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Após semanas de especulação sobre sua saúde e a publicação de uma polêmica foto editada, Kate Middleton, de 42 anos, revelou que foi diagnosticada com câncer e está nos estágios iniciais do tratamento quimioterápico. Em comunicado gravado em Windsor pela BBC, ela diz que a doença foi descoberta depois da cirurgia abdominal a que foi submetida em janeiro e que naquele momento se pensava que sua condição não era cancerígena. A doença foi constatada em testes pós-operatórios. A princesa de Gales disse que ela e o marido, o príncipe William, precisavam de tempo para explicar a situação aos três filhos de 10, 8 e 5 anos. “É claro que isso foi um grande choque, e William e eu temos feito tudo o que podemos para processar e administrar isso de forma privada, para o bem de nossa jovem família”, disse. “Levei algum tempo para me recuperar de uma grande cirurgia para iniciar meu tratamento. Mas, o mais importante, levamos tempo para explicar tudo a George, Charlotte e Louis de uma forma que seja apropriada para eles, e para tranquilizá-los de que vou ficar bem.” O tipo de câncer não foi divulgado, assim como quando o rei Charles III, de 75 anos, anunciou em janeiro que também está tratando a doença. (BBC)

No dia seguinte ao vazamento de áudios em que diz que foi pressionado por policiais federais ao depor e critica o ministro Alexandre de Moraes, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), voltou a ser preso nesta sexta-feira. A prisão preventiva do militar foi determinada por Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por descumprimento das medidas cautelares e por obstrução à Justiça. Antes disso, ele prestou mais um depoimento no STF sobre a delação premiada firmada com a Polícia Federal e o conteúdo dos áudios revelados pela revista Veja. Nas gravações, o militar acusa Moraes, que homologou a delação, e agentes da PF de estarem com a “narrativa pronta”, ou seja, de ter havido irregularidades ao longo do acordo de colaboração. O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, afirmou ao Blog da Camila Bomfim que os áudios revelam um “desabafo”, já que ele vive um momento de angústia “pessoal, familiar e profissional”. O ex-ajudante de ordens foi preso pela primeira vez em maio de 2023, na operação que investiga falsificação de cartões de vacinação de Bolsonaro, parentes e assessores. Em setembro, fechou o acordo de colaboração premiada e foi solto em seguida. (g1)

A eleição de 5 de novembro nos EUA ainda parece distante, mas a polarização do eleitorado já está e ebulição, especialmente por repetir a disputa de quatro anos atrás. Segundo o agregador de pesquisas da revista The Economist, o democrata Joe Biden, atual morador da Casa Branca, e o republicano Donald Trump, seu antecessor, estão em empate técnico no voto geral. O presidente vem em curva ascendente e soma na média 45% da preferência do eleitorado, enquanto o ex, às voltas com processos na Justiça, caiu para 44%. (Economist)

Os papéis se inverteram na sessão desta sexta-feira no Conselho de Segurança da ONU. Rússia e China exerceram o poder de veto para barrar a resolução proposta pelos EUA pedindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, medida que os americanos haviam vetado em três ocasiões anteriores. A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, criticou a postura de chineses e russos, acusando-os de colocar a política antes do progresso. Mesmo sem a aprovação, a mera apresentação da proposta já foi vista como uma mudança profunda na postura de Washington em relação à ação de Israel em Gaza. (CNN)

Insatisfeito há tempos com a atuação do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o Congresso decidiu tirar dele o controle sobre as emendas de comissão e de bancada, orçadas respectivamente em R$ 11 bilhões e R$ 8,5 bilhões. Senadores e deputados inseriram na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um dispositivo para que os recursos sejam encaminhados diretamente as pastas responsáveis pelo gasto, sem passar pelo aval do Planalto – leia-se de Padilha –, como previa a regra anterior. O trecho aparentemente passou despercebido e foi sancionado pelo presidente Lula. Em março do ano passado, o governo havia baixado uma portaria determinando que essas emendas deveriam ser indicadas por ofícios à Secretaria de Relações Institucionais pelos parlamentares responsáveis, aumentando em muito o poder do ministro pela liberação das verbas. (Valor)

