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Política

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MST ameaça fazer 50 ocupações ainda em abril para pressionar o governo

Com o objetivo de pressionar o governo federal a acelerar o processo de reforma agrária, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pretende realizar até o fim desde mês 50 ocupações, além das 27 já registradas. As ações fazem parte do chamado Abril Vermelho, mês de protesto do movimento, em memória dos 21 trabalhadores rurais mortos por policiais em 17 de abril de 1996, em Eldorado dos Carajás (PA). Segundo líderes do MST, a entidade acredita que o governo federal tem simpatia pela reforma agrária, mas deseja que o processo seja mais ágil e amplo. (Metrópoles)

Chefe da inteligência israelense renuncia devido ao 7 de Outubro

Mais de seis meses depois dos atentados do grupo terrorista Hamas, o chefe do serviço de inteligência de Israel pediu demissão nesta segunda-feira por não ter antecipado e impedido o ataque, onde 1.200 pessoas foram mortas e quase 300 feitas reféns. Aharon Haliva, militar com 38 anos de serviço, foi a primeira autoridade graduada israelense a assumir a falhas de inteligência que permitiram aos terroristas romperem a supostamente inexpugnável fronteira da Faixa de Gaza e atacar comunidades, bases militares e um festival de música eletrônica. “Nós não cumprimos nossa mais importante tarefa, e, como chefe do Departamento de Inteligência, assumo total responsabilidade por esse fracasso”, disse ele, pouco depois dos ataques. (CNN)

Parlamentares querem dinheiro

Netanyahu diz que vai aumentar ‘pressão política e militar’ sobre o Hamas

Após uma reunião do gabinete de guerra israelense para discutir os esforços para libertar os reféns ainda detidos em Gaza, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de rejeitar propostas para um acordo e disse que, em breve, Israel vai desferir “golpes adicionais e dolorosos” e aumentar a “pressão militar e política” sobre o grupo terrorista. O gabinete de guerra é formado por Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Benny Gantz, presidente do Partido da Unidade Nacional. Em um comunicado em vídeo, divulgado pela assessoria de imprensa do Governo para marcar o Pessach no domingo, Netanyahu disse: “esta noite, 133 de nossos queridos irmãos e irmãs não se sentam à mesa do Seder e ainda estão presos no inferno do Hamas.” (CNN Brasil)

Oposição venezuelana confirma Edmundo González como candidato

A coalizão de oposição ao presidente Nicolás Maduro na Venezuela, a Plataforma Democrática Unitária (PUD), aprovou “por unanimidade” a candidatura de Edmundo González Urrutia para as eleições presidenciais de 28 de julho. O anúncio foi feito depois de Corina Yoris ter sido impedida de concorrer. Yoris, por sua vez, havia sido nomeada no lugar de María Corina Machado, que, apesar de ter vencido as primárias da oposição em outubro, teve sua inscrição impedida. González tem 74 anos e tem carreira de diplomata. Serviu como embaixador na Argélia entre 1991 e 1993 e na Argentina, nos primeiros anos do governo de Hugo Chávez, entre 1999 e 2013. (g1)

Ministério tinha plano para 60 anos do golpe que incluía memorial, vídeos e entrevistas

O Ministério dos Direitos Humanos tinha programado, para marcar o aniversário de 60 anos do golpe militar, entrevistas do ministro Silvio Almeida, tornar locais simbólicos da repressão em memoriais e até um vídeo com o grupo Porta dos Fundos. O plano foi obtido pela Folha e não está claro se chegou a ser submetido ao presidente Lula antes que ele vetasse qualquer evento ou declaração sobre a efeméride. No documento, estão detalhadas algumas das ideias a serem realizadas ao longo de 2024, sob o slogan "60 anos do golpe 1964-2024 – sem memória não há futuro". Uma delas era levar Almeida ao programa Altas Horas, da TV Globo, e ao Que História é Essa, Porchat?, do GNT, para atingir o público mais jovem. Também se pretendia transformar a Casa da Morte, em Petrópolis (RJ) e uma unidade do DOI-Codi em memoriais. Um grande evento no Museu Nacional, em Brasília, para cerca de 700 pessoas, também seria organizado — entre os nomes sugeridos para apresentar a cerimônia estava o da atriz Fernanda Torres. (Folha)

