Lewandowski afirma que fugitivos de Mossoró iriam para o exterior
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, os dois fugitivos da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, tentavam fugir do país quando foram recapturados na rodovia federal BR-222, perto de Marabá (PA). “Eles se evadiram daquela penitenciária há cerca de 50 dias e, hoje, acabaram presos a cerca de 1.600 quilômetros do local da fuga, o que demonstra que, obviamente, foram coadjuvados por criminosos externos e tiveram auxílio de seus comparsas e das organizações criminosas às quais pertenciam”, declarou o ministro em entrevista a jornalistas. O ministro afirmou que a dupla estava em um “verdadeiro comboio do crime”. (Veja)
Padilha fez apelo a colegas: ‘Não cair na gritaria da extrema direita’
A contar pela apresentação em Power Point que o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), levou para a última reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo está preocupado com o potencial da oposição de emplacar a chamada “pauta de costumes” nesse ano de eleições municipais.
Biden diz a Netanyahu que o apoio dos EUA depende do tratamento a civis de Gaza
O presidente americano, Joe Biden, ameaçou nesta quinta-feira condicionar o apoio a Israel à maneira como o país lida com as preocupações sinalizadas pelos Estados Unidos em relação às vítimas civis e à crise humanitária em Gaza. Em uma conversa tensa de 30 minutos com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Biden pressionou por mudanças na operação militar contra o Hamas. Mas ele não chegou a dizer que suspenderia o fornecimento de armas ou imporia condições para sua utilização, como os democratas defenderam que o presidente fizesse. “O presidente Biden enfatizou que os ataques aos trabalhadores humanitários e a situação humanitária em geral são inaceitáveis”, afirmou a Casa Branca em comunicado. “Ele deixou clara a necessidade de Israel anunciar e implementar uma série de medidas específicas, concretas e mensuráveis para lidar com os danos a civis, o sofrimento humanitário e a segurança dos trabalhadores humanitários. E deixou claro que a política dos EUA em relação a Gaza será determinada pela nossa avaliação da ação imediata de Israel frente a esses pontos.” Essa foi a mais contundente declaração da Casa Branca em seis meses de guerra, destacando a crescente frustração com Netanyahu, que vem desafiando a pressão americana. (New York Times)
Guiana rechaça lei venezuelana para anexar Essequibo
O governo da Guiana afirmou nesta quinta-feira que não permitirá que a Venezuela anexe a região de Essequibo, que representa dois terços de todo o seu território, mas que Caracas alega ser sua. Essa foi a primeira reação guianense à promulgação pelo governo de Nicolás Maduro de uma lei que prevê a anexação de Essequibo, conforme aprovado em referendo no ano passado, elevando a tensão entre as duas partes. Em comunicado, a Guiana acusou a Venezuela de violar “os princípios mais fundamentais do direito internacional” e contradizer o documento que ambas as partes assinaram no encontro que mantiveram em dezembro com a intermediação do Brasil. Também alertou que “não permitirá a anexação, apreensão ou ocupação de qualquer parte do seu território soberano”. Briga antiga entre os dois países, a disputa voltou à tona no ano passado, quando o governo de Maduro fez um referendo sobre a anexação. Com participação de menos da metade da população, a consulta pública aprovou que a Venezuela anexe a região vizinha, do tamanho do Ceará e rica em petróleo. (g1)
De olho nas pesquisas de aprovação, governo vai mudar slogan
Diante da queda na aprovação do presidente Lula, o governo decidiu fazer uma mudança completa. Mas só do slogan. Como conta Lauro Jardim, o mote “Fé no Brasil”, pensado para agradar o público evangélico, não foi bem recebido e vai ficar em segundo plano na campanha a ser lançada em dez dias. No lugar dele, o destaque será “É bom para todo mundo”, que, na visão de seus criadores, ataca a polarização na sociedade. “Inflação controlada? É bom para todo mundo” é um dos exemplos da campanha. (Globo)
ONG exige investigação independente sobre morte de funcionários por Israel
A ONG World Central Kitchen (WCK) exigiu nesta quinta-feira uma investigação internacional independente sobre a morte por forças de Israel de seis de seus funcionários e um motorista palestino. Na segunda-feira, os três carros em que o grupo viajava a fim de levar alimentos para civis na Faixa de Gaza foram atingidos por mísseis, mesmo estando identificados como pertencendo à organização e, segundo a ONG, seguindo protocolos e itinerários previamente combinados com os militares israelenses. O premiê Benjamin Netanyahu reconheceu a morte de inocentes e disse que o caso estava sendo investigado, mas afirmou que “isso acontece numa guerra”. A WCK quer que EUA, Reino Unido, Canadá, Polônia e Austrália, países de origem dos mortos, participem das investigações. (AP)
Lula resiste a reinstalar Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos
É grande a resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recriar a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), mesmo após a ausência de manifestações durante o aniversário de 60 anos do golpe de 1964, no último dia 31 de março. Após uma primeira minuta de decreto ter ficado um ano parada na Casa Civil, o governo decidiu recomeçar o processo e devolveu o texto para a pasta de Direitos Humanos, do ministro Silvio Almeida.
