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Ao menos 21 pessoas morreram e oito ficaram feridas em um ataque aéreo israelense no Norte do Líbano, segundo o Ministério da Saúde libanês. O ataque atingiu um edifício residencial em Aitou, uma aldeia predominantemente cristã, longe das áreas onde os militares de Isarel atuam contra o Hezbollah. Moradores disseram que não houve nenhum aviso, apenas uma grande explosão. Também afirmaram que várias famílias deslocadas pela guerra no Sul do país se mudaram recentemente para Aitou e que a casa atingida foi alugada há apenas duas semanas. Israel não se pronunciou sobre a acusação. Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu “continuar a atacar o Hezbollah sem piedade em todo o Líbano, inclusive em Beirute”. “Tudo está de acordo com considerações operacionais. Provamos isso recentemente e continuaremos a provar também nos próximos dias”, acrescentou durante visita a uma base militar no Norte de Israel, onde um drone lançado pelo grupo xiita matou quatro soldados israelenses e feriu dezenas na noite de domingo. Foi um dos ataques mais mortíferos do Hezbollah a Israel em mais de um ano de combates transfronteiriços. O grupo, que é apoiado pelo Irã, disse que foi uma resposta aos ataques israelenses no Líbano, que, segundo o Ministério da Saúde, já matou quase 1.700 pessoas no mês passado. (BBC)

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do regime de Nicolás Maduro, acusou os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric, de serem “agentes da CIA”, o serviço de inteligência americana. “Quem é o porta-voz que eles colocam dizendo as coisas mais bárbaras contra nosso país através dessa chamada ‘esquerda’? O senhor Boric, que agora está acompanhado por Lula. Para mim, Lula foi cooptado na prisão. Essa é a minha teoria”, afirmou à TV estatal venezuelana. “Parte dessa chamada esquerda cooptada pela CIA e pelos Estados Unidos na América Latina agora tem dois porta-vozes. Lula, que não é o mesmo que saiu da prisão, por tudo que acusou agora, não é o mesmo em nada: nem em seu físico, nem em como ele se expressa.” Desde as eleições de 28 de julho e das acusações da oposição sobre fraude no pleito, Lula e outros líderes internacionais cobram a apresentação das atas eleitorais que comprovem a vitória de Maduro. O Brasil não reconheceu a reeleição do venezuelano. A Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou ao g1 que não comentaria a declaração de Saab. (g1)

Usando dados públicos da Justiça Eleitoral, o Estadão encontrou 2.771 candidaturas que receberam mais de R$ 1 mil do Fundão Eleitoral e do Fundo Partidário para cada um de seus votos, e que tiveram menos de 100 votos no total. Esses candidatos receberam R$ 54,7 milhões em verba pública, mas tiveram só 30.886 votos. É como se cada um desses votos custasse ao pagador de impostos R$ 1.771,83. Das 2.771 candidaturas, todas foram para vereador e a maioria (2.087) foi de mulheres. Ninguém se elegeu. Em um dos casos, o candidato a vereador em Manaus Flávio Tadeu Tomas de Araújo, o Flavinho Araújo, recebeu R$ 150 mil do PSD-AM, mas teve apenas dois votos. (Estadão)

Dirigentes do PSDB, PDT e Solidariedade (SD) devem se reunir nas próximas semanas para negociar uma nova federação partidária, após sofrerem derrotas significativas nas eleições. Eles consideram tratar-se de uma medida inevitável diante da cláusula de barreira, que estabelece número mínimo de votos que os partidos precisam nas eleições à Câmara dos Deputados para ter direito a fundo partidário e tempo de TV. A cláusula, criada em 2017, já havia afetado partidos pequenos nas eleições de 2018 e 2022. Com o resultado do último domingo, a tendência é que ela mude também o destino de algumas das mais tradicionais legendas do país. O PSDB viu sua bancada federal ser reduzida a 13 parlamentares em 2022 e agora perdeu quase metade de seus prefeitos: saiu de 520 eleitos em 2020 para 269. O SD também derreteu mesmo após a incorporação do PROS: em 2020, os dois partidos haviam conseguido 135 prefeituras, mas agora a sigla ficou com apenas 62. E o PDT caiu de 314 prefeituras para 148. O desafio é sobreviver à cláusula, que exigirá em 2026 um número ainda maior de votos. (Globo)

