina contra do HIV. Chamado lenacapavir, o medicamento garante, com uma injeção semestral, proteção quase total a contra infecções pelo vírus, causador da Aids. Pelos termos do acordo, seis empresas farmacêuticas genéricas na Ásia e no Norte da África poderão fabricar suas versões do remédio e vendê-las a um preço mais baixo em suas regiões. Nações como Brasil, México, Colômbia, China e Rússia – que representam cerca de 20% das infecções por HIV no mundo – terão de comprar o lenacapavir diretamente da Gilead, que, nos EUA, cobra por ano US$ 42 mil (R$ 210 mil) pelo medicamento. (Globo)

Para provar que Donald Trump pode ser julgado por tentar anular a vitória eleitoral de Joe Biden em 2020, depois de o Supremo Tribunal ter decidido que presidentes estão imunes a processos por atos oficiais, o procurador especial americano Jack Smith apresentou novas evidências para apoiar sua alegação de que o republicano agiu de forma privada. Um documento de 165 páginas detalha mensagens privadas de Trump com seu vice-presidente, Mike Pence, e outras pessoas, como seu advogado Rudolph Giuliani e altos funcionários da Casa Branca e do Partido Republicano. Mostra ainda quantas pessoas disseram a Trump que não havia provas de que a eleição foi roubada. O texto descreve o que Trump fazia em 6 de janeiro de 2020, quando seus apoiadores invadiram o Capitólio. Ao ser informado por um assessor sobre as medidas que estavam sendo tomadas para garantir a segurança de Pence, Trump “olhou para ele e disse apenas: ‘E daí?’”, alega a equipe de Smith. Os promotores pintaram um retrato de como Trump se recusou a emitir uma declaração pública para acalmar os apoiadores enquanto eles invadiam o Capitólio, até que todos os seus assessores o deixaram sozinho na sala de jantar da Casa Branca, onde uma televisão estava ligada na Fox News. O objetivo do documento é convencer a juíza distrital Tanya Chutkan de que as ações de Trump foram não oficiais, podendo permanecer como parte da acusação à medida que o caso avança. (Washington Post)

Frente ao temor de uma guerra total no Oriente Médio, o presidente americano, Joe Biden, afirmou que não apoia ataques às instalações nucleares do Irã como resposta de Israel ao lançamento de quase 200 mísseis iranianos na terça-feira. Biden disse que vai “discutir com os israelenses o que vão fazer”, acrescentando que todos os aliados do G7 concordam que qualquer resposta deve ser proporcional. E deixou claro que mais sanções serão impostas ao Irã. Já o presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, disse que seu país “não procura a guerra”, mas que Israel está forçando-o a reagir. Ele reiterou que o Irã “dará uma resposta mais forte”, se Israel retaliar. No Conselho de Segurança da ONU, que realizou uma reunião de emergência sobre a situação no Oriente Médio, o secretário-geral António Guterres, considerado persona non grata por Israel, afirmou que, desde a semana passada, as coisas “passaram de ruins para muito, muito piores”. Ele acrescentou que é “absolutamente essencial evitar uma guerra total no Líbano”, pois isso teria “consequências profundas e devastadoras”. A embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que o ataque iraniano marca uma “escalada significativa” das tensões e que o conselho deveria tomar medidas “imediatas”. Já o embaixador iraniano Amir Saeed Iravani disse que os ataques a Israel foram uma resposta direta a “repetidos atos de agressão contra o Irã”, classificando-os como “legítima defesa”. O representante israelense Gilad Erdan chamou a ação iraniana de um “ataque à nossa própria existência”. (BBC)

Em depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, confirmou que foi importunada sexualmente por Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos. Durante uma hora, ela relatou a uma delegada que as “abordagens inadequadas”, como definiu, começaram no fim de 2022, quando ambos entraram no grupo de transição de governo após a vitória de Lula nas eleições presidenciais. As abordagens, segundo ela, foram se intensificando até chegarem à importunação física, conta Mônica Bergamo. A colegas, ela tinha relatado que ele chegou a tocar em sua perna sob a mesa durante reuniões públicas, e que Almeida insistiu nas abordagens por diversos meses. (Folha)

Os estrategistas das campanhas de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo estão às voltas com um problema: o fim da propaganda eleitoral 72 horas antes da votação. O temor é que, nesses três dias de hiato, ganhe peso o domínio inconteste de Pablo Marçal (PRTB) nas redes sociais, o que pode impulsionar o ex-coach na reta final. Mesmo os anúncios pagos na internet estão proibidos nesse período, dando vantagem a quem tem um alcance maior e um impulsionamento orgânico por parte dos seguidores. Boulos e Nunes apostam em um bom desempenho no debate da rede Globo, na noite de quinta-feira para neutralizar o domínio online do adversário, terceiro colocado na maioria das pesquisas. (Globo)

Autoridades israelenses informaram que o país está se preparando para uma “retaliação significativa” em resposta ao ataque de quase 200 mísseis lançados pelo Irã na terça-feira. A retaliação pode incluir alvos estratégicos, como instalações de produção de petróleo no Irã e outros pontos sensíveis. O Irã advertiu que, caso Israel responda com força, retaliará novamente, levando autoridades israelenses a considerar todas as opções, incluindo ataques a instalações nucleares iranianas. A resposta de Israel deverá ser mais significativa do que a anterior, limitada a um ataque contra uma bateria de defesa aérea no Irã.