Política

Gestão Lula é aprovada por 36%, indica Datafolha

A gestão do presidente Lula, após um ano e nove meses de mandato, é aprovada por 36% dos brasileiros, segundo nova pesquisa Datafolha. Por outra parte, 32% a reprovam, 29% a consideram regular e 2% não souberam responder. O resultado é estável frente ao levantamento anterior, do fim de julho, quando o governo petista era considerado ótimo e bom por 35%, ruim e péssimo por 33% e regular por 30%. Com um ano e oito meses de governo, Jair Bolsonaro (PL) era aprovado por 37% e reprovado por 34%, enquanto outros 27% consideravam sua gestão regular. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. (Folha)

EUA ampliam sanções ao Irã, incluindo petróleo e petroquímicos

Os Estados Unidos ampliaram nesta sexta-feira as sanções ao Irã, em resposta ao ataque com mísseis a Israel do último dia 1º. A medida inclui petróleo e produtos petroquímicos a uma ordem executiva com foco nos setores-chave da economia iraniana com o objetivo de cortar a entrada de recursos para o governo, afetando seus programas nuclear e de mísseis. “As novas sanções também incluem medidas contra a ‘frota fantasma’ que transporta o petróleo ilegal do Irã a compradores de todo o mundo”, disse Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional em comunicado. “Essas medidas ajudarão a negar ainda mais ao Irã os recursos financeiros utilizados para apoiar seus programas de mísseis e fornecer apoio a grupos terroristas que ameaçam os Estados Unidos, seus aliados e parceiros.” O Tesouro americano pode agora “impor sanções a qualquer pessoa determinada a operar nos setores petrolífero e petroquímico da economia iraniana”, diz o texto. Os países do Golfo Pérsico estão pressionando Washington a impedir o Estado hebreu de atacar as estruturas de petróleo iranianas por temerem que suas próprias instalações possam ficar sob fogo dos representantes de Teerã se o conflito aumentar, segundo fontes. (Reuters)

Planalto reúne ministros para pedir apoio contra a direita

O núcleo palaciano do governo Lula pediu aos demais ministros que entrem no segundo turno da campanha eleitoral municipal para apoiar os candidatos de partidos da base governista contra o bolsonarismo. Os ministros se reuniram duas vezes nesta semana. O primeiro encontro aconteceu na terça-feira, em um café da manhã na residência do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos). Houve também um jantar para os não puderam comparecer pela manhã. No encontro, Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência) pediram empenho no segundo turno, para que a base mostre força e contenha o avanço da direita. Nos bastidores, eles têm insistido no combate aos chamados de ícones da direita.

A importância da cidade de São Francisco na formação política de Kamala Harris

Para ler com calma. Na política americana, o “liberal de São Francisco” tem sido um insulto há décadas. Não é de surpreender que o adversário de Kamala Harris, Donald Trump, tenha procurado ir mais longe, rotulando-a de “camarada Kamala”. É verdade que o estado atual da cidade não é uma propaganda de políticas progressistas. Suas ruas são assombradas por viciados em fentanil, chapados e inertes. Mas a maioria dos americanos não entende a política de partido único da cidade. O poder em São Francisco sempre foi mais complicado do que parece à distância. Comunidades de imigrantes enraizadas dominam uma cidade cuja alma permissiva a tornou um foco de contracultura e um ímã para hippies, homossexuais, Panteras Negras e outros. A riqueza tradicional, do transporte marítimo e dos bancos, mistura-se desconfortavelmente à nova, do setor farmacêutico e da tecnologia. E sob uma economia de ponta, os sindicatos prosperam sob o controle de uma máquina política urbana da velha escola. Longe de promover a harmonia, a hegemonia do Partido Democrata tende a tornar o combate mais cruel. A rapidez da ascensão de Harris irrita os críticos, que a atribuem a ela uma combinação de oportunismo e sorte, e não a habilidade política. Ela não teve de competir em primárias abertas para ganhar a indicação presidencial democrata, em vez disso, herdou-a de Joe Biden. Também destacam os resultados de sua campanha nas primárias de 2019, que ruiu em disfunções e recriminações antes mesmo de atingir o primeiro marco, o caucus de Iowa. Mas foi no cenário desafiador e particular de São Francisco que ela se formou politicamente. (Financial Times)

Israel mata comandante da Jihad Islâmica na Cisjordânia

As Forças Armadas de Israel anunciaram nesta sexta-feira terem matado Muhammad Abdullah, líder na Cisjordânia do grupo terrorista Jihad Islâmica. Menor e menos organizada que o Hamas, a Jihad Islâmica também é financiada pelo Irã e atua tanto em Gaza quanto na Cisjordânia. Abdullah assumiu o comando do grupo na região após a morte, em agosto, de Muhhamad Jabber, também em um confronto com tropas israelenses. (Times of Israel)

