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Economia

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Ibovespa sobe com IPCA-15 abaixo do consenso; dólar sobe de olho em Trump

O Ibovespa encerrou com alta de 0,47%, aos 133.148 pontos, maior nível desde outubro de 2024. Foi a terceira alta consecutiva do principal índice da B3, impulsionada pela prévia da inflação tendo vindo menos agressiva do que o previsto. O Banco Central voltou a admitir que os preços devem permanecer acima do teto da meta por mais tempo. Ao mesmo tempo, o BC revisou para baixo a projeção de crescimento do PIB de 2025, de 2,1% para 1,9%. No câmbio, o dólar avançou pela segunda sessão seguida, subindo 0,34%, a R$ 5,75, ainda digerindo as ameaças tarifárias de Trump e o resultado do PIB do 4º tri, que veio dentro do esperado, além de rumores de possível rebaixamento do rating americano pela Moody’s. Com esse temor, os principais índices americanos fecharam em queda: o S&P 500 fechou em queda de 0,33%, Dow Jones recuou 0,37%, e Nasdaq caiu 0,59%. (InfoMoney)

Economia dos EUA desacelera e cresce 2,8% em 2024

O PIB dos Estados Unidos cresceu 2,4% no último trimestre de 2024, segundo a estimativa final divulgada nesta quinta-feira pelo Bureau of Economic Analysis. É um ajuste para cima em relação às projeções anteriores (2,3%), mas ainda indica desaceleração frente aos 3,1% registrados no 3º trimestre. No acumulado do ano, a economia americana avançou 2,8%. O crescimento do trimestre foi sustentado pelo aumento dos gastos das famílias e do governo, mesmo com a queda nos investimentos e nas exportações. O documento também destaca que a revisão do número foi impulsionada por uma correção para baixo nas importações. Já a inflação, que vinha preocupando o Federal Reserve, deu sinais de alívio. O índice anualizado caiu para 2,8% em fevereiro, contra os 3% de janeiro. No mês, a alta de preços foi de 0,2%, abaixo dos 0,5% registrados anteriormente. (Poder360)

BC reduz previsão de crescimento da economia e vê inflação fora da meta em 2025

O Banco Central, por meio do Relatório de Política Monetária, revisou para baixo sua projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2025, de 2,1% estimados em dezembro para 1,9%. A estimativa está abaixo da previsão do Ministério da Fazenda, que projeta avanço de 2,3%, e também do que vem indicando o mercado, que aposta em alta de 1,98%, segundo o boletim Focus. Nas 82 páginas do relatório, o BC apontou sinais de arrefecimento da economia, sobretudo em setores mais sensíveis ao ciclo econômico, no consumo das famílias e nos investimentos. Mesmo com fatores que devem estimular a atividade no curto prazo, como a alta da agropecuária, o reajuste do salário-mínimo e a liberação de recursos do FGTS, o BC recomendou cautela na leitura dos dados por conta da sazonalidade do início do ano. Na inflação, a autoridade monetária entende que o IPCA deve permanecer acima do teto da meta de 4,5% durante todo o ano de 2025, com chance de 70% de estouro no fim do ano. A expectativa é que a inflação só volte para dentro da margem de tolerância em 2026, e ainda assim acima do centro da meta de 3%. (InfoMoney)

‘Prévia da inflação’ sobe 0,64% em março, puxada por alimentos

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial brasileira, subiu 0,64% em março, segundo o IBGE. O indicador veio abaixo dos 1,23% de fevereiro, mas segue pressionado no acumulado de 12 meses, com 5,26% de avanço, acima dos 4,96% do mês anterior e acima do teto da meta do Banco Central, que é de 4,5%. Porém, o resultado ficou levemente abaixo da expectativa do mercado financeiro, de alta de 0,68%. O maior impacto na inflação veio do grupo Alimentação e bebidas, que acelerou para 1,09%, com destaque para os preços do ovo de galinha (19,4%), tomate (12,6%) e café moído (8,5%). No grupo dos Transportes houve avanço de 0,92%, puxados pela alta dos combustíveis (1,88%). Só a gasolina subiu 1,83%. Mesmo com a desaceleração em relação ao mês anterior, o IPCA-E, a versão acumulada do IPCA-15 no trimestre, fechou março em 1,99%, acima dos 1,46% registrados no mesmo período de 2024. Entre as regiões, Curitiba liderou a alta, com 1,12%, enquanto Fortaleza teve o menor avanço, de 0,34%. (Meio)

Ibovespa sobe pelo segundo dia e dólar avança com temor de guerra comercial

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em alta de 0,34%, aos 132.519 pontos, o segundo dia seguido de ganhos, puxado pela alta no setor bancário, além da alta de Vale e Petrobras e pelo déficit externo menor que o esperado. Já o dólar futuro subiu 0,61%, a R$ 5,74, em meio à tensão com novas tarifas comerciais nos EUA. Trump voltou a falar em sobretaxar automóveis importados, o que reacendeu temores de uma guerra comercial mais ampla e empurrou investidores para ativos mais seguros. Isso se refletiu nos principais índices americanos: S&P 500 recuou 1,12%, Nasdaq caiu 1,83% e o Dow Jones cedeu 0,31%. (InfoMoney e g1)

