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A atuação do presidente Lula no início de seu segundo ano de mandato é aprovado por 49% dos entrevistados, segundo pesquisa do PoderData divulgada nesta quarta-feira. O resultado traz uma melhora de três pontos, acima da margem de erro de dois pontos, em relação aos 46% de dezembro. Já a desaprovação recuou de 44% para 42%, dentro da margem de erro. Há um empate técnico entre os que consideram o governo bom ou ótimo (36%) e ruim ou péssimo (34%). A administração do petista é vista como regular por 22%. Lula tem seu pico de aprovação entre mulheres (50%), pessoas com mais de 60 anos (60%), moradores do Sudeste e do Nordeste (52%), ensino fundamental (60%) e renda entre dois e cinco salários-mínimos (52%). Já a reprovação é maioria nas pessoas entre 25 e 44 anos (48%), moradores do Centro-Oeste (53%), ensino médio e superior (ambos com 50%) e renda acima de cinco salários-mínimos (50%). (Poder360)

A operação da Polícia Federal no caso da “Abin paralela” teve como alvo o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), mas quem ficou mais assustado foi o irmão mais velho dele, o senador Flávio (PL-RJ), conta Bela Megale. Dentro da investigação da PF, o Zero Um aparece como tendo sido auxiliado pela Abin para se livrar da acusação de “rachadinha” em seu gabinete na Alerj quando era deputado estadual. Embora ele desdenhe da suspeita, os agentes afirmam ser essa a parte do inquérito com as provas mais robustas. Pelo sim e pelo não, Flávio foi o único integrante da família a não voltar para a casa de praia onde a PF fazia uma busca. (Globo)

O diretório paulista do PT está em crise, conta a coluna de Guilherme Amado. Alvo de cobranças judiciais milionárias, ele teve bloqueadas as verbas do fundo partidário e de doações privadas e aderiu a um programa de recuperação fiscal. A direção estadual da legenda diz estar em “situação de miserabilidade econômica”, o que acabou atingindo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O diretório assumiu as dívidas da campanha dele ao governo paulista em 2014, mas não as quitou, fazendo com que o ministro tivesse as contas pessoais bloqueadas no fim do ano passado. (Metrópoles)

O julgamento de duas ações que podem levar à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) acontecerá no próximo dia 19, conta Malu Gaspar. A data foi marcada após o relator das ações, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, liberar os casos para análise dos colegas na tarde desta terça-feira e pedir a inclusão dos processos “na primeira data possível”. Em dezembro, o Ministério Público Eleitoral pediu a cassação de Moro e sua inelegibilidade por oito anos por prática de abuso do poder econômico nas eleições de 2022. (Globo)

O general Augusto Heleno, que foi ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), foi intimado pela Polícia Federal a prestar esclarecimento na próxima terça-feira sobre a suposta prática de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), quando o órgão era liderado pelo hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Na gestão passada, a agência estava sob o guarda-chuva do GSI. O objetivo é investigar se Heleno tinha conhecimento das supostas ações ilegais de Ramagem. (Poder360)

Ao recuar da ideia de excluir o governo paulista da obra do túnel que vai ligar Santos ao Guarujá, o presidente Lula conseguiu uma nova foto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visto como herdeiro do bolsonarismo, e afagou o partido dele, que integra a base do governo no Congresso. Segundo a Coluna do Estadão, o movimento é avaliado em Brasília como parte da estratégia do petista para desgastar a relação Tarcísio com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O governador Tarcísio estava irritado com a exclusão do estado da gestão do projeto, até porque o Republicanos está à frente do Ministério de Portos e Aeroportos com Silvio Costa Filho. Fontes afirmam que ele chegou a ameaçar deixar a legenda. “O diálogo entre os diferentes, quando feito em prol do bem comum, sempre produz resultados positivos”, afirmou o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, que fez a mediação entre Tarcísio e o governo federal por meio do ministro Costa Filho. (Estadão)

A Polícia Federal pediu ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para quebrar os sigilos fiscal e bancário do deputado federal André Janones (Avante-MG) no inquérito que apura suposta prática de “rachadinha” no gabinete do parlamentar. A medida, que pode atingir seis assessores do deputado, é considerada pela PF “essencial para o esclarecimento do caso”. “Somente por meio dessa análise minuciosa será possível chegar a uma conclusão definitiva sobre a natureza e o alcance das ações do parlamentar e de seus assessores”, afirma o delegado Roberto Santos Costa. O objetivo é conhecer o fluxo financeiro dos envolvidos. A investigação foi aberta em dezembro e se baseia em áudio em que Janones supostamente pede a assessores o repasse de parte de seus salários. No documento, a PF diz que as investigações realizadas até o momento “sugerem a existência de um esquema de desvio de recursos públicos” no gabinete de Janones. (UOL)

A conversa, supostamente entre duas assessoras, usada pela Polícia Federal para apontar o uso de estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pelo vereador Carlos Bolsonaro tem data posterior à saída de Alexandre Ramagem da diretoria-geral do órgão. O aplicativo de mensagens exibe a data de “ter., 11 de out.” na mensagem em que Luciana Almeida, assessora de Carlos, diz estar precisando de ajuda. Em seguida, com a data “Hoje”, não determinada no print, ela envia os números de inquéritos “envolvendo PR e 3 filhos”. Em 11 de outubro de 2022, Ramagem já tinha deixado o comando da Abin para disputar a eleição a deputado federal. Investigadores da PF afirmam que a peça policial não cita Ramagem como “então diretor-geral da Abin”, tratando-o apenas como “delegado”. Segundo os investigadores, a PF diz haver vários atos demonstrando a prestação de serviço dele à família presidencial, alguns quando à frente da Abin e outros fora do cargo, e que os policiais federais que trabalhavam com ele no núcleo de inteligência, onde teria funcionado a “Abin paralela”, continuaram cedidos à agência mesmo após sua saída, em março de 2022. (Folha)

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou, em depoimento nesta terça-feira à Polícia Federal, que a postagem de 27 de agosto passado que deu origem a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) não teve a intenção de ofender ou atacar o atual chefe da PF, Andrei Rodrigues. Segundo o advogado Antonio Carlos Fonseca, Carlos explicou que o post no “Dama de Ferro” não teve como alvo uma pessoa específica, sendo expressão de sua indignação. Imagens que remetem à morte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) são acompanhados do seguinte texto: “Zero busca e apreensão, zero inquérito, zero perfis bloqueados, zero reportagem em repúdio, pessoas presas: zero”. A expectativa da defesa é que o depoimento seja suficiente para que o inquérito não siga adiante. (CNN Brasil)