Bolsonaro acena a Musk e Malafaia ataca Moraes em manifestação no Rio

Na praia de Copacabana, no Rio, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou neste domingo de uma nova manifestação com apoiadores organizada pelo pastor Silas Malafaia. Em seu discurso, Bolsonaro exaltou Elon Musk, bilionário dono do X, que definiu como "um homem que teve a coragem de mostrar para onde a nossa democracia estava indo" e a quem pediu uma salva de palmas. Repetindo o que falou na Av. Paulista há dois meses, o ex-presidente refutou que tenha participado da elaboração de uma minuta para um golpe de Estado e defendeu anistia a quem participou dos atos de 8 de janeiro. Os ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ficaram por conta de Malafaia. "Alexandre de Moraes é uma ameaça à democracia", afirmou o pastor, que classificou como arbitrárias várias decisões recentes do ministro e chamou o inquérito das fake news de "aberração jurídica". Malafaia ainda criticou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, chamando-o de "frouxo, covarde, omisso" por não abrir um processo de impeachment contra Moraes. Além disso, disse que os chefes de Exército, Marinha e Aeronáutica deveriam renunciar a seus cargos e mantê-los vagos até que o Senado fizesse "uma investigação profunda" sobre a tentativa de golpe de Estado. (UOL)

Ipec: Educação é única área em que governo Lula tem saldo de avaliação positiva

Uma nova pesquisa Ipec aponta que, entre oito áreas de atuação, o governo do presidente Lula só tem mais avaliação positiva que negativa em uma: a Educação. Para 38% dos entrevistados, os resultados da pasta do ministro Camilo Santana são "bons" ou "ótimos", contra 31% que os classificaram como “ruins” ou “péssimos” e 28% como “regulares”. O controle da inflação aparece com a pior avaliação da gestão de Lula. A atuação nessa frente é “ruim” ou “péssima” para 46% dos ouvidos, enquanto 23% a consideram “boa” ou “ótima” e 28%, “regular”. Essa percepção negativa atravessa todas as classes sociais. Ente os que ganham acima de cinco salários mínimos por mês, 59% dizem que o governo está mal no controle dos preços. Entre os mais pobres, a taxa é menor, de 37%, mas ainda há é a maioria. O outro ponto em que o governo está mal avaliado é a segurança pública, avaliada como "ruim" ou "péssima" por 42% dos entrevistados. O número se repete para os que consideram “ruim” ou “péssima” a atuação do governo na saúde. O Ipec entrevistou 2 mil eleitores de 129 municípios entre 4 e 8 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos, para um nível de confiança de 95%. (g1)

Padilha nega ‘crise’ com Congresso e afaga Pacheco

Depois de uma semana de muita tensão em Brasília, o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, afirmou neste sábado que não há crise na relação do governo com o Congresso. “Não tem crise. Qualquer dificuldade de relação, diálogo, está absolutamente superada”, disse Padilha à GloboNews durante visita um espaço que receberá as futuras instalações do Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. “Vamos repetir neste ano o sucesso da dupla governo federal e Congresso Nacional, que trouxe tantos ganhos para o país.” Sobre uma eventual reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para apaziguar as relações, Padilha disse que “seu gabinete está aberto”. Paralelamente, ao blog de Julia Duailibi, Padilha afagou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. "O presidente [Lula] tem uma relação aberta e transparente com Pacheco. Ele o considera a figura com a maior estatura política de Minas Gerais no nosso campo e que vai cumprir uma importante posição (na eleição de 2026)." (g1)

Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 95 bilhões para Ucrânia, Israel e Taiwan

Num raríssimo movimento de bipartidarismo, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, neste sábado, um pacote de ajuda de US$ 95 bilhões para Ucrânia, Israel e Taiwan. Foram quatro votações consecutivas para aprovar o projeto. Para seduzir a ala mais radical dos Republicanos, o presidente da Câmara, Mike Johnson, incluiu na votação uma lei que pode resultar no banimento do TikTok no país. O pacote destina US$ 60 bilhões para Kiev; US$ 26 bilhões para Israel e ajuda humanitária para civis em zonas de conflito, incluindo Gaza; e US$ 8 bilhões para Taiwan. A votação foi de 311 a 112 a favor da ajuda à Ucrânia, com uma maioria de republicanos (112) votando contra e um, o deputado Dan Meuser da Pensilvânia, votando “presente”. A Câmara aprovou a assistência a Israel por 366 votos a 58; e para Taiwan por 385 a 34, com a deputada Rashida Tlaib, democrata de Michigan, votando “presente”. O projeto de lei para impor sanções ao Irã e exigir a venda do TikTok por seu proprietário chinês ou proibir o aplicativo nos Estados Unidos foi aprovado por 360 a 58. A expectativa é que o Senado aprove a legislação na terça-feira e a envie para sanção do presidente Joe Biden. (New York Times)

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