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Economia

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Venda de veículos cresce 14,2% no Brasil em 2024, mas ritmo deve cair em 2025

As vendas de veículos novos no Brasil subiram 14,2% em 2024, alcançando 2,63 milhões de unidades. Os dados são da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias. A expansão foi impulsionada pelo aumento do crédito, melhora da renda e queda no desemprego, superando as expectativas iniciais da entidade, que previam aumento de 12% nas vendas e das montadoras, representadas pela Anfavea, que tinha projeção inicial de 6,1%. O mercado também foi sustentado pelas locadoras, responsáveis por adquirir um a cada quatro carros vendidos no ano passado. Apesar do avanço, o volume de vendas ainda ficou 5,5% abaixo do registrado em 2019, antes da pandemia. Para 2025, a Fenabrave prevê uma desaceleração com crescimento de 5%, e o mercado chegando a 2,77 milhões de unidades vendidas. A Anfavea projeta um número ligeiramente maior, acima de 2,8 milhões de veículos, o que representaria o maior volume em 11 anos. As estimativas de desaceleração se devem principalmente ao aumento dos juros, que pode impactar o crédito. Em dezembro, as vendas subiram 3,6% em relação ao mesmo mês de 2023, totalizando 257,4 mil unidades, o melhor desempenho para o período em cinco anos. Comparado a novembro, houve alta de 1,6%, sendo o segundo semestre o mais próximo dos níveis de vendas do período pré-pandemia. (CNN Brasil)

Pix acima de R$ 5 mil por mês não vai ser taxado pela Receita

As novas regras para transferências financeiras não criarão impostos para o Pix, esclareceu a Receita Federal em comunicado oficial, divulgado após a circulação de fake news devido à entrada em vigor, no último dia 1º, de maior fiscalização sobre transações digitais para o combate à sonegação de impostos e à evasão fiscal. Desde o início deste ano, o serviço de monitoramento de transações financeiras da Receita foi ampliado para transferências Pix de pessoas físicas que somam ao menos R$ 5 mil por mês. Para pessoas jurídicas, o montante é de R$ 15 mil mensais. Além disso, operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, têm de notificar o Fisco sobre operações acima desses valores. A norma já valia para bancos tradicionais e cooperativas de crédito, bem como para outras modalidades de transação. A nova norma, esclarece a Receita, “não implica qualquer aumento de tributação” e visa apenas melhorar o “gerenciamento de riscos pela administração tributária”. O relatório das instituições à Receita consolida apenas os valores movimentados, mantendo os limites legais de sigilo bancário e fiscal. “Por exemplo, quando uma pessoa realiza uma transferência de sua conta para um terceiro, seja enviando um Pix ou fazendo uma operação do tipo TED, não se identifica para quem ou a que título esse valor individual foi enviado”, afirma o comunicado. (Folha)

Fusão entre dona da Forever 21 com JCPenney cria gigante do varejo de moda

Dono de marcas como Eddie Bauer, Aéropostale e Forever 21, o Sparc Group se fundiu com a JCPenney para formar uma nova empresa chamada Catalyst Brands. Segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira, a joint venture foi formada em uma transação de capital integral entre a JCPenney e o Sparc e seus acionistas Simon Property Group, Brookfield, Authentic Brands e SheIn Group. A Catalyst nasce com cerca de US$ 9 bilhões de receita, 1.800 lojas, 60 mil funcionários e US$ 1 bilhão de liquidez. No comunicado, a Catalyst informa que vendeu suas operações da Reebok nos Estados Unidos e está explorando opções estratégicas para as operações da Forever 21. (Bloomberg Línea)

Ata do Fed destaca necessidade de ‘abordagem cuidadosa’ para novos cortes nos juros

Autoridades do Federal Reserve (Fed) indicaram que o banco central americano terá de adotar uma “abordagem cuidadosa” para fazer novos cortes nos juros devido ao risco crescente de que a inflação permaneça persistentemente mais alta do que a meta de 2%. A ata da reunião de dezembro do comitê de política monetária (Fomc), divulgada nesta quarta-feira, mostra temor com a incerteza política à medida que a segunda presidência de Donald Trump está prestes a começar, e indica que o ritmo de redução dos juros pode começar a diminuir ou até parar. Os economistas temem que o plano de Trump para tarifas, cortes de impostos e imigração possa acelerar a alta de preços novamente. “A maioria dos participantes observou que, com a postura da política monetária agora significativamente menos restritiva, o comitê poderia adotar uma abordagem cuidadosa ao considerar ajustes na postura da política monetária”, diz o documento. Em dezembro, o Fed reduziu sua principal taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para um intervalo entre 4,25% e 4,5%. As autoridades do Fed projetaram apenas dois cortes adicionais em 2025, e o banco central pode pausar seu ciclo de redução já na reunião no final deste mês. (Financial Times)

Ibovespa cai 1,27%, e dólar tem leve alta de 0,06%

Depois de duas altas seguidas, o Ibovespa voltou a recuar, perdendo 1,27% e fechando aos 119.624,51 pontos. Já o dólar, que começou o dia subindo com rapidez, terminou a sessão com leve alta de 0,09%, a R$ 6,10. Em Wall Street, Dow Jones subiu 0,25% e S&P 500 avançou 0,16%, enquanto Nasdaq caiu 0,06%. (InfoMoney)

