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Projetos culturais que busquem captar recursos terão de observar o “respeito à moralidade” e aos “valores religiosos”, segundo o marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura (SNC), aprovado na quarta-feira pelo Senado. Os termos fazem parte de uma emenda apresentada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e incorporada ao texto pela relatora, Augusta Brito (PT-CE). Segundo ela, trata-se de “mero desdobramento da redação original, que prevê a proteção dos usos e costumes, da espiritualidade, dos lugares sagrados e dos cultos”. O marco prevê maior atuação dos estados e aumento da verba para o Fundo Nacional de Cultura (FNC). O texto segue agora para sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Estadão)

Após uma onda de boatos contraditórios, está confirmado. Madonna (Spotify) vai fazer um show gratuito na Praia de Copacabana no dia 4 de maio, informa Lauro Jardim. A apresentação será bancada pelo Itaú Unibanco, possivelmente como parte da campanha publicitária do centenário da instituição, estrelada pela cantora. A expectativa é quebrar o recorde de público da estrela, atualmente em 130 mil pessoas num show em Paris em 1987. Não vai ser difícil, já que o último Revéillon levou três milhões de pessoas a Copacabana. E, claro, a notícia da apresentação gratuita fez disparar a produção de memes. (Globo)

Hannah Gutierrez Reed, responsável pelas armas usadas nas filmagens do western Rust, foi condenada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte da cinegrafista Halyna Hutchins em outubro de 2021. O júri do Novo México considerou que Reed foi negligente ao carregar a arma usada no set por Allec Baldwin com balas de verdade, em vez de festim. O ator, que também irá a julgamento, disparou matando Hutchins e ferindo o diretor Joel Souza. A armeira já cumpre pena de 18 meses de prisão por manipular provas da investigação. (Variety)

Um dos mais dramáticos combates da invasão da Ucrânia pela Rússia foi a tomada da cidade de Mariupol, retratada pela ótica de uma equipe de jornalistas em um documentário que concorre ao Oscar e estreia nesta quinta-feira nos cinemas. Nas telas está também a história real de uma mãe tendo de lidar com o extremismo do Estado Islâmico na Tunísia. E, para quem não quer cansar os neurônios, há uma inescapável comédia besteirol sobre farofeiros cariocas na Bahia. Confira os trailers.

Antes de morrer, em abril de 2014, o colombiano Gabriel García Márquez deu uma ordem expressa à família: deveriam destruir os originais de Em Agosto Nos Vemos, romance inédito ao qual achava faltar qualidade. Como os filhos Gonzalo e Rodrigo decidiram ignorar a vontade do vencedor do Nobel, o livro chegou nesta quarta-feira às livrarias. Em entrevista, Rodrigo explicou que, a princípio, pensaram em seguir a orientação do pai. “Mas quando o lemos (anos depois) nos pareceu que o livro era muito melhor do que recordávamos”, conta. Os irmãos também avaliam que a doença do escritor prejudicou sua capacidade de avaliação sobre a obra. Em Agosto Nos Vemos fecha a trilogia de amores maduros contando a história de uma mãe de família que, uma vez por ano (em agosto), se entrega a prazeres proibidos. (Globo)

Machado de Assis está de volta à Academia Brasileira de Letras (ABL), da qual foi o primeiro presidente. Não fisicamente, por óbvio, mas como um avatar criado por inteligência artificial para interagir com o público por meio de um totem na sede da instituição. A primeira apresentação do Bruxo do Cosme Velho virtual não escapou de críticas. A começar pelo sotaque paulistano, inexplicável para alguém que viveu seus 69 anos no Rio de Janeiro. A pele também causou reclamações, pois o novo Machado aparenta ser bem mais claro, mas as os criadores do avatar dizem que foi um efeito de luz do vídeo e que o avatar em si tem o tom correto da pele do escritor, que era negro. Em relação ao conteúdo, o Machado virtual só deixou uma pergunta sem resposta, e justamente a mais aguardada: Capitu traiu ou não Bentinho no clássico Dom Casmurro? “É um mistério que continua intencionalmente sem solução”, afirmou, machadianamente, o avatar. (Folha)

Considerada a maior honraria da arquitetura mundial, o Prêmio Pritzker 2024 foi para Riken Yamamoto por seu “estilo tranquilizador”, anunciaram os organizadores nesta terça-feira. Entre seus principais trabalhos estão a Universidade Nagoya Zokei, no Japão, concluída em 2022; o The Circle no aeroporto de Zurique, na Suíça, em 2020; e a Biblioteca de Tianjin, na China, em 2012. De acordo com o comunicado, Yamamoto foi escolhido “principalmente por nos lembrar que na arquitetura, assim como na democracia, os espaços devem ser criados pela vontade do povo”. Ele receberá o prêmio em Chicago, EUA. (Globo)

O João Rock anunciou a programação completa de sua edição que acontece no dia 8 de junho em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. O palco principal terá algumas novidades, como o encontro entre Emicida e Pitty, além das apresentações de Paralamas do Sucesso, Samuel Rosa, CPM22, Marina Sena e Detonautas. O Palco Brasil será todo voltado para atrações inéditas no evento com shows de Lulu Santos, Ney Matogrosso, Djavan, 14 Bis e Novos Baianos. Já o Palco Aquarela terá apenas artistas femininas, como Duda Beat, Marina Lima, Maria Gadú, Negra Li e Tássia Reis. Ebony é o destaque do Palco Fortalecendo a Cena, dedicado ao rap. Os ingressos começaram a ser vendidos nesta terça-feira com preços entre R$ 220 e R$ 980. (Rolling Stone)

Caetano Veloso conseguiu na Justiça a penhora do dinheiro proveniente da venda de livros do guru de extrema direita Olavo de Carvalho, morto em janeiro de 2022. Em 2017, o cantor processou o astrólogo e autoproclamado filósofo após ser chamado de pedófilo nas redes sociais. O Tribunal de Justiça do Rio determinou a retirada do conteúdo do ar, sobe pena de multa diária de R$ 10 mil, o que nunca foi feito. A dívida acumulada ultrapassa R$ 3 milhões. A editora Record, responsável pela publicação dos livros de Olavo de Carvalho, alega que os valores referentes à obra seriam de apenas R$ 8 mil. (Folha)

Em vias de completar 95 anos de vida e 80 de carreira, Fernanda Montenegro não dá a menor indicação de que pretenda abandonar a ribalta. Nesta sexta-feira, a atriz estreia no Rio A Cerimônia do Adeus, leitura do livro homônimo lançado em 1981 pela filósofa francesa Simone de Beauvoir sobre os últimos anos do marido e também filósofo Jean Paul Sartre. Fernanda também estará presente nas telas. Estreia em agosto Vitória, longa de Breno Silveira que a traz como personagem-título, e ela ainda participou das filmagens de Ainda Estou Aqui, novo projeto do cineasta Walter Salles. “O ano 2024 é já de muitos compromissos de trabalho”, comemora. (Folha)