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O jazz brasileiro foi lembrado em uma nova lista do New York Times nesta quarta-feira com diferentes nomes que elevaram o ritmo a um novo patamar. Entre os destaques, estão Hermeto Pascoal, citado com as músicas Tacho, do aclamado álbum Slaves Mass, e os 12 minutos finais de sua apresentação memorável no Montreux Jazz Festival, em 1979, ao lado de Elis Regina, cantando um medley de Asa Branca / Corcovado / Garota de Ipanema. O pianista João Donato teve sua faixa Me Deixa apontada pela publicação com suas escolhas harmônicas sublinhadas. A voz firme e rouca de Leny Andrade também foi reconhecida em Estamos Aí, música que funde samba, bossa nova, jazz, e a maestria da Primeira Dama do Jazz Brasileiro na improvisação. (New York Times)

A Som Livre lança nesta quarta-feira em todas as plataformas o álbum Origem, coletânea de 12 faixas de Djavan nos primeiros anos de sua carreira e que permaneciam inéditas nos tocadores digitais. São registros feitos entre 1973 e 1977 que contam a história do alagoano que se mudou para o Rio de Janeiro em busca de um sonho, e que encontrou na TV, em trilhas sonoras de novelas, suas primeiras oportunidades. Origem acompanha uma fase prolífica de Djavan como criador, mas também como intérprete de compositores já consagrados, como Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle (Qual é?), trilha da novela Os Ossos do Barão; Toquinho e Vinicius de Moraes (Calmaria e Vendaval), canção do folhetim Fogo Sobre Terra; e Presunçosa, composta pela dupla Antônio Carlos e Jocafi para Supermanoela. Mas o álbum omite a gravação de A fabulosa estória de Roque Santeiro, de Guto Graça Melo e Nelson Motta, música-tema da abertura da primeira versão da novela Roque Santeiro, que acabou censurada pela ditadura militar em 1975 e não foi lançada nem mesmo naquela época. (Globo e g1)

Vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 2014 com A Grande Beleza, Paolo Sorrentino está pronto para dirigir seu próximo longa, La Grazia. E seu protagonista será, assim como em sua aclamada obra-prima, o ator Toni Servillo. A sinopse ainda é segredo, mas sabe-se que será um drama com uma história de amor ambientada em algum lugar da Itália. Servillo consagrou-se em A Grande Beleza por sua interpretação inesquecível do escritor e socialite Jep Gambardella, mas também brilhou em outros seis filmes de Sorrentino — do total de dez que ele fez até o momento —, entre eles a estreia do cineasta italiano, One Man Up, em que interpretou um velho cantor viciado em cocaína. Enquanto as filmagens não começam, a última estreia de Sorrentino, Parthenope, bate recordes de bilheteria em seu país de origem. (Variety)

Documentário que relembra a juventude do cineasta no Recife, Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, está entre os melhores filmes do ano eleitos pelos críticos do New York Times em 2024. A produção, lançada neste ano nos Estados Unidos, conta a história da capital pernambucana a partir do fim das salas de cinema de rua. A crítica Manohla Dargis classifica a obra do cineasta como “comovente, formalmente vibrante e intelectualmente estimulante”. O filme aparece na sexta posição da lista, à frente de Furiosa: Uma Saga Mad Max, de George Miller, em sétimo, e Megalópolis, de Francis Ford Coppola, em oitavo lugar. (New York Times)

O YouTube divulgou as dez músicas mais ouvidas do ano no Brasil. Enquanto a lista de 2023 foi dominada pelo ritmo sertanejo, neste ano a diversidade aumentou, mas só um pouco. Em primeiro lugar ficou o funk paulista dos MCs Brinquedo, Cebezinho, Tuto e Laranjinha, The Box Medley Funk 2. Em segundo, a dupla sertaneja Felipe e Rodrigo com Gosto de Rua. Mais um sertanejo sobre azar no amor na terceira posição: Dois Tristes, de Simone Mendes. Em quarto, o gospel Passa Lá em Casa, Jesus, de Kailane Frauches. E a quinta mais ouvida foi, quem diria, outra sertaneja: o medley Me Leva Pra Casa / Escrito Nas Estrelas / Saudade, de Lauana Prado. Veja a lista completa. (CNN Brasil)

