Política

Viúva de Navalny diz que Kremlin esconde o corpo do marido esperando ‘veneno desaparecer’

Yulia Navalnaya, viúva do líder oposicionista russo Alexei Navalny, acusou o governo do país de negar acesso da família ao corpo para dificultar a identificação independente da causa da morte, acontecida na última sexta-feira em uma prisão no Ártico. Navalaya prometeu continuar a luta do marido contra o regime de Vladimir Putin, a quem mais uma vez atribuiu a responsabilidade pela morte do marido. “Eles estão escondendo covardemente o corpo, negando acesso à mãe dele e mentindo miseravelmente enquanto aguardam que o traços desse outro Novichok de Putin desapareçam,” disse ela, numa referência ao veneno usado em um atentado contra Nalvany em 2020. Uma porta-voz da família do ativista disse que a mãe dele, Lyudmila Navalnaya, e seus advogados foram barrados no necrotério de Salekhard, onde está o corpo. As autoridades russas dizem estar investigando a morte de Navalny, que tinha 47 anos, mas até o momento não foi feita uma autópsia. (AP)

Israel declara Lula persona non grata

O governo de Israel declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “persona non grata” em resposta à declaração dele comparando a campanha militar do país na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista. Na diplomacia, isso significa que o presidente brasileiro não é bem-vindo. “Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao Presidente Lula que ele é uma 'persona non grata' em Israel até que ele peça desculpas e se se retrate”, publicou nas redes o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz. Em entrevista na Etiópia na manhã de domingo, Lula voltou a classificar a ação de Israel em Gaza como genocídio e a comparou à matança nazista. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou. (g1)

A profecia

Presidente de Israel critica Lula após comparação com o Holocausto: ‘distorção imoral da História’

A comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva das ações de Israel em Gaza ao Holocausto provocou reação forte do presidente de Israel, Isaac Herzog. Nas redes sociais, ele fez questão de postar, em português, uma crítica ao brasileiro, classificando como “distorção imoral da História”. Herzog ainda pediu que a comunidade internacional uma “condenação inequívoca” de Lula pelas considerações feitas em entrevista em Adis Abeba, na Etiópia.

Hamas diz que Lula fez “descrição precisa” ao comparar ações em Gaza com Holocausto

O grupo Hamas, em comunicado divulgado neste domingo (18/2), elogiou a fala do  presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparando as ações de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto promovido pela Alemanha nazista que matou 5,8 milhões de judeus na década de 1940. De acordo com a nota divulgada pelo Telegram, "a declaração surge no contexto de uma descrição precisa daquilo a que o nosso povo está exposto".

Corpo de Navalni, opositor de Putin, tem sinais de hematomas e convulsões

O corpo de Alexei Navalni, um dos principais opositores de Vladimir Putin, apresenta sinais de hematomas e convulsões, de acordo com a Novaya Gazeta Europe. Ainda assim, não é possível indicar que ele tenha sido agredido ou mesmo assassinado por funcionários do governo russo. A informação divulgada pelo jornal veio, supostamente, de um paramédico do necrotério de Salekhard, onde estaria o corpo do ativista, e, segundo a fonte, há marcas de tentativas de reanimação cardíaca no tórax. Ele estava preso num campo de prisioneiros na Sibéria, onde cumpria 30 anos de detenção por condenações diversas. 

Lula compara guerra de Israel ao Holocausto; Netanyahu convoca embaixador brasileiro

Durante entrevista coletiva em Adis Adeba, na Etiópia, o presidente Lula comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista na década de 1940. O chefe de Estado brasileiro classificou como “chacina” e “genocídio” atuação israelense no território palestino. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico”, pontuou o petista. “Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, completou. 

Russia não entrega corpo de Navalny e diz a mãe que ele teve “morte súbita”

Neste sábado (17/2), a mãe de Alexei Navalny, opositor do presidente russo, Vladimir Putin, foi informada oficialmente que o filho foi acometido pela “síndrome da morte súbita” e que faleceu às 14h17, horário local (6h17, no horário de Brasília), do dia 16 de fevereiro. No comunicado recebido por Lyudmila Navalny, de 69 anos, o governo também informou que o corpo não será entregue à família antes que a investigação seja concluída.

Lewandowski vai a Mossoró acompanhar busca por fugitivos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, viajará neste domingo (18/2) para Mossoró (RN), para acompanhar as buscas aos dois detentos da penitenciária federal de segurança máxima que fugiram na última quarta-feira (14/2).O dieretor-geral em exercício da Polícia Federal o acompanhará na viagem. Em Mossoró, Lewandowski quer se reunir com os chefes das equipes de buscas. As agendas também serão acompanhadas pelo secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, que está em Mossoró desde o dia da fuga. Em entrevista nesta semana, o ministro considerou a fuga como um episódio localizado e que custou “muito barato” e, por isso, não acredita que tenha sido preparada por alguma facção. Aparentemente, de acordo com o ministro, os fugitivos se aproveitaram de uma série de erros e de equipamentos disponíveis em um obra para cortar a cerca e escapar. (CNN)

Na Etiópia, Lula critica Israel e defende protagonismo do Sul global

O presidente Lula aproveitou o púlpito do encontro anual da Cúpula das Nações Africanas para endurecer o discurso contra Benyamin Netanyahu, o premiê israelense. Na fala, feita enquanto convidado estrangeiro do evento, sediado na Etiópia, Lula disse que há uma “resposta desproporcional” de Israel ao ataque terrorista do Hamas, citando os “quase 30 mil palestinos” mortos pelas ações das Forças Especiais na Faixa de Gaza. Além disso, o petista pediu a liberação imediata dos reféns ainda sob custódia dos extremistas palestinos. O brasileiro voltou a defender a criação de um Estado palestino. Durante o discurso, Lula evocou os líderes da descolonização africana, encampada em na metade do século passado, e suas “melhores tradições humanistas”.