Órgão de Orçamento do Congresso alerta para calote americano em agosto

O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos (CBO) alertou que o país pode enfrentar um novo impasse fiscal já em agosto. Caso o Congresso não aprove o aumento do teto da dívida, o Tesouro americano não conseguirá mais cobrir suas obrigações, um risco que acende o alerta para um possível calote técnico, o chamado “default”, sobre a dívida de US$ 36,6 trilhões. A projeção segue uma estimativa semelhante feita pelo Bipartisan Policy Center, que vê risco entre meados de julho e o início de outubro. Segundo o CBO, a chamada “data X” provavelmente ocorrerá em agosto ou setembro. Apesar do prazo apertado, o Congresso ainda não se moveu. Controlada pelos republicanos, a Câmara dos Deputados não tem previsão de quando apresentará uma proposta para elevar o teto da dívida. Como já aconteceu em anos anteriores, o receio é de que as negociações fiquem para a última hora, o que costuma gerar turbulência nos mercados e desconfiança entre agências de crédito. (Reuters)

Tebet volta a falar em ajuste fiscal ‘robusto’ após 2026

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que “o Brasil está dando certo”, embora ainda precise enfrentar desafios como a inflação alta e a necessidade de um ajuste fiscal mais robusto no médio prazo. “Fala alguém aqui que não é do PT, que é da frente ampla, que é de centro”, destacou Tebet, durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, da EBC. Segundo ela, será necessário realizar um ajuste mais firme a partir de 2027, com ou sem revisão de parâmetros. Um dos desafios será a inclusão no Orçamento de cerca de R$ 50 bilhões em precatórios — dívidas do poder público já reconhecidas pela Justiça. “Tem muita gordura para cortar”, afirmou, garantindo que os ajustes não significarão retirada de direitos sociais. Entre os pontos positivos do país, ela citou a saída do país do Mapa da Fome, o crescimento do emprego e da massa salarial, a reforma tributária do consumo, além do bom desempenho da balança comercial e da safra agrícola. Mesmo com esse cenário, a ministra reconheceu que “a inflação está alta” e que “o mercado está caro”. O IPCA acumulado em 12 meses até fevereiro ficou em 5,06%, acima da meta, que é de 3%. Ainda assim, ela demonstrou otimismo e disse esperar que a taxa básica de juros comece a cair no segundo semestre. (Valor)

Investimento estrangeiro no Brasil cresce a patamar histórico em fevereiro

O Brasil teve US$ 9,3 bilhões em investimento direto em fevereiro, um dos maiores valores da série histórica do Banco Central, iniciada em 1995. O resultado só ficou atrás de 2011, 2022 e 2021. Segundo o boletim Estatísticas do Setor Externo, divulgado pelo Banco Central. O avanço foi puxado tanto pelo aumento na participação no capital de empresas (US$ 5,6 bi) quanto por operações entre companhias (US$ 3,7 bi). No acumulado de 12 meses, o investimento direto soma US$ 72,5 bilhões, o equivalente a 3,38% do PIB. Também houve recuperação dos investimentos em carteira: depois das saídas de US$ 4,8 bilhões em janeiro, fevereiro teve entrada líquida de US$ 3,1 bilhões. A emissão de títulos soberanos no exterior colaborou com US$ 2,5 bilhões, enquanto o mercado acionário e fundos de investimento domésticos captaram US$ 1 bilhão. A balança comercial, por outro lado, ficou no vermelho: déficit de US$ 979 milhões, influenciado pela importação de uma plataforma de petróleo de US$ 2,7 bilhões. Com isso, o déficit em transações correntes chegou a US$ 8,8 bilhões no mês e a US$ 70,2 bilhões nos últimos 12 meses. O governo, por sua vez, aposta que a compensação da nova proposta de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil, que viria de uma alíquota de 10% sobre dividendos enviados ao exterior e de um imposto progressivo para quem ganha acima de R$ 50 mil por mês, não afete os investimentos externos no país. (CNN Brasil)

Brasil e Japão vão assinar dez acordos bilaterais durante visita de Lula ao país

Durante sua visita ao Japão, o presidente Lula anunciou nesta quarta-feira que Brasil e Japão devem assinar dez acordos de cooperação em áreas diversas, além de quase 80 convênios entre empresas, bancos e universidades. No discurso feito no Fórum Empresarial Brasil-Japão, em Tóquio, Lula disse que a relação bilateral “não andou bem” na última década e precisa ser aprimorada. “Eu quero convidar os japoneses a investirem no Brasil porque o Brasil é um porto seguro, como foi para os japoneses em 1908”, afirmou, em referência ao início da imigração japonesa. Entre os setores com mais potencial, destacou a agenda climática, o uso de etanol na gasolina e a ampliação dos investimentos das montadoras japonesas no país, como a Honda, a Nissan e a Mitsubishi. “A descarbonização não é uma escolha, é uma necessidade e grande oportunidade. O Brasil sempre será um aliado para reduzir a dependência global de combustíveis fósseis”, disse o presidente, que ainda defendeu um acordo de comércio entre Japão e Mercosul. (CNN Brasil)

Ibovespa sobe e dólar cai após ata do Copom dura

O Ibovespa reagiu bem à ata do Copom e subiu 0,57%, aos 132.067 pontos, depois de tocar os 133 mil pela primeira vez desde outubro. Já o dólar caiu 0,75%, a R$ 5,70. No caso da moeda americana, a ata do Copom, lida como dura, reforça o ciclo de alta na Selic, mas também aponta para uma interrupção desse ciclo em um futuro próximo. Lá fora, os índices de Nova York tiveram dia morno, o Dow Jones ficou praticamente estável e subiu 0,01%, o S&P 500 avançou 0,16% e o Nasdaq teve 0,46% de ganhos. Pesou a nova tarifa de Trump contra navios chineses, que levantou um alerta de guerra comercial. (InfoMoney)

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