O Senado debate atualmente uma série de propostas para acabar com a reeleição para cargos Executivos, mas essa medida, segundo o Datafolha, vai na contramão da vontade da maioria da população. De acordo com o levantamento, 58% dos entrevistados são favoráveis à possibilidade de recondução do governante, enquanto 41% são contra. O apoio à prática é maior entre os eleitores mais jovens, com 71% entre 16 e 24, de menor escolaridade (61%) e maior renda (62%). O apoio ou rejeição à reeleição é distribuído de forma uniforme pelo país. (Folha)

Cerca de um ano e três meses depois de aprovar a chamada “revisão da vida toda” no INSS, o Supremo Tribunal Federal derrubou a tese por 7 votos a 4 nesta quinta-feira. A reviravolta é uma derrota para os segurados, mas um alívio para o governo. Segundo o anexo de riscos fiscais do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, o impacto nas contas públicas era estimado em R$ 480 bilhões. A revisão permitia incluir salários anteriores a julho de 1994, inclusive pagos em outras moedas, no cálculo de benefícios, podendo aumentar o valor para alguns aposentados. O julgamento desta quinta-feira tratou de duas ações de 1999, que discutiam regras da reforma da Previdência do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A questão era sobre a possibilidade de escolha do cálculo mais benéficos entre as duas opções do artigo 3º da lei 9.876, que criou o fator previdenciário e mudou a regra de cálculo da média salarial, base dos benefícios do INSS. A Corte declarou que os segurados não têm direito de opção, mesmo que a regra seja mais benéfica, em oposição direta à “revisão da vida toda”, que determinava que aposentado poderia escolher o melhor cálculo para ele. O advogado-geral da União, Jorge Messias, disse em nota que a decisão “garante a integridade das contas públicas e o equilíbrio financeiro da Previdência Social”. Já o INSS disse que não se manifestaria. (Folha)

Os índices de aprovação e reprovação do presidente Lula estão tecnicamente empatados. Quinze meses após iniciar seu terceiro mandato presidencial, o trabalho de Lula foi considerado ótimo ou bom por 35% dos entrevistados, enquanto 33% o avaliaram como péssimo e outros 30% como regular, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, há um empate técnico entre as taxas de aprovação e reprovação. Enquanto a aprovação caiu três pontos de dezembro para março, a reprovação avançou também em três pontos. Outras pesquisas divulgadas neste mês já haviam mostrado uma piora na avaliação do petista, que reuniu seus ministros no início da semana para tentar reverter esse quadro. (Folha)

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro ajuizou denúncia contra o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques por fraude licitatória. O MPF também denunciou outras oito pessoas pela compra, por R$ 13 milhões, de 15 veículos blindados da Combat Armor, que falharam em testes balísticos do Exército. A empresa, que não tinha histórico de produção de blindados, ganhou licitações e recebeu pagamentos do governo federal entre 2019 e 2022 para fornecer veículos a órgãos públicos. Além disso, o procurador do MPF-RJ Eduardo Benones diz que não está clara a a necessidade de aquisição dos blindados. Silvinei atuou no governo de Jair Bolsonaro (PL) e está preso preventivamente desde agosto de 2023 em meio à investigação de uso da máquina pública para interferir nas eleições presidenciais de 2022. (UOL)

Para evitar mais uma derrubada pelo Congresso, o presidente Lula não deve vetar, ao menos integralmente, o projeto de lei que acaba com o benefício de saída temporária para presos em datas comemorativas, a chamada “saidinha”, conta Vera Magalhães. Lula tem 15 dias úteis, a partir do envio do projeto, para sancioná-lo ou vetá-lo. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, deve opinar sobre a constitucionalidade do projeto, que teve ampla aprovação no Senado e na Câmara. A Secretaria de Assuntos Jurídicos da Presidência e a Advocacia-Geral da União também, assim como o Ministério das Relações Institucionais e a Secom. Entidades ligadas a direitos humanos e da população carcerária vão se manifestar a favor do veto. O grupo de advogados Prerrogativas vai apontar o risco de retrocessos em termos de direitos. (Globo)