Copom reduz ritmo e corta Selic em 0,25 ponto percentual, a 10,50% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa básica de juros pela sétima vez seguida, mas diminuiu o ritmo da flexibilização. Desta vez, o corte na Selic foi de 0,25 ponto percentual, passando de 10,75% para 10,50% ao ano — menor patamar desde fevereiro de 2022, quando o BC elevou a taxa de 9,25% para 10,75%. A decisão não foi unânime, refletindo os votos do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e dos diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes. Já Ailton de Aquino Santos, Gabriel Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira — todos indicados pelo governo Lula — votaram por manter o corte de 0,50 p.p, como nas seis reuniões anteriores. Para o comitê, a conjuntura atual — caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação desancoradas e um cenário global desafiador — demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. Além disso, o ambiente externo tem se mostrado mais adverso, em função da incerteza quanto ao início do corte de juros nos Estados Unidos e à velocidade de uma queda sustentada da inflação em diversos países. (InfoMoney)
Para alegrar Putin, universidades expurgam o Ocidente e abraçam patriotas
Para ler com calma. Duas semanas antes do início do seu 25º ano como líder político supremo da Rússia, Vladimir Putin fez uma proclamação abrangente: “As guerras são vencidas pelos professores”. A observação, que ele repetiu duas vezes durante sua coletiva de imprensa de fim de ano, jogou luz sobre uma campanha que tem recebido pouca atenção fora da Rússia: imbuir o sistema educacional do país com patriotismo, expurgar as universidades das influências ocidentais e reprimir qualquer dissidência entre professores e estudantes em campi que muitas vezes são focos de ativismo político. (Washington Post)
Gasto com prevenção de desastre teve queda de 78,4% em dez anos
Os gastos federais com prevenção a desastres naturais registraram queda de 78,4%, passando de R$ 6,8 bilhões em 2013 para R$ 1,47 bilhão no ano passado, segundo levantamento da ONG Contas Abertas. A redução começou a partir de 2015, quando os efeitos da crise econômica e as restrições orçamentárias se ampliaram. Nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), de 2019 a 2022, o governo federal gastou menos em prevenção e recuperação de desastres naturais do que o montante destinado a esse fim em 2013. No primeiro ano da atual gestão Lula, os recursos aumentaram quase 7% ante 2022, mas ainda ficaram abaixo dos valores de dez anos atrás. (Estadão)
Quaest: Avaliações positiva e negativa do governo Lula ficam estáveis
Pela primeira vez, o percentual dos brasileiros que aprovam e desaprovam o presidente Lula (PT) ficou empatado tecnicamente, apontou a pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira pela Genial Investimentos. De acordo com o levantamento, 50% aprovam o trabalho do presidente, enquanto 47% desaprovam. Outros 3% não souberam ou não responderam. Na avaliação geral, 33% avaliam o governo de forma positiva, mesmo percentual dos que avaliam de forma negativa. Não souberam ou não responderam somam 3%. A Quaest ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. Segundo o levantamento, o resultado da pesquisa se deve à aprovação de Lula, que parou de cair na região Sul e entre os evangélicos. O índice de desaprovação de Lula entre os evangélicos caiu de 62% para 58%, se igualando ao percentual observado entre os católicos (58%). Nos estados da região Sul do país, o trabalho do presidente teve a maior variação positiva da pesquisa, subindo sete pontos percentuais, de 40% para 47%. Já a rejeição, que era de 57%, passou para 52%. Em relação à economia, 38% dos entrevistados dizem que piorou nos últimos 12 meses. Para 32%, ficou do mesmo jeito. Já para 27%, a economia melhorou. (g1)
Stormy Daniels depõe e dá detalhes de noite de sexo com Trump
