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Morreu, aos 64 anos, Mark Dodson, que deu vida a personagens como Salacious Crumb em Star Wars e os Mogwai em Gremlins. Ele sofreu um ataque cardíaco durante uma viagem a uma convenção de fãs em Indiana, nos Estados Unidos. Dodson estreou em Star Wars: Episódio VI - O Retorno de Jedi (1983) como o repulsivo Crumb, um capanga de Jabba the Hut de risada malígna, retornando ao papel no jogo LEGO Star Wars: The Skywalker Saga. Também emprestou sua voz aos bichinhos fofos dos Gremlins em 1984 e 1990 e em outros filmes, como Dia dos Mortos (1985), além dos games, Star Trek Online (2010), Ghostrunner (2020) e Ghostrunner 2 (2023). Também há o inédito Phantasmat: Insidious Dreams, que deve ser lançado em breve. (Omelete)

A emissora israelense KAN, que transmite o Eurovision, está pedindo à representante do país para “readaptar a letra, enquanto preserva a liberdade artística”. A música selecionada October Rain da cantora Eden Golan é suspeita de conteúdo político na letra, o que não é permitido pelas regras do festival. Os versos fariam menção às vítimas do ataque do Hamas, em 7 de outubro. Israel chegou a declarar que deixaria o concurso, caso a letra fosse recusada pela organização. Mas, o presidente do país, Isaac Herzog, considera importante estar no Eurovision, “porque existem muitos haters que querem nos tirar de todos os palcos”. Segundo ele, “ser esperto não é apenas estar certo”, por isso, alguns “ajustes necessários” deveriam ser feitos na canção. (Rolling Stone)

“Enojada, magoada e insultada.” Assim os herdeiros da cantora irlandesa Sinéad O’Connor dizem que ela se sentiria ao saber que seu maior sucesso, Nothing Compares 2 U (Spotify), está sendo usado em comícios e eventos de campanha de Donald Trump nos EUA. Morta em julho do ano passado, aos 56 anos, Sinéad era conhecida pelo ativismo político e social, em causas diametralmente opostas às políticas de Trump. Em nota, os herdeiros e a gravadora Chrysalis exigiram o fim do uso da gravação, lembrando que ela chegou a se referir ao ex-presidente dos EUA como “o diabo bíblico”. A lista de artistas que já proibiram o uso de suas músicas em eventos de Trump inclui Adele, Queen, R.E.M., Bruce Springsteen e Ozzy Osbourne. (Variety)

Morreu na manhã deste domingo, dia 3, o jornalista e músico Claudio Tognolli, aos 60 anos. A causa da morte não foi informada pela família. Ele estava internado por complicações após um transplante de coração. Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, Tognolli foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, a Abraji. Deu aula de jornalismo na USP desde 1998. Tognolli passou por veículos como Veja, Folha, Estadão, Jornal da Tarde e Consultor Jurídico. Ele ganhou os prêmios Esso e Jabuti, por O Século do Crime. Como músico, estudou violão clássico, composição e guitarra e fez parte do início da banda RPM. (Folha)

Criadores de riffs e melodias que marcaram época, os guitarristas Marcão Britto e Thiago Castanho, ex-Charlie Bown Jr., vieram a público acusar Alexandre Lima Abrão, herdeiro de Chorão, de falsidade ideológica em documentos relativos ao processo judicial de disputa sobre a marca da banda. De acordo com os músicos, Abrão apresentou documentos falsos à Justiça e ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O nome “Charlie Brown Jr.” é uma referência ao Charlie Brown, dos desenhos, garoto apresentado nas histórias em quadrinhos e na TV pela Peanut Worldwide. Depois que estourou, a banda firmou uma parceria para o uso do nome, e, para qualquer novo acordo, é preciso ciência da empresa que detém a propriedade do cartum. Ao UOL, Alexandre reconheceu que as assinaturas da diretoria da Peanut são falsas, mas afirma ter caído num golpe. Segundo a nota, ele pediu desistência dos pedidos feitos ao INPI após atestar a falsidade da documentação. 