Boulos enfrenta distância recorde em segundo turno paulistano

Cada turno é uma eleição diferente, mas os prognósticos não são animadores para o deputado Guilherme Boulos (PSOL), segundo colocado na primeira rodada de votação para a prefeitura de São Paulo. A pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira o mostra 22 pontos atrás do prefeito Ricardo Nunes (MDB) – 55% a 33% –, embora a distância entre eles no primeiro turno fosse de apenas 0,39 ponto percentual. Não apenas essa é a maior diferença já apontada pelo instituto na primeira pesquisa para um segundo turno paulistano, mas há ainda o fato de que até hoje nenhum candidato em desvantagem no primeiro levantamento na capital conseguiu reverter o resultado. Fernando Haddad venceu José Serra em 2012 de virada, mas já aparecia dez pontos à frente no primeiro Datafolha. (Globo)

Twitter de volta

Ataque de Israel no Centro de Beirute mata ao menos 22

Após dois dias relativamente calmos na capital do Líbano, ataques aéreos israelenses mataram ao menos 22 pessoas e feriram outras 117 nesta quinta-feira, segundo o Ministério da Saúde libanês. Relatos não confirmados da mídia indicam que o alvo da ação seria Wafiq Safa, alto funcionários da segurança do Hezbollah e cunhado de Hassan Nasrallah, morto pelas forças israelenses. O grupo xiita libanês não confirmou a informação. Este foi o terceiro ataque de Israel fora do subúrbio de Dahieh, onde tem agido repetidamente, matando comandantes do Hezbollah e destruindo esconderijos de munições. Uma testemunha que preferiu não se identificar afirmou que o prédio atingido era inteiramente residencial e tinha quatro ou cinco andares. (BBC)

Secretário-geral da OEA denuncia ‘humilhações e torturas’ contra crianças na Venezuela

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, denunciou nesta quinta-feira que dezenas de crianças e adolescentes “detidos ilegalmente” e “sequestrados pelo regime” venezuelano de Nicolás Maduro foram “submetidos a humilhações e torturas inimagináveis”. Em comunicado, ele aponta para “as atrocidades cometidas pelo regime da Venezuela”, que acusa de ter rebaixado "seus limites de humanidade e decência aos piores níveis de barbárie”. “Os áudios e relatos dos centros de tortura na Venezuela são assustadores: menores de idade que são torturados com choques elétricos, espancamentos, falta de alimentação ou mesmo abusos sexuais”, diz o texto. “Sua dor e seus gritos são uma nova razão inevitável para que todos os democratas exijam inequivocamente o fim da barbárie na Venezuela”, acrescenta. Mais de 2.400 pessoas foram presas após as eleições de 28 de julho. Entre elas, 164 adolescentes, dos quais 67 seguem detidos sob acusação de terrorismo. A OEA exigiu “a libertação imediata dos menores sequestrados pelo regime venezuelano, que se coloque fim a todos os tipos de tortura e que os responsáveis materiais e intelectuais por estes crimes infames sejam levados à justiça”. Desde 2017, a Venezuela não faz parte da OEA e ignora as recomendações da entidade regional. (Globo)

Nunes tem 55% e Boulos aparece com 33%, aponta Datafolha

A primeira pesquisa do Datafolha sobre a intenção de voto no segundo turno da corrida eleitoral à prefeitura de São Paulo mostra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), com 55%, bem à frente do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), que aparece com 33%. Dez por cento disseram votar em branco ou nulo 10% e 2% se mostraram indecisos. Nunes encerrou o primeiro turno, no último domingo, com 29,5% dos votos válidos, enquanto o psolista obteve 29,1%. Já o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro, com 28,1%. Apesar do apoio formal, mas tímido, de Jair Bolsonaro (PL) a Nunes, Marçal roubou votos do prefeito na primeira etapa. Agora, 84% dos que disseram votar no ex-coach dizem que vão optar pelo emedebista. Boulos herda apenas 4% desses votos e 50% de quem apoiou Tabata Amaral (PSB), que obteve 9,9% dos válidos no primeiro turno. Nunes, por sua parte, fica com 33% dos votos da deputada federal. O principal de desafio de Boulos é a rejeição. A pesquisa indica que 58% não votariam nele de jeito nenhum, enquanto 37% dizem o mesmo em relação a Nunes. A margem de erro é de três pontos percentuais. (Folha)