Caixa eleva juros de financiamentos imobiliários para classe média

A Caixa Econômica Federal, responsável por 70% do crédito habitacional no país, aumentou os juros dos financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com taxas agora variando entre Taxa Referencial (TR) mais 10,99% a 12% ao ano, frente aos 8,99% a 9,99% vigentes até o final de 2024. As linhas atreladas à remuneração da poupança também subiram, alcançando poupança mais 4,12% a 5,06% ao ano. O reajuste, já válido desde 2 de janeiro, não afeta os financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida. A subida dos juros do banco público reflete a alta da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,25%, e a crescente retirada de recursos da poupança. A Caixa já havia alterado regras em novembro, aumentando a entrada mínima e introduzindo modalidades atreladas ao CDI. (InfoMoney)

Captação da poupança fecha 2024 com menor saldo negativo em quatro anos

Os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 15,4 bilhões em 2024, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira. Apesar do saldo negativo, o resultado representa uma melhora significativa em relação aos anos anteriores. Em 2023, por exemplo, os saques superaram os depósitos em R$ 103 bilhões, enquanto em 2022 e 2021 o saldo negativo foi de R$ 87,8 bilhões e R$ 35,4 bilhões, respectivamente. Em dezembro de 2024, a poupança registrou captação líquida positiva de R$ 4 bilhões, refletindo um crescimento no volume total aplicado. O estoque de valores depositados passou de R$ 983 bilhões em dezembro de 2023 para R$ 1,03 trilhão no final de 2024. A menor saída de recursos da poupança está associada a melhorias nos indicadores econômicos, como a redução do desemprego e o aumento da atividade econômica. No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desemprego caiu para 6,1%, o menor nível desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no terceiro trimestre, o que colocou o país entre as economias de maior crescimento no G20, ao lado de Indonésia, México e China. Quanto melhor o cenário econômico, maior a tendência de poupança dos brasileiros. (Globo)

Produção industrial recua 0,6% em novembro, mas mantém alta em 2024

A produção industrial nacional registrou queda de 0,6% em novembro de 2024 na comparação com outubro, marcando o segundo mês consecutivo de retração e acumulando perdas de 0,8% nesses dois meses. Apesar disso, a indústria cresceu 1,7% na comparação com novembro de 2023, registrando a sexta alta seguida na base anual. No acumulado do ano até novembro, o setor avançou 3,2%, consolidando 0 desempenho positivo em 2024. Entre as grandes categorias econômicas, todas mostraram redução em novembro, com destaque negativo para bens de consumo semi e não duráveis (-2,8%), seguidos por bens de consumo duráveis (-2,1%) e bens de capital (-1,7%). Setores importantes como veículos automotores (-11,5%) e produtos derivados do petróleo (-3,5%) também contribuíram para a retração. Por outro lado, segmentos como máquinas e equipamentos (+2,3%) mostraram resultados positivos. No acumulado do ano, bens de consumo duráveis (10,7%) e bens de capital (8,8%) lideraram o crescimento, puxados pela maior produção de automóveis, eletrodomésticos e equipamentos de transporte. Enquanto isso, produtos farmacêuticos (-2,8%) figuraram entre os poucos setores em queda no período. (Meio)

Relatório aponta aumento de 10% na conta de luz com PL das eólicas offshore

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, alertou que as emendas inseridas no Projeto de Lei das eólicas offshore, usinas de energia eólica instaladas no mar, podem aumentar os custos da energia elétrica para os consumidores brasileiros. Segundo um estudo da consultoria PSR, contratado por entidades do setor, essas alterações podem elevar a conta de luz em até 10% até 2050, um impacto estimado em R$ 20 bilhões. As emendas incluem medidas como a obrigatoriedade de instalação de térmicas em regiões sem infraestrutura de gás, manutenção de subsídios para energias incentivadas e compra compulsória de energia de pequenas centrais elétricas a preços mais altos. Um grupo de 12 entidades do setor elétrico enviou ao presidente Lula um pedido para que os chamados “jabutis” do PL sejam vetado. O prazo para sanção ou veto está no fim. (CNN Brasil)

Ibovespa sobe 0,95%, e dólar cai 0,13%

O Ibovespa fechou em alta pelo segundo dia seguido, subindo 0,95%, aos 121.162,66 pontos. Já o dólar comercial emendou a segunda baixa consecutiva, de 0,13%, a R$ 6,10. A entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicando que a economia chegará ao fim de 2026 “muito mais arrumada” do que a herdada no início do governo, se o plano da equipe econômica for efetivado, e que esse resultado será conquistado “sem maquiagem, sem contabilidade criativa e sem calote”, tranquilizou o mercado. Em Nova York, os resultados foram mistos: Dow Jones subiu 0,42%, enquanto S&P 500 caiu 1,11% e Nasdaq recuou 1,89%. (InfoMoney)

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