Política

Investigado, Bolsonaro convoca novo ato em Copacabana

O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou, em um post em suas redes sociais, uma nova manifestação em Copacabana, Rio de Janeiro, para o próximo dia 21 de abril, feriado de Tiradentes. Ele afirmou que o evento será uma continuação do ocorrido em São Paulo em fevereiro e discutirá questões relacionadas ao Estado Democrático de Direito e supostas "fake news" sobre um golpe. Bolsonaro, generais das Forças Armadas e ex-ministros são investigados pela Polícia Federal por uma tentativa de golpe, envolvendo anulação das eleições de 2022 e prisão de ministros da Suprema Corte. Três minutas golpistas foram encontradas em posse do ex-presidente e de aliados. (Estadão)

Elon Musk questiona Alexandre de Moraes sobre “tanta censura”

O magnata Elon Musk, dono do X e CEO da Tesla, criticou uma postagem feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, neste sábado (6). Em um post onde Moraes parabenizava o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por sua nomeação ainda em 11 de janeiro, Musk questionou a razão por trás do que chamou de "tanta censura no Brasil". O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aproveitou para interagir e respondeu a Musk na mesma postagem, afirmando que está fazendo um requerimento para uma audiência na Câmara, incluindo um representante da empresa. Nos últimos anos, Moraes tomou várias medidas em relação a perfis de redes sociais, como a suspensão de uma série de contas de alvos de investigações, incluindo de parlamentares e do Partido da Causa Operária (PCO). (Folha)

Polícia do Equador invade embaixada mexicana em Quito; Brasil condena o ato

A polícia equatoriana invadiu à força a Embaixada do México em Quito nesta sexta-feira (5) para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas Espinel. Glas, figura política influente no Equador, estava abrigado na embaixada desde dezembro, após pedir asilo político. Desde seu cargo inicial como chefe do Fundo de Solidariedade durante a gestão do ex-presidente Rafael Correa em 2007, Glas teve uma rápida ascensão no governo, mas também foi envolvido em controvérsias e condenado por corrupção. A ação policial resultou no rompimento das relações diplomáticas entre Equador e México. Para o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, o ato configurou "uma flagrante violação do direito internacional e da soberania do México". Em uma nota divulgada neste sábado pelo Itamaraty, o governo brasileiro também condenou a invasão. Segundo o comunicado, a ação "constitui grave precedente, cabendo ser objeto de enérgico repúdio, qualquer que seja a justificativa para sua realização". (Estadão e Globo)

‘Lista suja’ do trabalho escravo inclui 248 empregadores

O governo federal incluiu 248 nomes de pessoas físicas e jurídicas na “lista suja” de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Essa é a maior inclusão já realizada, segundo o Ministério do Trabalho, que atualizou a lista nesta sexta-feira. Até então, o recorde de inclusões havia sido outubro passado, com 204 empregadores. A relação conta agora com 654 nomes. (g1)

Parte do governo é tão atrasada que até o Centrão soa como modernizante

Fabiano Lana: “Existe uma crítica recorrente ao Parlamento brasileiro, sobretudo ao Centrão. Nosso Congresso seria formado por políticos paroquiais, fisiológicos, conservadores (ou mesmo reacionários) que atrasariam o desenvolvimento do país. Isso tudo pode ser verdade. Mas frente às ideias intervencionistas, reestatizantes, antimercado, algo anos 50 do século 20, do presidente Lula e parte de sua turma, os defeitos dos parlamentares tornam-se até uma vantagem. Com a configuração hoje representada na Câmara e no Senado, a intenção nostálgica de um Brasil aos moldes de um mundo pré-queda do muro de Berlim tem muito menos chance de prosperar”. (Estadão)

PGR pede ao STF abertura de inquérito para investigar Bivar por suposta ameaça

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar o deputado federal e ex-presidente do União Brasil Luciano Bivar (União-PE) por suposta ameaça de morte ao novo presidente da sigla, Antônio Rueda, e a um parente dele. A defesa de Rueda também pediu que Bivar seja investigado por suposto envolvimento no incêndio que destruiu duas casas da família do novo presidente do União Brasil no litoral de Pernambuco. O deputado federal nega as acusações. O pedido está sob sigilo e vai ser analisado pelo ministro Nunes Marques. (g1)

Putin sabe que sucesso da Rússia depende de uma economia forte

Para ler com calma. Quando Vladimir Putin invadiu a Ucrânia, Alexandra Prokopenko deixou seu emprego no Banco Central da Rússia. Em entrevista à publicação alemã Der Spiegel, ela explica por que a política econômica do presidente da Rússia é tão bem-sucedida. Putin entendeu de forma clara que grandes impérios, como o czarista e a União Soviética, pereceram devido à má gestão econômica, explica a economista. E é por isso que ele garante que a gestão da economia seja o mais livre de ideologia possível e permaneça nas mãos de especialistas. “Os economistas da Rússia provaram ser mais capazes e confiáveis do que os generais no campo de batalha.” (Der Spiegel)

Ex-carcereiro de Lula irá para a guarda presidencial

As voltas que o mundo dá... Durante os 580 dias em que o presidente Lula esteve preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o agente Jorge Chastalo atuou como seu carcereiro. Agora, ele foi convidado para integrar a equipe de segurança presidencial – a diretoria da PF estuda a melhor forma de formalizar a transferência. Lula e Chastalo conversaram após o policial voltar de Lima, no Peru, para onde foi mandado como adido da corporação durante o governo Bolsonaro. Ele, porém, não será o primeiro antigo carcereiro a integrar a equipe do presidente. Seu colega Paulo Rocha Gonçalves Júnior, o Paulão, já atua como segurança de Lula desde a campanha eleitoral de 2022. (Poder360)

Israel demite dois oficiais por ataque a comboio humanitário

As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta sexta-feira a demissão de dois oficiais graduados por conta do ataque que matou na segunda-feira sete funcionários de uma ONG que prestava ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Uma investigação interna apontou “graves violações de comando” e quebras de protocolo no ataque ao comboio da World Central Kitchen. Os militares não reconheceram os veículos como pertencentes à ONG, apesar da identificação nas carrocerias e presumiram haver integrantes armados do grupo Hamas. Aparentemente, uma bolsa levada no ombro por um dos funcionários foi confundida com uma arma. “O ataque aos veículos de auxílio humanitário foi um erro grave, uma falha séria, oriunda de uma identificação incorreta, de erros de decisão e de violações do protocolo de operações”, disse o Exército em comunicado. O governo dos EUA afirmou que só vai comentar o relatório israelense após concluir sua própria análise das informações. Um dos mortos era cidadão americano. (CNN)

Falta de ar na Bahia

Tony de Marco está gozando de merecidas férias.