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O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou na noite desta segunda-feira após semanas de caos na nação caribenha, provocado pela ação descontrolada de gangues. Em pronunciamento, Henry disse que seu gabinete será dissolvido após a montagem de um conselho de transição que administrará o país até a formação de um novo governo. “O Haiti precisa de paz. O Haiti precisa de estabilidade”, afirmou. O premiê demissionário está em Porto Rico por não ter condições de segurança para voltar a seu país. Henry estava no Quênia, assinando um acordo para o envio de policiais, quando a violência explodiu em Porto Príncipe, capital haitiana, em ataques coordenados de gangues a órgãos do governo. No momento, as quadrilhas controlam 80% da capital. (CNN)

O presidente americano, Joe Biden, apareceu à frente de seu rival republicano, Donald Trump, em várias pesquisas realizadas recentemente. Levantamento da Kaiser Family Foundation mostrou Biden liderando a disputa contra Trump por 47% a 44%, enquanto sondagem do Emerson College colocou o democrata à frente do republicano por dois pontos percentuais, 51% a 49%. Já 44% dos entrevistados pela Morning Consult votariam em Biden, enquanto 43% optariam por Trump. O atual presidente também venceria, por 43% a 42%, de acordo com a pesquisa TIPP. (Newsweek)

Para monitorar notícias falsas, discursos de ódio e punir seus criadores durante as eleições municipais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai inaugurar nesta terça-feira o chamado Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia. A ideia é promover a cooperação entre a Justiça Eleitoral, órgãos públicos e entidades privadas, especialmente as plataformas de redes sociais e de mensagem. Entre os objetivos do novo órgão está o cumprimento de regras sobre a propaganda eleitoral, pesquisas de intenção de voto e uso de inteligência artificial. O centro que será presidido pelo ministro Alexandre de Moraes e terá o apoio da Procuradoria-Geral da República, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). (Carta Capital)

Apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) comandará nesta terça-feira sua primeira reunião como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais estratégica da Câmara dos Deputados. Os projetos que serão votados estão em linha com a agenda bolsonarista, propondo o endurecimento de penas para reincidentes em tráfico de drogas, crimes hediondos e crimes contra a vida e no caso de estelionato contra vítimas consideradas vulneráveis ou para fins de financiamento de exploração sexual. Os relatores de três projetos de lei que serão apreciados nesta terça-feira se disseram favoráveis às propostas. Caso os textos sejam aprovados na CCJ, estarão liberados para votação no plenário da Câmara. (Veja)

A juíza Cristine Lopes, da 1ª zona eleitoral de Curitiba (PR), deu 10 dias à deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) para que se manifeste sobre a transferência de domicílio eleitoral, de São Paulo (SP) para Curitiba (PR), conta a coluna de Malu Gaspar. A mudança é alvo de ação movida pelo PT. “O candidato, quando eleito, deve guardar fidelidade com o domicílio eleitoral pelo qual foi escolhido para ser o representante. A transferência do domicílio eleitoral da recorrida (Rosângela) implica inquestionável fraude à representatividade do eleitorado paulista no Parlamento”, alega a sigla. A transferência foi pedida em 26 de fevereiro deste ano, a um mês do início do julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que pode levar à cassação do mandato de senador de seu marido, Sérgio Moro (União Brasil-PR). O PT acredita que a movimentação da deputada está diretamente relacionada aos possíveis desdobramentos do caso do ex-juiz. Se ele for cassado, novas eleições serão convocadas para definir um representante para o Paraná no Senado e ela poderia se habilitar. (Globo)

Diferentes autoridades israelenses disseram nesta segunda-feira que uma ofensiva sobre a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, não é iminente, embora possa acontecer ainda durante o Ramadã, mês sagrado do Islã, iniciado no domingo. A cidade está hoje abarrotada com cerca de um milhão de refugiados que fugiram dos ataques de Israel contra o norte do território palestino. Segundo esses oficiais, é necessário organizar as forças que participariam da ofensiva e planejar a retirada dos civis de Rafah, apontada pelo premiê Benjamin Netanyahu como “o último bastião do Hamas”. No sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que a eventual invasão da cidade seria “uma linha vermelha” cruzada por Israel, embora não indicasse consequências pra o ato. (CNN)

Pesquisa do Datafolha divulgada na manhã desta segunda-feira mostra que a polarização está enraizada na disputa pela prefeitura paulistana. Apoiado por Lula, o deputado Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 30% das intenções de voto, tecnicamente empatado com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato de Bolsonaro, com 29%. Bem atrás vêm Tabata Amaral (PSB), com 8%; Maria Helena (Novo), com 7%; Kim Kataguiri (União Brasil), com 4%; e Altino (PSTU), com 2%. Brancos e nulos chegam a 14%, e 6% não souberam ou quiseram responder. (Folha)

O partido de extrema direita Chega deve terminar as eleições portuguesas deste domingo em terceiro lugar e vai ser crucial para a formação de um novo governo. Com 50% das urnas apuradas, a coligação de centro-direita Aliança Democrática tem 34,15% dos votos e não conseguirá maioria sem o apoio dos extremistas, que têm até o momento 19,23%. André Ventura, líder do Chega, afirmou que os portugueses deram um recado claro de que desejam uma coalizão de direita, mas parte da AD resiste à plataforma xenófoba e anti-imigração de seu partido. A eleição foi péssima para a esquerda, com o Partido Socialista, que governa o país, aparecendo em segundo lugar, com 28,7% dos votos, e sem chances de formar uma maioria. João Torres, deputado e diretor da campanha do PS, já admite que o partido deverá comandar a oposição a um governo da AD. (Público)

Primeiro ministro indicado por Jair Bolsonaro ao STF, Kássio Nunes Marques adota consistentemente na Corte posições conservadoras. Isso, porém, não tem impedido sua crescente aproximação com presidente Lula (PT), mediada por seu amigo Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social e ex-governador do Piauí, seu estado, e pelo colega e antigo desafeto Gilmar Mendes. Nunes Marques conseguiu que Lula nomeasse para tribunais alguns de seus indicados, enquanto o governo tem interesse em diversos processos nas mãos do ministro. A aproximação entre os dois têm preocupado os bolsonaristas, já que Nunes Marques presidirá o TSE nas próximas eleições gerais, em 2026. (Globo)

A ação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mais prejudica do que beneficia Israel. A opinião contundente não veio de um opositor, mas de Joe Biden, presidente dos EUA, mais importante aliado do Estado judeu. “Ele precisa prestar atenção às vidas inocentes que estão sendo perdidas por conta de suas ações”, afirmou Biden em entrevista. Embora tenha reafirmado o apoio americano a Israel, Biden afirmou que a invasão de Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza onde estão centenas de milhares de refugiados, seria uma “linha vermelha” para os EUA, sem especificar que consequências ela acarretaria. (NBC News)