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Política

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Lula cobra articulação de ministros, mas evita parlamentares

O presidente Lula enquadrou ministros e até o vice Geraldo Alckmin cobrando maior articulação com o Congresso, mas ele próprio não está praticando o que prega. Na agenda oficial do presidente desde o início de seu mandato constam 118 compromissos com parlamentares, 74% a menos, por exemplo, que os 451 de Jair Bolsonaro no mesmo período de seu governo. De janeiro do ano passado até agora, Lula realizou apenas duas reuniões com os líderes de partidos aliados na Câmara. A assessoria do presidente alega que ele mantém “diálogo regular” com deputados e senadores por meio de reuniões, viagens e eventos públicos para os quais os políticos são convidados. (Estadão)

Haddad se reúne com senadores para barrar PEC do Quinquênio

Na tentativa de desarmar algumas das chamadas “pautas-bomba” no Legislativo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se na noite de terça-feira com senadores para tentar impedir a aprovação da chamada PEC do Quinquênio, conta Julia Duailibi. O projeto prevê aumento de 5% a cada cinco anos para integrantes do Judiciário e do Ministério Público, com um impacto estimado de R$ 80 bilhões sobre as contas públicas. No encontro com os parlamentares, Haddad afirmou que as decisões tomadas pelo Legislativo devem impactar o grau de investimento do Brasil, a ser divulgado na próxima terça-feira pela agência de classificação de risco Moody’s. (g1)

Lula roda a baiana

Google veta impulsionamento eleitoral de postagens para o pleito de outubro

A partir do próximo dia 1º o Google não permitirá o impulsionamento pela ferramenta Google Ads de publicações de cunho político com vistas às eleições municipais de outubro. A empresa tomou a decisão por não considerar tecnicamente viável a adaptação às regras de impulsionamento impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Publicações governamentais poderão ser impulsionadas, desde que não se relacionem ao pleito. (Poder360)

Após acordo, Câmara aprova apoio ao setor de eventos ao custo de R$ 15 bi

Graças a um acordo costurado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Câmara aprovou na noite desta terça-feira um limite de R$ 15 bilhões para o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Além disso, o texto, que agora seguirá para o Senado, estabeleceu dezembro de 2026 como prazo final do programa reduziu de 44 para 30 o número de atividades beneficiadas. O Perse foi criado em maio de 2021 como um socorro ao setor de eventos, duramente atingido pela pandemia de covid-19. (g1)

Governo recupera R$ 2 milhões desviados do Siafi

O governo federal conseguiu recuperar junto a dois bancos R$ 2 milhões dos R$ 3,5 milhões desviados do Sistema de Administração Financeira (Siafi) por hackers. O dinheiro que falta já havia sido transferido para uma terceira instituição quando o estorno foi pedido. A complexidade do Siafi, usado pelos gestores dos ministérios para fazer pagamentos, faz com que investigadores desconfiem do envolvimento de pessoas que já atuaram ou mesmo ainda atuem no serviço público federal. (UOL)

Protestos contra guerra em Gaza agitam universidades nos EUA

A guerra travada por Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza tem uma nova frente a milhares de quilômetros do local do conflito: as universidades de elite dos EUA. Na segunda-feira, policiais dispersaram acampamentos de estudantes em campi da Universidade de Nova York e em Yale, prendendo dezenas de manifestantes. Enquanto isso, a Universidade de Columbia cancelou as aulas presenciais temendo incidentes. Enquanto os estudantes que participam dos protestos os comparam às manifestações contra a guerra do Vietnã e o apartheid na África do Sul, outros, incluindo autoridades, os acusam de terem um caráter antissemita – e os dois casos denunciam restrições à liberdade de expressão. (BBC)

Com humor, Lula rebate “bronca” em ministros e minimiza atritos com o Congresso

Lula chegou ao café da manhã com a imprensa esbanjando bom humor. Mas o evento foi motivado por sua irritação com o destaque na mídia às cobranças ao vice Geraldo Alckmin e a ministros. O presidente diz não encarar suas declarações como “uma bronca”, enquanto assessores palacianos afirmam que era, sim, mas com outro destinatário que não os citados. (Meio)

PGR pede novas apurações em investigação sobre fraude em cartões de vacina

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu novas diligências na investigação que apura a suposta participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um esquema de fraude em cartão de vacinação contra a Covid-19. Além de Bolsonaro, outras 15 pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, foram indiciadas pela Polícia Federal em março. As novas diligências têm o objetivo de fornecer mais provas à PGR, que precisa decidir se denuncia o ex-presidente e os demais ou se pede o arquivamento do caso. Além disso, afirmou o PGR, Paulo Gonet, é preciso esperar a resposta ao pedido feito ao governo americano para saber se Bolsonaro e outros investigados utilizaram os certificados falsos no país. (Globo)

Lula minimiza tensão com Congresso e diz que não viverá ‘eterna briga’

O presidente Lula afirmou nesta terça-feira que seu governo não tem problemas de relacionamento com o Congresso e que os episódios recentes são “coisas normais da política” durante café da manhã com jornalistas. “A gente não vai viver em uma eterna briga. Porque se você optar pela briga não aprova nada. O país é prejudicado, vamos conviver com todo mundo”, disse. Ele não detalhou o encontro de domingo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), dizendo que se tratou apenas de uma “conversa” e não de uma “reunião”. “Eu sinceramente não acho que a gente tenha problema no Congresso. A gente tem situações que são as coisas normais da política. Vamos só lembrar um número. Nós temos 513 deputados e meu partido só tem 70. Nós temos 81 senadores e o meu partido só tem 9”, afirmou, destacando o fato de o PT ter minoria. (Folha)

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