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Enquanto terminava seu mais recente romance, intitulado "Baumgartner", em dezembro passado, o escritor Paul Auster descobriu um câncer. Aos 76 anos de idade, o norte-americano, autor de best-sellers como "O Livro das Ilusões", "A Noite do Oráculo" e "A Música do Acaso", conta, em entrevista ao The Guardian, como escrever seu novo livro em meio a dramas pessoais o surpreendeu. “Quando alguém central em sua vida morre, uma parte de você também morre. Não é simples, você nunca supera. Você aprende a viver com isso”, supõe.

Era apenas uma nova mexicana nos moldes de ‘Malhação’, que, por sua vez, é inspirada num modelo norte-americano de novelas jovens. Quase 20 anos depois, porém, é um dos maiores sucessos musicais do mundo, e um dos poucos grupos latinos capazes de mobilizar tanta gente no Brasil. A turnê dos mexicanos Rebeldes passou por aqui como o furacão causado pela trama infanto-juvenil lançada em 2004. Ingressos esgotados, muita emoção dos fãs e, é claro, alguns perrengues, como o estado de saúde da cantora Anahí, uma das principais vozes da banda, e a ausência de integrantes da formação original, como Alfonso Herrera. 

A produção de filmes por pessoas pretas, no Brasil, se concentra nas duas últimas décadas. É essa a conclusão retirada de um trecho da pesquisa feita pela Cinemateca Negra. Segundo o levantamento, das cerca de mil produções em cujo comando estava uma pessoa preta entre 1949 e 2022, quase 800 foram lançadas já no novo milênio, sendo 117 a partir dos anos 200, 586 na década de 2010 e 337 obras entre 2020 e o ano passado. Nos anos 1960, apenas seis obras eram assinadas por diretores pretos. Apesar do crescimento, pesquisadores apontam que, atualmente, as produções encabeçadas por pretas e pretos representam apenas 10% dos filmes lançados no Brasil. O estudo completo será divulgado no próximo ano. (Folha)

Um levantamento feito pela Cinemateca Negra aponta que apenas 10% dos filmes brasileiros lançados entre os anos 2010 e 2020 foram dirigidos por pessoas negras. A maioria das obras com diretores negros entre 1949 e 2022 foi produzida nas décadas de 2010 e 2020, com 83% dos 1.086 longas-metragens identificados no período. A negritude cineasta produziu apenas seis filmes nos anos 1960, e 19 produções a cada dez anos entre as décadas de 1970 e 1990. Uma mudança significativa desse cenário só acontece a partir dos anos 2000, quando 117 filmes são produzidos por esse grupo. Até o momento, o recorde de produção é a década de 2010, com 586 películas comandadas por pretos e pardos. (Folha)

Morreu de câncer, nesta quinta-feira, George Brown, baterista do Kool & the Gang, aos 74 anos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela gravadora Universal Music. Conhecido como “Funky” por causa de seu senso de ritmo, teve suas batidas sampleadas por artistas como Madonna, Jay-Z, The Killers, Beastie Boys e Janet Jackson. Em 1964, George formou o grupo instrumental Jazziacs com sete amigos de escola, em Nova Jersey. Mas foi com o nome Kool & the Gang, a partir de 1969, que o grupo ganhou fama internacional com sucessos como Jungle Boogie (Spotify), em 1973, e Hollywood Swinging (Spotify), em 1974. Com Celebration (Spotify), chegaram ao topo das paradas de sucesso, em 1980. (Globo)

Por essa ninguém esperava. Snoop Dogg (Spotify), um dos mais constantes apologistas do uso recreativo da Cannabis sativa, anunciou que deixou a fumaça no passado. “Após muita consideração e conversas com minha família, decidi parar de fumar”, escreveu no Instagram o rapper de 52 anos. “Por favor, respeitem minha privacidade neste momento”, pediu. Os fãs não estão levando muito a sério. “Ok, qual a pegadinha?”, indagou um deles nas redes sociais. “Daqui a dois dias ele vai dizer que a conta foi hackeada”, emendou outro. Um terceiro lembrou que “parar de fumar” não significa que ele deixará a erva, que pode ser usada como ingrediente em alimentos mantendo suas propriedades entorpecentes. Porém, ele já havia admitido ter reduzido o consumo após se tornar avô. “Eu quero ver meus netos crescerem”, afirmou. (Hollywood Reporter)

O escritor brasileiro Stênio Gardel venceu a categoria de melhor literatura traduzida do National Book Award, importante prêmio literário dos Estados Unidos. Publicado originalmente no Brasil em 2021, o romance A Palavra que Resta, traduzido para o inglês por Bruna Dantas Lobato, superou outros autores badalados, como o senegalês Mohamed Mbougar Sarr, ganhador do Goncourt. Também concorreram a colombiana Pilar Quintana e o francês David Diop. A obra conta a história de um homem que se alfabetiza já idoso para ler a carta deixada por seu antigo amor, que partiu sem deixar pistas. (Folha)

A banda acaba, mas o Kiss é imortal. É o que afirma o baixista e vocalista Gene Simmons, em entrevista à 519 Magazine. Prestes a fazer o último show do grupo, que acontecerá no Madison Square Garden, em Nova York, no dia 2 de dezembro, Simmons explica que a marca seguirá com outros projetos, como filmes e produtos. “Há um museu do Kiss em Las Vegas, temos cruzeiros, um filme sendo lançado, estamos trabalhando em um programa de desenho animado, e todos os brinquedos e jogos divertidos continuarão.” Ele também explicou que poderia seguir a carreira musical, mas em um formato diferente, sem roupas tão pesadas, como o figurino clássico da banda. “Se algum deles – os Rolling Stones, os Beatles ou quem quer que seja – tivesse que vestir minha roupa, cuspir fogo e fazer isso em saltos plataforma de 18 centímetros por duas horas, eles quebrariam a coluna”, conclui. (Rolling Stones)

Pedro Pascal, ator chileno que despontou para o mundo em Game of Thrones e estrelou as séries The Last of Us e O Mandaloriano, pode estar em vias de embarcar em mais um papel do universo geek. A Marvel Studios o está sondando para assumir o papel de Reed Richards, o Sr. Fantástico, em sua versão do Quarteto Fantástico, baseado nos personagens criados em 1961 por Stan Lee e Jack Kirby e que deram início ao moderno universo de heróis da editora. Os direitos do Quarteto Fantástico pertenciam à Fox, que chegou a fazer três filmes – entre o mediano e o medíocre – com Ioan Gruffudd vivendo Richards nos dois primeiros e Milles Teller na versão adolescente. John Krasinski fez uma breve aparição como o personagem em Dr. Estranho no Multiverso da Loucura, mas aparentemente a Marvel quer alguém mais pop no papel. (Hollywood Reporter)

Para aproveitar o feriado de 15 de novembro, a estreia mais aguardada de semana aconteceu na quarta-feira, não na quinta. Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes se passa décadas antes dos longas estrelados por Jennifer Lawrence e é focada na juventude do vilão, o presidente Coriolanus Snow, e seu envolvimento com a sangrenta competição.