Membro do gabinete de guerra defende eleições antecipadas em Israel
Membro proeminente do gabinete de guerra de Israel, Benny Gantz defendeu pela primeira vez nesta quarta-feira a realização de eleições antecipadas. Líder nas pesquisas, o general reformado quer que o pleito seja realizado em setembro, antes do aniversário de um ano dos atentados terroristas do Hamas, em 7 de outubro. Gantz, que é líder do partido moderado Unidade Nacional, juntou-se ao governo de emergência no quarto dia da guerra. Nos primeiros meses do conflito, ele e membros do seu partido tiveram influência significativa na política governamental, especialmente no primeiro acordo de reféns com o Hamas em novembro. Mas, nos últimos dois meses, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem agido para afastá-lo. O premiê rejeitou o chamado e disse que governo seguirá até que o objetivo da guerra seja alcançado. (Axios)
MP Eleitoral é favorável à cassação da chapa do governador do Rio de Janeiro
O Ministério Público Eleitoral se manifestou nesta quarta-feira a favor da cassação da chapa do governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) e seu vice Thiago Pampolha. Eles são acusados de práticas eleitorais ilícitas envolvendo o financiamento de projetos e programas da Fundação Ceperj e da Uerj em 2022. As irregularidades apontadas pelo órgão incluem mais de 20 mil contratações temporárias sem processo seletivo. A Procuradoria-Geral do Estado também se manifestou a favor da inelegibilidade até 2030 de Castro, Pampolha e do ex-presidente da Fundação Ceperj Gabriel Rodrigues Lopes. A ação foi movida por Marcelo Freixo (PT), atual presidente da Embratur, que em 2022 foi adversário de Castro, que venceu a eleição no primeiro turno. “É lamentável que o então adversário Marcelo Freixo não aceite, passado um ano e meio do processo eleitoral, a decisão soberana da população fluminense”, diz o governo do Rio em nota. (Globo)
Delatora de empresa médica da Bahia tinha prints de conversas de Rui Costa
Em sua delação premiada, a empresária Cristiana Prestes Taddeo, da Hempcare Pharma, afirmou ter prints de conversas de Rui Costa, então governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, com Cleber Isaac, considerado pela Polícia Federal pivô da compra de R$ 48 milhões em respiradores não entregues ao estado, relata a coluna de Lauro Jardim. O vendedor da Hempcare Hesdras Gafi apresentou Daniel Nakamoto, dono de uma fábrica, a Isaac para doação de máscaras ao governo baiano durante a pandemia de Covid-19. Gafi recebeu um print de uma conversa de Reinan Almeida, sócio de Isaac, com Costa sobre uma doação de Nakamoto e, na sequência, ele pergunta o preço de cada máscara para comprar para o estado. A doação tinha o objetivo de estabelecer contato com o governo para depois ter preferência na venda. Em nota, Costa negou ter tratado da “compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de saúde durante sua gestão” e que os envolvidos no caso “foram presos pela Polícia Civil por ordem da Justiça baiana semanas após a denúncia”. (Globo)