Os desafios de Cármen Lúcia à frente do TSE
Fake news, inteligência artificial e as eleições municipais estão entre as prioridades da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, que toma posse na noite desta segunda-feira na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Única mulher no Supremo, será a segunda vez dela à frente do TSE, substituindo o ministro Alexandre de Moraes. A primeira foi em 2012, quando se tornou a primeira mulher a presidir o tribunal em 80 anos de existência. “O tribunal terá outro perfil. Mas neste ano temos a grande prioridade que é a eleição municipal”, observou o ministro Gilmar Mendes, decano do STF. (Estadão)
Lula defende reconhecimento internacional da Palestina como Estado
O presidente Lula defendeu nesta segunda-feira o reconhecimento internacional da Palestina como Estado e afirmou que a recente decisão de Espanha, Noruega e Irlanda é um “passo importante nessa direção”. “É fundamental que a comunidade internacional trabalhe para solução de dois Estados, vivendo lado a lado em segurança”, afirmou. Lula também lamentou a morte do brasileiro Michel Nisenbaum, sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro. “Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento o brasileiro Michel Nisenbaum. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis inocentes”, afirmou após encontro com o presidente da Croácia, Zoran Milanovi. (Globo)
Para acertar relação com Congresso, Lula se reunirá com articulação semanalmente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir semanalmente com os responsáveis pela articulação política e também receber de forma mais regular lideranças do Congresso. A promessa foi feita hoje, pela manhã, na reunião com o ministro Alexandre Padilha e é responsáveis pela articulação do governo na Câmara e no Senado. A ideia é que essas reuniões ocorram toda segunda-feira.
Presidente eleita do México quer eleição para a Suprema Corte
Mal foi declarada presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum defendeu uma polêmica mudança na Constituição para que os ministros da Suprema Corte sejam escolhidos por votação popular, além da renúncia de todos os atuais integrantes do tribunal. A alteração é um projeto do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, mas não se concretizou porque a base governista no Congresso é menor que os dois terços necessários para uma mudança constitucional. Nas eleições de domingo, o mexicanos também escolheram 128 senadores e 500 deputados, e há a expectativa de que o Movimento de Regeneração Nacional (Morena), partido de Obrador e Sheinbaum, aumente sua bancada. A proposta de reforma do Judiciário já está no Parlamento, e, a julgar pelo apoio da presidente eleita, deve ser posta em andamento caso o governo garanta os votos para aprová-la. Atualmente, os juízes da Suprema Corte Mexicana são escolhidos pelo Legislativo a partir de uma lista tríplice enviada pelo Executivo. (g1)
Com duas mulheres à frente das pesquisas para presidente, mexicanos vão às urnas
Os mexicanos foram às urnas neste domingo para eleição que deve colocar a primeira mulher na presidência do país. Claudia Sheinbaum e Xóchitl Gálvez apareciam nas pesquisas muito à frente do único candidato masculino, Jorge Álvarez Máynez. Os eleitores também escolheram todos os membros do Congresso e governadores de oito estados, bem como o chefe do governo da Cidade do México. A campanha foi ofuscada por ataques violentos, que, segundo o governo, resultaram na morte de mais de 20 candidatos, embora dados independentes apontem um total de 37. Sheinbaum, uma cientista de 61 anos que foi prefeita da Cidade do México de 2018 a 2023, tem o apoio do atual presidente, Andrés Manuel López Obrador, que está no poder desde 2018. Sua principal concorrente é a senadora Gálvez, também de 61 anos, que foi escolhida por uma ampla coligação de partidos que partilham o desejo de pôr fim ao governo do partido Morena. A vencedora tomará posse em setembro. (BBC)
Ministro da Defesa de Israel afirma que guerra só terminará com Hamas destruído
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo que o país está trabalhando para encontrar um substituto para o governo do Hamas na Faixa de Gaza e prometeu que a guerra não terminará até que o grupo terrorista seja desmantelado em suas capacidades militares e governamentais. “Por um lado, a ação militar e, por outro, a capacidade de mudar o regime [em Gaza], conduzirão à realização de dois dos objetivos desta guerra: o desmantelamento do governo do Hamas e do seu poder militar, e o retorno dos reféns”, disse. Os comentários seguem a declaração do presidente americano, Joe Biden, que na sexta-feira defendeu o fim da guerra e apoiou o que descreveu como a mais recente proposta israelense para um acordo de reféns e cessar-fogo. O discurso abalou o governo israelense. Apesar de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insistir que não haverá cessar-fogo permanente em Gaza até que as capacidades militares e de governo do Hamas sejam destruídas, os chefes dos dois partidos ultranacionalistas do governo, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, ameaçaram derrubar o governo se o novo acordo for adotado. (Times of Israel)
Governo condena ataque que feriu três brasileiros no Líbano
O Ministério das Relações Exteriores manifestou indignação e condenou neste domingo o bombardeio ocorrido na véspera em Saddikine, no sul do Líbano, que deixou três brasileiros gravemente feridos, uma mulher e seus dois filhos. “O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel”, destacou o Itamaraty. “O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”, diz a nota. A Embaixada do Brasil em Beirute acompanha o caso e mantém contato com a equipe médica e parentes dos feridos. Os três estavam em casa no momento do ataque (CNN Brasil)
Donald Trump entra no TikTok depois de tentar barrar o app nos EUA
O candidato à presidência dos EUA Donald Trump entra para o TikTok depois de querer banir o aplicativo chinês quando era presidente dos EUA. Seu primeiro post foi em um evento do UFC em New Jersey. O vídeo traz montagem uma do presidente com o público da luta aplaudindo. Dana White, CEO do UFC, aparece dizendo: "O presidente está no TikTok". Mas quem realmente fez sucesso nas redes no fim de semana foi seu concorrente na corrida presidencial. O presidente americano Joe Biden quebrou a internet ao recriar um meme icônico de Britney Spears. Biden iluminou o rosto com a expressão famosa da cantora quando questionado sobre o veredicto que considerou Donald Trump culpado de subornar a atriz Stormy Daniels. Em vídeo é ainda melhor, espia. (CNN//Globo/ Metro)
Aos 98 anos, ucraniana foge a pé de russos
Para ler com calma. Quando um soldado russo apareceu do lado de fora da casa destruída de Lidiia Lomikovska, de 98 anos, no leste da Ucrânia, no fim de abril, a primeira coisa que ele fez foi atirar e matar o cachorro da família. “O que é que você fez?”, questionou sua nora, Olha, de 66 anos, explicando que o animal a protegia. “Agora vou proteger você”, disse ele. Lomikovska – que sobreviveu à fome durante o governo de Stalin que matou milhões de na década de 1930 e à ocupação alemã da sua cidade, Ocheretyne, durante a Segunda Guerra Mundial – disse que não sabia por que sua vida foi marcada pela tristeza. Quando a guerra chegou mais uma vez à sua porta, ela sabia que não queria viver sob a “proteção” da Rússia. Por isso, partiu sozinha a pé. Com um par de chinelos e sem comida ou água, passou por corpos de soldados mortos, tropeçando em crateras de bombas, sem saber se seu próximo passo seria o último. (New York Times)