Política

RS: como se reconstrói uma região devastada?

As enchentes que devastam o Rio Grande do Sul levantam uma série de questões. É possível voltar à vida normal? Como se reconstrói uma região devastada por desastres? Quais são as diretrizes do governo? Confira as respostas neste episódio de Meio Explica.

Dino interrompe julgamento de queixa de Bolsonaro contra Janones

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista e interrompeu um julgamento sobre uma queixa-crime de Jair Bolsonaro (PL) contra o deputado André Janones (Avante-MG). Na queixa, o ex-presidente reclama de ter  sido chamado de "miliciano ladrão de joias", "ladrãozinho de joias" e "bandido fujão" nas redes sociais pelo parlamentar. A defesa de Bolsonaro argumentou que as postagens tiveram o objetivo de "macular à imagem e atacar" o ex-presidente.

Biden se solidariza com RS: “Os Estados Unidos estão ao lado do Brasil”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que ele e sua mulher, Jill Biden, estão "profundamente tristes" com a tragédia das cheias no Rio Grande do Sul e que seu governo está em contato com o do Brasil para enviar ajuda. "Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas afetadas por esta tragédia e com os socorristas que trabalham para resgatar e fornecer cuidados médicos a famílias e indivíduos", disse o presidente. "Os Estados Unidos estão ao lado do Brasil neste momento difícil", disse o presidente norte-americano. (G1)

Em conversa com Haddad, Leite pedirá suspensão de pagamento da dívida do RS com União

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), vai se reunir nesta segunda com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), para discutir uma suspensão do pagamento da dívida do estado com a união por, pelo menos, dois anos. A reunião será virtual. No sábado, Leite conversou com o presidente Lula e com Haddad pelo telefone e adiantou pontos da negociação. (Band)

Morre deputada Amália Barros, após retirada de nódulo no pâncreas

Morreu, na madrugada deste domingo, a deputada Amália Barros (PL-MT). Ela tinha 39 anos e estava internada desde o dia 1º de maio, em São Paulo, onde se submeteu a uma cirurgia de retirada de um nódulo no pâncreas. Houve complicações após a retirada e a deputada precisou passar por três outras cirurgias, mas não resisitiu.

Israel ordena nova evacuação da fronteira com o Egito

Israel ordenou neste sábado que palestinos deixem Rafah, cidade no extremo sul da Faixa de Gaza, na fronteira da região da Península do Sinai, no Egito, onde mais de 1,4 milhão de palestinos – metade da população de Gaza – se refugiam fugindo das ofensivas de Israel que começaram no norte do território.

Biden não é o primeiro presidente americano a cortar armas para Israel

Para ler com calma. O presidente acabou de ver fotos de civis mortos por bombardeios israelenses, incluindo um bebê que teve um braço arrancado. E ordenou que assessores falassem com o primeiro-ministro israelense e depois o repreendeu severamente. Joe Biden? Não, Ronald Reagan. O ano era 1982 e o campo de batalha era o Líbano, onde os israelenses atacavam combatentes palestinos. Reagan usou várias vezes o poder das armas americanas para influenciar a política de guerra israelense. Enquanto os republicanos criticavam Biden, acusando-o de abandonar um aliado no meio de uma guerra, os apoiadores da decisão do atual presidente apontavam para o precedente Reagan. (New York Times)

Israel usou armas americanas de maneiras ‘inconsistentes’ com a lei internacional, dizem EUA

O governo dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que é “razoável avaliar” que armas americanas foram usadas pelas forças israelenses em Gaza de maneiras “inconsistentes” com o direito humanitário internacional. Apesar disso, a administração de Joe Biden não chegou a dizer oficialmente que Israel violou a lei. Relatório elaborado pelo Departamento de Estado afirma que estão em curso investigações sobre potenciais violações, mas observa que os EUA “não têm informações completas para verificar” se as armas americanas “foram especificamente utilizadas” em supostas violações do direito humanitário internacional. “Dada a natureza do conflito em Gaza, com o Hamas tentando se esconder atrás da população e de infraestruturas civis e expô-las à ação militar israelense, bem como a falta de pessoal do governo dos EUA no terreno em Gaza, é difícil avaliar ou chegar a conclusões sobre incidentes individuais. No entanto, dada a dependência significativa de Israel de artigos de defesa fabricados nos EUA, é razoável avaliar que os artigos de defesa abrangidos pela NSM-20 têm sido utilizados pelas forças de segurança israelenses desde 7 de outubro em casos inconsistentes com as suas obrigações de direito humanitário internacional ou com as melhores práticas estabelecidas para mitigar danos civis”, diz o relatório, que abrange de outubro a abril. Por outra parte, o documento não concluiu que tenha havido retenção da ajuda humanitária a Gaza por Israel, em violação da lei dos EUA. (CNN)

Assembleia Geral da ONU aprova apoio à adesão palestina como Estado-membro

A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta sexta-feira uma resolução de apoio à adesão palestina à organização e concedeu novos privilégios à Autoridade Palestina, que hoje é considerado Estado observador. A resolução obteve 143 votos a favor, enquanto 25 países se abstiveram e nove votaram contra, entre eles Israel, Estados Unidos e Argentina. “O Estado da Palestina está qualificado para ser membro das Nações Unidas”, afirma o texto apresentado pelos Emirados Árabes Unidos e que apela ao Conselho de Segurança da ONU que “reconsidere a questão favoravelmente”, já que apenas o colegiado pode autorizar a entrada de um novo membro. Apesar de não ter direito a voto, com a nova resolução, a Autoridade Palestina passa a ter assento entre os Estados-membros por ordem alfabética; pode submeter e apresentar propostas e alterações; e copatrocinar propostas e alterações. Também pode fazer declarações e declarações de voto e tem o direito de responder em nome de um grupo dentro da ONU. Além disso, pode solicitar que propostas sejam submetidas a votação e solicitar que itens sejam incluídos na agenda provisória da Assembleia Geral. (CNN)

Tribunal de apelações mantém condenação de Bannon, conselheiro de Trump, por desacato

Um tribunal federal de apelações americano manteve nesta sexta-feira a condenação por desacato de Stephen Bannon, conselheiro de longa data do ex-presidente Donald Trump, por ter desafiado uma intimação do comitê da Câmara sobre os atos de 6 de janeiro de 2021. A decisão pode levar Bannon a cumprir pena de quatro meses de prisão. Com isso, ele pode se tornar o segundo ex-assessor de Trump a ser preso por ignorar uma intimação do comitê sobre o 6 de janeiro. O painel da Câmara queria ouvi-lo como parte de sua ampla investigação sobre os esforços de Trump para permanecer no poder após perder as eleições de 2020. Em março, Peter Navarro, que trabalhou como consultor comercial de Trump, apresentou-se à prisão federal de Miami para cumprir uma pena de quatro meses depois que um júri o considerou culpado de desrespeito ao Congresso por ignorar uma das intimações do comitê. A corte considerou que, mesmo que os advogados de Bannon lhe tivessem dito para não se apresentar ao comitê, ele não pode ser desculpado por ter ignorado voluntária e intencionalmente a intimação. (New York Times)