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Entidades de diferentes setores culturais, entre eles, o musical, audiovisual e literário, assinaram uma carta publicada nesta segunda-feira com recomendações ao Senado para a regulação do uso de inteligências artificiais. O documento propõe a inclusão de dispositivos específicos no Projeto de Lei 2338/2023, de autoria do senador Rodrigo Pacheco, com o objetivo de assegurar direitos autorais de artistas e criadores contra os avanços da tecnologia, principalmente da IA generativa. O texto pede “uma norma justa e protetora dos titulares de direitos autorais”, que deve “assegurar o respeito à faculdade exclusiva deles em consentir, controlar e serem compensados”. (Rolling Stone)

Em um novo desdobramento do caso que julga a morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins durante as filmagens do filme Rust, a promotora Kari Morrissey argumenta, em um documento de 32 páginas, tornado público nesta segunda-feira, que o ator Alec Baldwin não conseguiu controlar suas emoções no set e que ele “mentiu descaradamente”, ao mudar suas versões após atirar acidentalmente em Hutchins. O ator deve ser julgado em julho por homicídio culposo, sem intenção de matar, em um tribunal de Santa Fé, no Novo México. Segundo Morrissey, o ator gritava e xingava a si mesmo e aos outros no set, às vezes sem nenhum motivo específico, e que o comportamento contribuía para falhas de segurança. “Assistir à conduta do Sr. Baldwin no set de 'Rust' é testemunhar um homem que não tem absolutamente nenhum controle de suas próprias emoções e absolutamente nenhuma preocupação em como sua conduta afeta as pessoas ao seu redor”, escreveu a promotora. (Variety)

Rubens Francisco Lucchetti não vai mais assustar o Brasil, e nós lamentamos por isso. A família do escritor de 94 anos confirmou nesta segunda-feira sua morte, após 15 dias internado no interior de São Paulo tratando de uma pneumonia. Com o próprio nome ou sob diversos pseudônimos, Lucchetti se consagrou como um mestre do terror em mais de 1.500 livros no estilo pulp, além de roteirizar quadrinhos e filmes de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, e de Ivan Cardoso, incluindo O Segredo da Múmia, que lhe rendeu um Kikito de melhor roteiro no Festival de Gramado. (Folha)

A escritora Roseana Murray apresenta quadro de saúde estável neste domingo, segundo o Hospital Estadual Alberto Torres, onde segue internada, após ser atacada por três pitbulls, na sexta-feira. Ela perdeu um braço e uma orelha no ataque ao sair de casa, em Saquarema, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Os tutores dos cães foram presos em flagrante pelo crime de maus-tratos aos animais, por ser constatado pela polícia que o local era considerado insalubre para a criação dos bichos. Eles também deverão responder por lesão corporal. Vencedora de diversos prêmios, como o da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCA), Roseana tem cerca de 100 livros publicados. (CNN Brasil)

O Brasil se despede neste domingo do cartunista Ziraldo, que morreu dormindo em sua casa, no Rio de Janeiro, no sábado. O velório aconteceu de manhã no Museu de Arte Moderna, e o enterro ocorre no Cemitério São João Batista. Fãs, amigos e familiares do quadrinista se reuniram para prestar a última homenagem, entre eles artistas famosos, como Camila Pitanga, Fernanda Torres e Enrique Diaz. (UOL)

O mundo das charges e dos quadrinhos perdeu a força de seus traços neste sábado com a morte do escritor, chargista e caricaturista Ziraldo, aos 91 anos, no Rio de Janeiro. Segundo a família, ele faleceu enquanto dormia em seu apartamento na Zona Sul do Rio, por volta das 15h. Criador de personagens icônicos, como O Menino Maluquinho e a Turma do Pererê, foi um dos fundadores de O Pasquim, um dos principais veículos de oposição à ditadura militar nos anos 1960. O mais velho de sete irmãos, nasceu em Caratinga (MG), onde passou a infância, tendo seu primeiro desenho publicado ainda aos seis anos, no jornal A Folha de Minas, em 1939.

O livro Torto Arado, do escritor brasileiro Itamar Vieira Junior, venceu o prêmio francês Montluc Résistance et Liberté 2024, traduzido por Jean-Marie Blas de Roblès e publicado na França pela editora Zulma como Charrue Tordue. A premiação é entregue anualmente pela instituição de mesmo nome para obras que promovam análise, reflexão e reavaliação dos valores da resistência e da liberdade. O romance de Itamar também já recebeu os prêmios Jabuti e Oceanos, além de ser indicado em março ao Booker Internacional, que seleciona os melhores livros internacionais traduzidos para o inglês no Reino Unido ou na Irlanda. (Folha)

O filósofo e escritor Ailton Krenak tomou posse da cadeira 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL) em cerimônia realizada na noite desta sexta-feira na sede da instituição no Centro do Rio de Janeiro. Ele se tornou a primeira pessoa indígena a ocupar uma cadeira na instituição desde 1897, quando foi fundada. Seu discurso foi marcado por fugir do padrão, ao improvisar boa parte de sua fala, e abordar de maneira direta questões dos povos indígenas, dos negros e das mulheres. Ao seguir o rito de evocar um de seus antecessores, Krenak adaptou o poema Eu sou 300, de Mário de Andrade, ao dizer: “Eu não sou mais do que um, mas eu posso invocar os 300. Nesse caso, os 305 povos que nos últimos 30 anos do nosso país passaram a ter a disposição de dizer "estou aqui". Sou guarani, xavante, caiapó, ianomâmi, terena”. A cerimônia contou com a presença de autoridades como a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e a presidente da Funai, Joênia Wapichana. (Globo)

A Max anunciou os atores protagonistas da série O Cavaleiro dos Sete Reinos, novo spin-off de Game of Thrones. Peter Claffey (da série Mal de Família) vai interpretar o cavaleiro Sor Duncan, o Alto, enquanto seu fiel escudeiro mirim Egg será vivido por Dexter Sol Ansel, de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes. Previsto para chegar na HBO e na plataforma da Max em 2025, a série será escrita e produzida por George R. R. Martin e Ira Parker. A história é ambientada na era em que a linhagem Targeryen ainda comanda o trono de ferro e a memória do último dragão não é tão distante. (Omelete)