Israel declara Lula persona non grata
O governo de Israel declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “persona non grata” em resposta à declaração dele comparando a campanha militar do país na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista. Na diplomacia, isso significa que o presidente brasileiro não é bem-vindo. “Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é uma 'persona non grata' em Israel até que ele peça desculpas e se se retrate”, publicou nas redes o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz. Em entrevista na Etiópia na manhã de domingo, Lula voltou a classificar a ação de Israel em Gaza como genocídio e a comparou à matança nazista. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou. (g1)
Presidente de Israel critica Lula após comparação com o Holocausto: ‘distorção imoral da História’
A comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva das ações de Israel em Gaza ao Holocausto provocou reação forte do presidente de Israel, Isaac Herzog. Nas redes sociais, ele fez questão de postar, em português, uma crítica ao brasileiro, classificando como “distorção imoral da História”. Herzog ainda pediu que a comunidade internacional uma “condenação inequívoca” de Lula pelas considerações feitas em entrevista em Adis Abeba, na Etiópia.
Hamas diz que Lula fez “descrição precisa” ao comparar ações em Gaza com Holocausto
O grupo Hamas, em comunicado divulgado neste domingo (18/2), elogiou a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparando as ações de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto promovido pela Alemanha nazista que matou 5,8 milhões de judeus na década de 1940. De acordo com a nota divulgada pelo Telegram, "a declaração surge no contexto de uma descrição precisa daquilo a que o nosso povo está exposto".
Lula compara guerra de Israel ao Holocausto; Netanyahu convoca embaixador brasileiro
Durante entrevista coletiva em Adis Adeba, na Etiópia, o presidente Lula comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista na década de 1940. O chefe de Estado brasileiro classificou como “chacina” e “genocídio” atuação israelense no território palestino. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico”, pontuou o petista. “Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, completou.
Lewandowski vai a Mossoró acompanhar busca por fugitivos
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, viajará neste domingo (18/2) para Mossoró (RN), para acompanhar as buscas aos dois detentos da penitenciária federal de segurança máxima que fugiram na última quarta-feira (14/2).O dieretor-geral em exercício da Polícia Federal o acompanhará na viagem. Em Mossoró, Lewandowski quer se reunir com os chefes das equipes de buscas. As agendas também serão acompanhadas pelo secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, que está em Mossoró desde o dia da fuga. Em entrevista nesta semana, o ministro considerou a fuga como um episódio localizado e que custou “muito barato” e, por isso, não acredita que tenha sido preparada por alguma facção. Aparentemente, de acordo com o ministro, os fugitivos se aproveitaram de uma série de erros e de equipamentos disponíveis em um obra para cortar a cerca e escapar. (CNN)
Na Etiópia, Lula critica Israel e defende protagonismo do Sul global
O presidente Lula aproveitou o púlpito do encontro anual da Cúpula das Nações Africanas para endurecer o discurso contra Benyamin Netanyahu, o premiê israelense. Na fala, feita enquanto convidado estrangeiro do evento, sediado na Etiópia, Lula disse que há uma “resposta desproporcional” de Israel ao ataque terrorista do Hamas, citando os “quase 30 mil palestinos” mortos pelas ações das Forças Especiais na Faixa de Gaza. Além disso, o petista pediu a liberação imediata dos reféns ainda sob custódia dos extremistas palestinos. O brasileiro voltou a defender a criação de um Estado palestino. Durante o discurso, Lula evocou os líderes da descolonização africana, encampada em na metade do século passado, e suas “melhores tradições humanistas”.