A ex-atriz pornô Stormy Daniels, cujo relato de um caso com Donald Trump está no centro do primeiro julgamento criminal de um ex-presidente americano, testemunhou com detalhes nesta terça-feira sobre um encontro sexual com o republicano que, segundo ela, deixou-a trêmula e confusa, e o pagamento secreto em dinheiro que comprou seu silêncio. Ela disse que fez sexo com Trump depois de ele a convidar para jantar em sua suíte em um hotel de Lake Tahoe após um torneio de golfe em 2006. O testemunho explícito de Daniels levou os advogados de Trump a pedir a anulação do julgamento, mas o juiz Juan M. Merchan negou A solicitação. Quando os promotores terminaram com Daniels, o interrogatório da defesa foi combativo, com um advogado de Trump tentando pintá-la como uma mentirosa movida por ganância. Daniels recebeu US$ 130 mil do advogado pessoal de Trump, Michael D. Cohen, pouco antes da eleição de 2016 para silenciar seu relato sobre o caso, que o ex-presidente negou que tenha acontecido. Daniels também descreveu suas conversas com Cohen, e testemunhou que não foi paga em dia. O relato de Daniels e o pagamento sustentam o caso contra Trump, que, segundo os promotores, falsificou registros comerciais para encobrir o reembolso de Cohen. Trump se declarou inocente. (New York Times)
De 34 parlamentares gaúchos, 1 destinou emendas para prevenção de desastres em 2024
A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) foi a única da bancada gaúcha a destinar neste ano emendas parlamentares para prevenção de desastres climáticos no Rio Grande do Sul, revela o Blog da Andréia Sadi. Ela reservou R$ 1 milhão para Apoio à Execução de Estudos, Planos, Projetos e Obras De Prevenção e de Proteção à Erosão Costeira em Áreas Urbanizadas, ação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o responsável mais direto por ações de Defesa Civil. Os valores, no entanto, não chegaram a ser empenhados. Outros três parlamentares destinaram recursos para outra ação da pasta que pode ter impacto indireto, a de Apoio a Projetos de Desenvolvimento Sustentável Local Integrado. O deputado Márcio Biolchi (MDB) indicou R$ 3 milhões, Carlos Gomes (Republicanos), R$ 400 mil, e o senador Paulo Paim (PT), R$ 317,4 mil. Nada chegou a ser empenhado. Melchionna aportou R$ 2 milhões para essa ação. Segundo a ONG Contas Abertas dos R$ 44 bilhões autorizados para emendas parlamentares em todo o Brasil em 2024, apenas R$ 59,2 milhões foram indicados para ações diretamente relacionadas a prevenção e recuperação de desastres e pouco mais de R$ 1 milhão foi empenhado até agora. (g1)
Governo pede reforço na segurança de abrigos após relatos de estupros e briga de facções
Na reunião ocorrida na sala de situação do governo federal nesta terça-feira, havia grande preocupação com a segurança em meio à catástrofe no Rio Grande do Sul, tanto em cidades atingidas pelas enchentes, quanto nos abrigos, para onde foram levadas, até o momento, quase 50 mil pessoas. Prefeitos já relataram ao governo a ocorrência de pelo menos três estupros em abrigos e o início da formação de facções criminosas nesses locais.
Ucrânia prende coronéis acusados de planejar morte de Zelenski
A Ucrânia anunciou nesta terça-feira ter prendido dois coronéis da unidade de segurança a autoridades supostamente envolvidos em um plano para assassinar o presidente Volodymyr Zelenski e outros integrantes do governo “por compensações financeiras”. Os militares, cujos nomes não foram divulgados serão acusados de traição, com um deles respondendo também por planejamento de ato terrorista. Outros alvos da dupla seriam os chefes do Serviço de Segurança do Estado, Vasyl Maliuk, e do Departamento de Inteligência de Defesa, Kyrylo Budanov. De acordo com Kiev, Zelenski foi alvo de diversos planos de assassinato desde a invasão russa, em fevereiro de 2022. (CNN)
Aprovação de Lula cai 4 pontos e chega a 50,7%, diz CNT
A avaliação do governo federal e da atuação pessoal do presidente Lula (PT) está em queda, aponta pesquisa divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Comércio (CNT). De acordo com o levantamento, 37,4% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, uma queda de 5,3 pontos em relação à pesquisa anterior, mais que o dobro da margem de erro de 2,2 pontos. Já a avaliação negativa – ruim ou péssimo – ficou próxima da margem, variando de 27,9% para 30,5%. O desempenho pessoal de Lula também recuou, com a aprovação descendo de 55,2% para 50,7%, e a reprovação passando de 39,6% para 43,7%. (UOL)