A fotobiografia da cantora Clara Nunes, organizada por Júlio Diniz, professor de Literatura da PUC-Rio, mostra como a cantora ainda vive nos palcos Brasil e mundo afora. Em Clara Nunes — Uma Fotobiografia, é possível identificar trejeitos e expressões que vencem o tempo e inspiram artistas de diferentes gerações na música nacional. Na obra, é possível ver a influência que ela exerceu — e ainda exerce — em cantoras como Ivete Sangalo, Ludji Luna e Anitta. Elba Ramalho, por exemplo, relata na obra que se sintoniza com Nunes em todos os seus shows. Além de introduzir o branco religioso, de matriz africana, em seu figurino, Clara se portava como dona do palco, algo inédito no cenário musical dos anos 1970, quando despontou. Morta em 1983, aos 41 anos, Clara é tida por Diniz como “o somatório de voz mais perfomance”, que deixou “uma herança gigantesca”. (Estadão)

A Indústria têxtil e o mundo da moda como um todo perderam na sexta a estilista Iris Apfel, tida como referência fashion e criadora de trabalhos que vestiram famosos durante décadas. A “estrela geriátrica”, como chamava a si própria, morreu aos 102 em sua casa, na Flórida, e a causa do óbito não foi divulgada na publicação do Instagram onde foi anunciada. Estrela dos anos 1980 e 1990, Apfel estava no mercado desde 1951, quando fundou a Old Word Weavers, empresa que, entre tantos clientes, forneceu tecidos para a Casa Branca até 1992. 

A lista de confirmados do João Rock 2024 mostra que o festival tem tudo para ser mais diverso, segundo apurou o Splash. Além de Samuel Rosa e CPM 22, Maria Gadú, a banda 14 Bis e até mesmo Armandinho devem animar o público no Parque de Exposições, em Ribeirão preto, interior de São Paulo, no dia 8 de junho. A MPB também terá espaço garantido no evento, com a apresentação dos Novos Baianos. A venda de ingressos para o público geral começa nesta terça-feira, após a pré-venda de camarotes e pista premium terem esgotado em seis horas nesta semana, segundo os organizadores. Espera-se que o line-up completo seja anunciado com a abertura das vendas. (UOL)

O diretor James Gunn aproveitou o aniversário do Superman (definido em 1976 pela DC) para divulgar nas redes sociais a primeira imagem oficial do novo filme do kryptoniano, a ser lançado em julho de 2025. Na verdade, é apenas um detalhe do símbolo do herói – não é possível saber, por exemplo, se ele voltará a usar a cueca por cima das calças. Gunn também anunciou uma mudança no título do longa. “Quando terminei o primeiro rascunho do roteiro, chamei o filme de Superman: Legacy [O Legado de Superman, em tradução livre]. Quando fechei o rascunho final, ficou claro que o título era SUPERMAN”, escreveu o diretor. (Rolling Stone)

O julgamento de Hannah Gutierrez Reed, armeira do filme Rust, ganhou mais um capítulo com os jurados assistindo a trechos das gravações do set onde ocorreu a morte da diretora de fotografia, Halyna Hutchins, em um disparo acidental pelo ator Alec Baldwin. No vídeo, é possível ver o ator e produtor apressando os companheiros de equipe a recarregar as armas entre as tomadas. “Mais um! Mais um! Mais um! Agora mesmo!”, grita, na gravação. “Vamos recarregar!” Bryan Carpenter, um armeiro veterano que atua como perito, apontou várias falhas de segurança no uso das armas. Entre elas, um momento em que Baldwin usa uma pistola para apontar para a equipe, enquanto explica como iria se levantar em uma cena. Em outra, Gutierrez Reed pode ser vista segurando uma espingarda em pé pelo cano. (Variety)