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As convenções dos democratas e dos republicanos passaram a ser meras formalidades. Projeções indicam que o presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump venceram – como era esperado, já que não têm concorrentes – as primárias de seus partidos nos estados da Geórgia, Mississippi e Washington, ultrapassando o número mínimo de delegados para sacramentar as candidaturas nas convenções. Trump venceu ainda no caucus (assembleia) republicano do Havaí. Os dois comemoraram com publicações no X. O atual presidente disse que chegou “a hora da escolha”. “Vocês estão prontos para defender a democracia? Para proteger nossa liberdade? Estão prontos para vencer esta eleição?”, indagou Biden em vídeo. Já Trump comemorou “um grande dia de vitória” e conclamou seus eleitores a derrotar “o pior presidente da história do país”. (CNN)

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve pelo menos cinco reuniões com militares e integrantes de seu governo para tratar de um eventual golpe de Estado que o mantivesse no poder. A informação, conta Bela Megale, foi detalhada à Polícia Federal pelo tenente-coronel Mauro Cid em seu mais recente depoimento, na última segunda-feira. Pelo menos duas das reuniões aconteceram em dezembro de 2022, após Bolsonaro perder as eleições presidenciais. Numa delas, com o major Rafael Martins, foi tratada a estratégia do golpe. Mensagens obtidas pela PF mostram que, após o encontro, Martins pediu a Cid R$ 100 mil para custear a ida de manifestantes golpistas a Brasília. (Globo)

Fabiano Lana: “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro governo, parece ter deixado cada vez mais claro que possui uma visão realmente socialista dos sistemas econômicos. Quer atacar o lado voraz dos investidores como se fosse um mal em si para a sociedade. Quem pode perder com essa compreensão algo equivocada dos detentores de poder sobre o funcionamento do sistema capitalista é a própria sociedade. Por ser privada, a Vale escapou da sanha moralizadora de Lula. A Petrobras talvez tenha menos chance”. (Estadão)

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira um requerimento do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) convidando o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre suposta interferência do governo Lula na estatal em relação à não distribuição de dividendos extraordinários. Como se trata de um convite, o executivo não é obrigado a comparecer. A data da audiência ainda não foi definida. (Poder360)

Atual secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux será o representante da pasta no Conselho de Administração da Petrobras, disseram fontes do governo a Míriam Leitão. A entrada de um representante da Fazenda no conselho da companhia, informada na segunda-feira pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem o objetivo de ajudar a fortalecer o plano de transformação ecológica, já que Dubeux é quem cuida desse assunto no Ministério da Fazenda. (Globo)

Em mais de oito horas de depoimento, o tenente-coronel Mauro Cid disse à Polícia Federal nesta segunda-feira que atuava como elo entre o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e a cúpula do Exército. Ele explicou por que mantinha o general Freire Gomes, então comandante da Força, informado sobre a suposta trama golpista, no fim de 2022. Segundo Cid, o general se preocupava com o assunto, queria saber quem estava inflamando Bolsonaro e se ele estava disposto a recorrer a um decreto para anular as eleições. Os investigadores consideraram o depoimento de Cid “esclarecedor”. Ele foi chamado a depor como colaborador em função das novidades trazidas por Freire Gomes no último dia 1º, quando foi ouvido por mais de 8 horas na PF, envolvendo diretamente o ex-presidente na suposta trama golpista. Cid sempre procurou eximir Freire Gomes do caso, indicando que o general se portou como um militar legalista. Por enquanto, o general é tratado pela PF como testemunha e não como investigado. Cid também explicou por que gravou a reunião ministerial de julho de 2022 em que Bolsonaro e a alta cúpula do governo defendem “ações” e um “plano B” a serem implementados antes das eleições de 2022. Segundo ele, Bolsonaro sempre lhe pedia para gravar os encontros para gerar conteúdo para suas redes sociais. O teor daquela reunião, no entanto, só foi revelado pela investigação da PF. (Globo)

Ministro da Casa Civil, Rui Costa afirmou nesta terça-feira que, além da Petrobras, o governo fará mudanças nos conselhos de administração de outras estatais. Ele não detalhou quais seriam as empresas atingidas pela mudança. “Esse rodízio nós vamos fazer em outros lugares, rodízio de pessoas, de um conselho para outro. Até para oxigenar os conselhos das estatais a gente vai fazer com algumas pessoas esse rodízio. Não é exclusivo da Petrobras, nós haveremos de fazer esse rodízio em outros conselhos também”, afirmou um dia depois de o presidente Lula decidir que o Ministério da Fazenda ocupará uma das seis cadeiras que o governo tem, como principal acionista, no conselho da Petrobras. (g1)

Em seu depoimento prestado na noite de ontem à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid reiterou que não participou de uma reunião, em julho de 2022, entre o então presidente Jair Bolsonaro (PL) e os comandantes das Forças Armadas para tratar de um eventual golpe de Estado. O encontro foi relatado pelo ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. Cid admite ter presenciado os comandantes ouvirem os preâmbulos de uma minuta golpista, mas diz que só soube por Freire Gomes que Bolsonaro os teria pressionado a aderir a um golpe em uma reunião privada que aconteceu em seguida. (Globo)

O deputado Luciano Bivar (UB-PE) lançou, nesta terça-feira (12/3), suspeitas contra o recém-eleito presidente do União Brasil, Antônio de Rueda, a respeito do incêndio ocorrido em duas casas da família de Rueda no litoral de Pernambuco. Bivar e o desafeto travaram uma verdadeira guerra pelo controle do partido e, há duas semanas, Rueda foi eleito para presidir a legenda no lugar de Bivar.

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou na noite desta segunda-feira após semanas de caos na nação caribenha, provocado pela ação descontrolada de gangues. Em pronunciamento, Henry disse que seu gabinete será dissolvido após a montagem de um conselho de transição que administrará o país até a formação de um novo governo. “O Haiti precisa de paz. O Haiti precisa de estabilidade”, afirmou. O premiê demissionário está em Porto Rico por não ter condições de segurança para voltar a seu país. Henry estava no Quênia, assinando um acordo para o envio de policiais, quando a violência explodiu em Porto Príncipe, capital haitiana, em ataques coordenados de gangues a órgãos do governo. No momento, as quadrilhas controlam 80% da capital. (CNN)