Política

Netanyahu rejeita trocar reféns com o Hamas se acordo mencionar cessar-fogo definitivo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que não aceitará qualquer acordo para recuperar os reféns israelenses capturados pelo Hamas, caso isso implique em um cessar-fogo definitivo na Faixa de Gaza. O comentário foi feito durante uma reunião privada com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em um momento em que o grupo palestino está analisando os termos de um possível acordo diplomático e tem reiterado a necessidade do fim da ação militar na região. O chefe da diplomacia dos EUA, que está em visita humanitária, irá ao porto de Ashdod, sul de Israel, onde está chegando ajuda para Gaza. Ele pedirá a Israel medidas para facilitar a entrega de assistência à região, onde quase metade da população enfrenta fome catastrófica. Blinken já observou uma maior agilidade na entrega de suprimentos e "reiterou a importância de acelerar e sustentar essa melhoria".

Protestos marcam o 1º de Maio pelo mundo

As primeiras horas do Dia do Trabalho ficaram marcadas por diversos protestos pelo mundo afora. Na Turquia, dezenas de manifestantes foram detidos pelas forças de segurança quando tentavam chegar à Praça Taksim, em Istambul. Mais de 42 mil policiais foram chamados para proteger o emblemático espaço, segundo o ministro do Interior, Ali Yerlikaya. Ele alegou que as "organizações terroristas – de oposição ao governo Erdogan – querem fazer do 1º de Maio um campo de ação e propaganda". Também foram registrados confrontos em protestos nas Filipinas, que reivindicavam melhores salários. Outros atos de grande porte foram registrados na Coreia do Sul, em Taiwan e na Indonésia. No Brasil, um evento pacífico, realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras lideranças, ocorre desde às 10h no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na Zona Leste de São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é esperado para um pronunciamento por volta das 12h. (g1)

1º de maio

Senado aprova auxílio ao setor de eventos com teto de R$ 15 bilhões

Em votação simbólica, o Senado aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que trata da continuação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) com teto de R$ 15 bilhões até 2026. O texto que veio da Câmara não foi modificado e segue agora para a sanção presidencial. A relatora Daniella Ribeiro (PSD-PB) havia incluído um dispositivo para determinar a correção pela inflação, mas retirou a modificação pouco antes da votação em função de um acordo com o governo Lula. “Pelo setor, preocupado com o tempo, pela necessidade que o programa não sofra, nós apresentamos o relatório que veio da Câmara dos Deputados”, afirmou a senadora. (Poder360)

Lula escolhe advogado Antônio Fabrício para o TST

O presidente Lula escolheu o advogado Antônio Fabrício para a vaga de ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aberta com a aposentadoria de Emmanoel Pereira, conta Camila Bomfim. Antônio Fabrício, cujo nome constava de uma lista tríplice, é ligado ao grupo Prerrogativas, coletivo de Direito ligado à defesa dos direitos humanos e da democracia. Sua escolha também era defendida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Com a escolha, Lula preteriu Adriano Costa Avelino, que tinha o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de quem é advogado. (g1)

Pacheco: ação contra desoneração foi ‘erro primário’, mas ‘divergências’ serão resolvidas

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, voltou a criticar nesta terça-feira a judicialização da desoneração da folha de pagamentos, classificando a decisão como “erro primário”. No entanto, minimizou os recentes embates com o governo e disse que as “divergências” entre os Poderes serão resolvidas “uma a uma”. “A provocação do Judiciário – óbvio que no momento em que se esgotam as negociações políticas, é absolutamente legítima a mim, legítima ao presidente, legítima à população, a qualquer dos Poderes – mas, enquanto está tendo diálogo político, isso realmente foi um erro, na minha opinião, primário, que poderia ter sido evitado”, avaliou. Mais cedo, Pacheco cancelou um almoço que teria com ministros para “discutir a relação” do Legislativo com o Executivo. “A gente busca sempre a convergência e essas divergências certamente são dirimidas a cada dia”, completou. (g1)

Em ano de eleições municipais, Lula triplica verba de emendas e destina R$ 14 bi

O Executivo concluiu nesta terça-feira a primeira etapa de empenho de emendas parlamentares, liberando R$ 14 bilhões entre janeiro e abril de 2024. O montante é o triplo dos R$ 4,18 bilhões empenhados por Jair Bolsonaro (PL) em igual período de 2020, também ano de eleições municipais. “Vamos continuar trabalhando muito, porque até o dia 30 de junho é o nosso prazo para poder repassar recursos para os municípios. E o governo federal vai continuar acelerando”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Até 30 de abril do ano passado, o governo tinha empenhado em torno de R$ 350 milhões em emendas. O Executivo tem sido pressionado pelo Congresso pela liberação de verbas. As emendas são o principal mecanismo para liberação de recursos para os redutos dos congressistas. (Folha)

Lira descarta votar contribuição sindical: “É um retrocesso”

Na agenda das centrais sindicais para o Dia do Trabalhador, a apreciação do projeto que recria a contribuição sindical está fora dos planos do Congresso neste momento. À CNN, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), descartou qualquer possibilidade de articular a votação da proposta. “É um retrocesso. Reforma trabalhista e reforma previdenciária são intocáveis”, afirmou. A volta do mecanismo de financiamento dos sindicatos é parte das reivindicações ao governo Lula. O imposto sindical foi extinto pelo governo Michel Temer, no âmbito da reforma trabalhista. (CNN Brasil)

Juiz multa Trump em US$ 9 mil durante julgamento histórico e ameaça prendê-lo

O juiz de Nova York Juan Merchan multou o ex-presidente americano Donald Trump em US$ 9 mil por violação repetida da ordem de silêncio durante o julgamento criminal envolvendo supostos pagamentos de suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Trump também deve remover as sete “postagens ofensivas” de sua rede social, a Truth Social, e duas “postagens ofensivas” do site de sua campanha. Segundo Merchan, Trump violou a ordem de silêncio nove vezes por criticar as testemunhas em postagens nas redes sociais e em sua página de campanha. O juiz também ameaçou prender Trump se ele violar a ordem de silêncio novamente. (CNN)

Alckmin se une a Haddad para ajudar na articulação a favor da reforma tributária

O vice-presidente Geraldo Alckmin se uniu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na busca de apoio à segunda etapa da reforma tributária, conta Vera Rosa. “Nós estamos lotados de impostos invisíveis: gravata, camisa, sapato, relógio, microfone, é tudo imposto invisível. Os EUA têm menos de 25% de tributo sobre o consumo. Nós temos quase 50%”, disse na segunda-feira em um seminário sobre reforma tributária na Fiesp. O envolvimento também segue a reprimenda de Lula, no último dia 22, quando afirmou que Alckmin precisava ser “mais ágil” e “conversar mais” para auxiliar na articulação do Palácio do Planalto com o Congresso. Membros do governo também avaliam que o vice-presidente pode ajudar a aproximar Lula do agronegócio e de segmentos religiosos, principalmente dos evangélicos, que mostram muita resistência ao petista. No domingo, Alckmin participou da abertura da 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), ao lado do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. (Estadão)