Política

Irã planeja atacar Israel entre sexta e sábado, diz jornal

O governo do Irã planeja entre esta sexta-feira e o sábado um ataque a Israel, em retaliação ao bombardeio de sua embaixada em Damasco, na Síria, informou com exclusividade o Wall Street Journal. Segundo o jornal, a Guarda Revolucionária iraniana apresentou ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país, opções para uma ação “em solo israelense” para vingar a morte de um de seus generais, Mohammad Reza Zahedi, que estava na embaixada atingida. Na quarta-feira, em sua conta no X, Khamenei disse que Israel, ao qual chamou de “regime maligno” será punido pelo bombardeio em Damasco. (Poder360)

Padilha diz que não vai ‘descer ao nível’ de Lira

Chamado de “desafeto pessoal” e “incompetente” pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que não pretende responder aos ataques. “Sinceramente, não vou descer a esse nível. Sou filho de uma alagoana arretada que sempre disse que, se um não quer, dois não brigam”, afirmou, em evento no Rio nesta sexta-feira. Lira acusa o governo, e o ministro em particular, de “plantar a versão” de que ele teria trabalhado para a Câmara revogar a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco. Antes da votação, Padilha veio a público pedir que os parlamentares mantivessem a prisão, o que acabou acontecendo. Nesta sexta, sem mencionar o nome de Lira, o ministro citou o rapper paulista Emicida: “‘Mano, o rancor é igual tumor: envenena a raiz, quando a plateia só deseja ser feliz’. Sei que os deputados querem ser felizes e manter os bons resultados para o país”, disse Padilha. (Globo)

Congresso quer derrubar na semana que vem veto de Lula ao fim de ‘saidinha’

Como já se esperava, repercutiu mal no Congresso o veto do presidente Lula (PT) a um dos pontos centrais do projeto que acaba com as “saidinhas” de presos. Por recomendação do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi vetado o trecho que proibia os presos de deixarem temporariamente a cadeia para visitar familiares, considerado inconstitucional e contrário à dignidade humana pelos técnicos do ministério. Agora, a ala conservadora do Congresso planeja analisar e derrubar o veto presidencial já na próxima sessão conjunta do Legislativo, convocada para a próxima quinta-feira. (Globo)

STF forma maioria para ampliar foro especial, mas Mendonça interrompe julgamento

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, deu voto (íntegra) na madrugada desta sexta-feira para manutenção da prerrogativa de foro, nos casos de crimes cometidos no cargo e em razão dele, após a saída da função. O ministro André Mendonça, no entanto, pediu vista para analisar melhor os autos.

Ultrapassagem pela direita

A ira de Lira

No alto da Mesa Diretora da Câmara, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), não teve paciência para esperar os ânimos se abrandarem e insistiu em abafar a catarse que vinha da planície do plenário. Era um grito de alívio. Os deputados da base governista comemoravam com punhos fechados e erguidos: “Marielle, presente”, “justiça”, gritavam, saudando a vitória sobre a extrema direita e grande parte do Centrão, vencidos na votação que manteve na cadeia o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Torres, crime ocorrido em março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. “Posso proclamar o resultado, gente, por favor?”, apelava Lira, metendo o dedo na campainha, que fica bem ao seu alcance, debaixo da mesa. A turma demorou alguns segundos na comemoração, mas obedeceu. O presidente passou a cantar o resultado: “Eu vou repetir o resultado. Sim 277, pela manutenção da prisão e aprovação do parecer. Não, 129. Abstenções 28 de um total de 434 votantes”, declarou.

Contrariando o Congresso, Lula permite ‘saidinha’ de preso para visitar família

O presidente Lula vetou parcialmente o projeto aprovado pelo Congresso acabando com as saídas temporárias de presos. Ele manteve a chamada “saidinha” para visita à família em datas comemorativas. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ao lado do advogado-geral da União, Jorge Messias, no Palácio do Planalto. “Consideramos que isso é um direito, um benefício que permite, facilita universalmente nos países civilizados, a ressocialização daquele que está custodiado pelo Estado e que merece a proteção do Estado e merece ser tratado dignamente como todo ser humano”, disse Lewandowski. A saída temporária é concedida há quase quatro décadas pela Justiça a presos do sistema semiaberto que já tenham cumprido ao menos um sexto da pena, no caso de réu primário, e um quarto da pena, em caso de reincidência, entre outros requisitos. Parte da ala política do governo defendia a sanção integral por considerar que eventual veto pode azedar o clima com os parlamentares. O Congresso pode derrubar o veto e reestabelecer as restrições. (Folha)

Pacheco sobre ataque de Lira a Padilha: ninguém é perfeito nem tão mau assim

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reagiu ao ataque do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmando que “ninguém é perfeito, mas ninguém é tão mau assim” e defendendo a “convergência”. “Temos que evitar esses problemas, né? O Brasil já tem muitos problemas. Precisamos buscar sempre as convergências. Ninguém é perfeito, mas ninguém é tão mau assim”, disse ao ser questionado sobre a declaração de Lira. (CNN Brasil)

Lira chama Padilha de ‘incompetente’ e diz que ministro é ‘desafeto pessoal’

Sem meias palavras, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, é um “desafeto pessoal” e classificou de “incompetente” o responsável pela articulação política do governo no Congresso. Durante uma feira agroindustrial em Londrina (PR), Lira foi questionado por jornalistas sobre a votação que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e um suposto enfraquecimento de sua liderança na Casa. “Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver”, afirmou. Lira também disse que considera “lamentável” que integrantes do governo “fiquem plantando mentiras”. “E, depois, quando o Parlamento reage acham ruim.” (g1)

‘Considero assunto encerrado’, diz Barroso sobre ataques de Musk

Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira que considera o debate sobre os ataques do empresário Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes e ao Judiciário “assunto encerrado”. Também disse que as resposta que a Justiça “precisava dar, já deu”. “Por mim esse é um assunto que a gente deve virar a página”, afirmou. “Agora, qualquer coisa que tenha que ser feita tem que ser feita no processo, se houver o descumprimento. Às vezes as pessoas fazem bravatas, mas não implementam as suas declarações.” (CNN Brasil)