A correspondência entre Clarice Lispector e Fernando Sabino retorna às livrarias com uma reedição de Cartas Perto do Coração. Organizado pelo próprio Sabino e lançado originalmente em 2003, o livro reúne cartas trocadas entre os dois de 1946 a 1959, período decisivo na formação dos escritores. Marcada por reflexões literárias e confidências pessoais, o contexto das mensagens revelam uma Clarice, recém-casada e vivendo no exterior, e lidava com o desafio de se reconectar ao sucesso de seu livro de estreia, Perto do Coração Selvagem (1943). Já Sabino conciliava um emprego público e a escrita, e por isso, tinha dificuldades para se firmar como autor. A amizade se mantém até 1959, ano em que Lispector retorna ao Brasil e recupera o protagonismo literário com os sucessos Laços de Família e A Maçã no Escuro. Já Sabino, após seu êxito inicial, focou sua escrita em crônicas. Cartas Perto do Coração tem 256 páginas e está sendo vendido por preços próximos dos R$ 100. (Folha)

Depois de quebrar uma série de recordes nos últimos dias, a trilha sonora do filme Wicked estreou na segunda posição na parada Billboard 200, a maior estreia para uma adaptação para o cinema de um musical teatral de todos os tempos. O longa estrelado por Cynthia Erivo e Ariana Grande ficou atrás apenas do recém-lançado álbum de Kendrick Lamar, GNX, que marca seu quinto primeiro lugar consecutivo nas paradas. Wicked também ficou em primeiro lugar nas paradas de álbuns mais vendidos, trilhas sonoras e álbuns de vinil da Billboard. A última vez que uma trilha sonora de um musical adaptado para as telonas estreou no top cinco foi quando Chicago atingiu o quarto lugar em fevereiro de 2003. (Deadline)

Documentos legais encontrados recentemente mostram novos detalhes sobre as motivações para a separação dos Beatles. Embora o fim da banda seja atribuído a diferenças criativas, tensões por ciúmes ou à esposa de John Lennon, Yoko Ono, as mais de 300 páginas mostram que o grupo percebeu que o dinheiro estava sendo mal gerido após a morte do empresário Brian Epstein, em 1967, e que estavam sendo investigados pelas autoridades fiscais. Disputas relacionadas a direitos musicais e cinematográficos também são listadas no arquivo, que será posto à venda pela casa de leilões Dawsons. (Globo)

Sucesso de público e de crítica, Ainda Estou Aqui se tornou a produção nacional com a maior bilheteria do pós-pandemia ao arrecadar R$ 47,5 milhões até o último final de semana, segundo dados da Comscore. O longa de Walter Salles superou Minha Irmã e Eu, estrelado por Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, que totalizou a soma de R$ 43,65 milhões em 2023. Visto por 2,22 milhões de espectadores durante suas quatro semanas em cartaz, o filme com Fernanda Torres e Selton Mello também deve ultrapassar em breve a marca de maior público, superando a comédia, que levou 2,29 milhões de pessoas aos cinemas no ano passado. (Folha)

Moana 2 estabeleceu um novo recorde de bilheteria no Dia de Ação de Graças, nos Estados Unidos, com US$ 221 milhões durante o período de cinco dias do feriado, superando Frozen 2 (US$ 125 milhões em 2019) e Jogos Vorazes: Em Chamas (US$ 109 milhões em 2013). Também se destaca como a maior estreia de cinco dias da história, ultrapassando o longa de 2023 da Universal The Super Mario Bros. Movie (US$ 205,6 milhões). Os números são muito acima das estimativas iniciais, entre US$ 135 milhões e US$ 145 milhões. Moana 2 também está fazendo sucesso globalmente, com US$ 165 milhões que elevam o resultado para US$ 386,3 milhões. A aventura animada é o mais recente sucesso da Disney em 2024, após Divertida Mente 2 (US$ 1,6 bilhão) e Deadpool & Wolverine (US$ 1,3 bilhão) terem arrebatado multidões. (Variety)