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse em entrevista à CNN Brasil que há a possibilidade de uma ordem judicial de prisão contra o presidente russo, Vladimir Putin, caso ele venha ao país para a cúpula do G20, prevista para novembro. Putin tem contra si um mandado de detenção emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), relacionado à deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia durante o conflito na Ucrânia. O Brasil, como signatário do Estatuto de Roma, que criou o TPI, seria teoricamente obrigado a prender Putin e transferi-lo para julgamento em Haia. Vieira frisou que, tradicionalmente, chefes de Estado possuem imunidade diplomática, mas que não descarta a possibilidade de que um juiz brasileiro de primeira instância emita uma ordem de prisão contra o líder russo. “Eu não posso limitar, cercear um juiz, nem imaginar ou adivinhar o que vão fazer. Pode haver, tantas outras coisas podem acontecer”, declarou o chanceler. Putin foi convidado para o encontro do G20 no Rio de Janeiro, mas sua presença ainda é incerta. O presidente russo se ausentou das duas últimas cúpulas do G20, realizadas na Indonésia e na Índia, após o início da guerra na Ucrânia.

Um homem armado foi detido na noite de sábado perto de um comício do ex-presidente Donald Trump no Vale de Coachella, na Califórnia. Vem Miller, morador de Las Vegas, foi parado por agentes do Serviço Secreto e policiais a cerca de 800 metros do local do evento em um posto de checagem de segurança. Em seu carro foram encontrados uma carabina, um revólver, munição, uma credencial de imprensa e um convite VIP para o comício, ambos falsos. Segundo informações, ele seria integrante de um grupo de extrema direita antigoverno. Miller foi fichado por porte de arma carregada e liberado após pagar fiança de US$ 5 mil. Chad Bianco, xerife do Condado de Riverside, disse acreditar que o suspeito pretendia cometer um atentado, mas admitiu ser “mera especulação”, enquanto negou a acusação e disse que as armas eram para “defesa pessoal”. (Guardian)

No que depender de 58% dos entrevistados pela Quaest/Genial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não concorrerá à reeleição em 2026. Esse foi o número apurado na última semana de setembro em pesquisa (íntegra) divulgada pelo instituto neste domingo. Lula deve ser candidato para 40%, enquanto 2% não souberam responder. Em relação ao levantamento anterior, feito em julho, os que são contra a nova candidatura do presidente passaram de 53% para 58%, enquanto os que são a favor recuaram de 45% para 40%. As duas variações estão acima da margem de erro de dois pontos percentuais. A maior oscilação aconteceu entre as pessoas que ganham até dois salários mínimos. Os contrários foram de 40% em julho para 56%, e os favoráveis de 57% para 47%. (CNN Brasil)

Mais de 60 pessoas ficaram feridas em um ataque de drones contra a região de Binyamina, no norte de Israel. Num comunicado, a organização voluntária de resposta a emergências United Hatzalah disse que as condições dos feridos variavam de críticas a leves. O Hezbollah assumiu a responsabilidade pelo ataque, que disse ter como alvo um campo de treinamento das Forças de Defesa de Israel (FDI) na área, entre Tel Aviv e Haifa. O escritório de mídia do grupo armado disse que a ação foi uma resposta aos ataques israelenses no sul do Líbano e em Beirute na quinta-feira.

Embora tenha se empenhado pouco na campanha, o presidente Lula ficou entre deprimido e irritado com o desempenho da esquerda, em particular do PT, no primeiro turno das eleições municipais. Como conta Lauro Jardim, na primeira reunião com líderes do partido após a votação, Lula reclamou que a legenda precisa de uma renovação de quadros e de linguagem para atingir o eleitorado que se classifica como “antissistema”. Uma pesquisa da Quaest sobre a sucessão presidencial feita antes do primeiro turno – e do episódio do laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL) –, mostrou que Pablo Marçal (PRTB), que capturou essa parcela do eleitorado em São Paulo, teria mais votos que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), embora Lula apresenta uma ampla vantagem sobre ambos. Paulo Pimenta, ministro responsável pela comunicação do governo não estava presente à reunião. (Globo)