Cultura

Universal revela detalhes de atração de Harry Potter em seu novo parque em Orlando

O Universal Orlando Resort revelou nesta quarta-feira detalhes da área dedicada a Harry Potter que fará parte do Universal Epic Universe, parque temático que será inaugurado em 2025. No Ministério da Magia, dos filmes do bruxinho, o destaque será um simulador que usará tecnologia avançada e terá como roteiro uma perseguição dos personagens principais da saga para capturar a vilã Dolores Umbridge. Já na Paris fictícia dos anos 1920, cenário de parte do segundo filme do spin off Animais Fantásticos, haverá um circo mágico com apresentações ao vivo e interações com animais e objetos encantados. Além disso, a área dedicada a Harry Potter contará com diversos restaurantes e lojas temáticas, com mais de 50 atrações.

‘Os Outros’ e ‘Emily em Paris’ estreiam novas temporadas em agosto

Emily em Paris, uma das séries de sucesso da Netflix, estreará sua quarta temporada no dia 15 de agosto. Desta vez, a série de Darren Starr (Sex and the City) traz novos conflitos, romances e cenários – os personagens também passam por Roma. No mesmo dia chega a segunda temporada de Os Outros, no Globoplay, criada por Lucas Paraizo (Sob Pressão), com Adriana Esteves e Eduardo Sterblicht. A segunda temporada troca o condomínio de edifícios, inspirado na Barra da Tijuca, por um condomínio de casas de luxo, com o mesmo clima de thriller e reviravoltas. Veja aqui outras estreias de agosto. (Globo)

Criador de ‘Bebê Rena’ responde processo de ‘Martha’ da vida real

Richard Gadd, humorista, ator e criador da minissérie Bebê Rena, na qual interpreta a si em vários de seus traumas pessoais, apresentou um documento à justiça em que detalha a perseguição, assédio e stalking que diz ter sofrido de Fiona Harvey, mulher que na série em questão é chamada de Martha. Harvey processou a Netflix e pede US$ 170 milhões em indenização por difamação, angústia emocional e perda de negócios, além de ter reclamado que o serviço de streaming não investigou a história verdadeira que inspirou a série de Gadd.

Peça sobre horrores do submundo digital faz sucesso na Broadway

Após temporadas de sucesso no SoHo Playhouse e no Connelly Theater, o espetáculo Job estreou no Helen Hayes Theatre da Broadway. Com casa sempre cheia, a peça de 80 minutos, estrelada por Peter Friedman e Sydney Lemmon, conta a história de uma moderadora de conteúdo que trabalha em uma empresa de tecnologia e precisa acessar mensagens de ódio e conteúdo sórdido online diariamente. Ela foi colocada de licença depois de um vídeo em que aparece tendo um colapso se tornar viral. Apesar disso, a personagem está desesperada para voltar ao trabalho, mas depende da avaliação de seu terapeuta hippie. Escrito por Max Wolf Friedlich, o thriller parece um episódio da série Black Mirror, segundo um crítico. (Variety)

Por conta de reclamações, festivais de música eletrônica trocam a noite pelo dia em SP

De um lado, quem quer virar a madrugada dançando ao som de bate-estaca com o máximo possível de luzes piscantes; do outro, quem quer dormir. As reclamações contra som alto em São Paulo, cresceram 50% em 2023 na comparação com o ano anterior, e os organizadores de festivais de música eletrônica reclamam da falta de espaços para os eventos na cidade. A solução, dizem, é puxar os festivais para mais cedo.

Lançamento de arquivo de Neil Young tem livro, filmes e 15 músicas inéditas

Os fãs de Neil Young têm muito a comemorar com o anúncio do Neil Young Archives Vol. III (1976-1987), mais recente de sua longa série de lançamentos de arquivo. É um novo box com nada menos que 198 músicas em 17 CDs e cinco Blu-rays, incluindo 11 filmes, quatro deles inéditos. Entre as músicas, há 15 inéditas e outras 121, embora já conhecidas, são versões inéditas. O box já está prestes a sair, no dia 6 de setembro, e ainda traz um livro de 176 páginas e um pôster. Um LP duplo separado chamado Takes, com um compêndio com uma faixa de cada um dos 16 discos do Archives Vol. III, será lançado no mesmo dia. Young também anunciou que retornará aos palcos em setembro após cancelar datas por questões de saúde. Ele tocará no Farm Aid Festival, em Nova York, ao lado de Willie Nelson. (Pitchfork)

Causa oficial da morte de Sinéad O’Connor é revelada

Um ano depois da morte da cantora Sinéad O’Connor, então com 56 anos, a causa oficial foi finalmente divulgada. De acordo com a certidão de óbito, registrada em Londres por John Reynolds, primeiro marido e grande amigo da artista, Sinéad morreu em decorrência de uma combinação de doenças respiratórias: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e uma infeção nas vias respiratórias. Pouco depois da morte da cantora, a polícia londrina descartou crime ou suicídio; em janeiro, o legista responsável pela autópsia disse que as causas eram naturais, sem dar mais detalhes.

Os melhores livros do ano até agora, segundo a Economist

The Economist, uma das revistas mais respeitadas do mundo, indicou para seus leitores aqueles que considera os melhores livros do ano até agora, lançados nos Estados Unidos e na Inglaterra. Uma das biografias da lista é Monet: The Restless Vision, de Jackie Wullschläger, autora de obras premiadas sobre Hans Christian Andersen e Marc Chagall, primeiro livro em língua inglesa sobre a vida e a obra do impressionista francês que constrói um “homem contraditório e difícil”. Um dos livros de ficção recomendados é Hard by a Great Forest, do escritor Leo Vardiashvili, radicado desde os 12 anos na Inglaterra, sobre um homem que volta à Geórgia após duas décadas de exílio e então desaparece. Seu filho começa uma emocionante perseguição em busca do pai. (The Economist)

‘Dexter’ voltará às telas em dezembro e também em 2025 na Paramount+

Dexter Morgan, personagem vivido por Michael C. Hall entre 2006 e 2013 – e depois em uma nona temporada em 2021 – na série ficcional Dexter, sobre um serial killer que caça bandidos impunes de alta periculosidade, voltará às telas em dose dupla. Primeiro no mês de dezembro em Dexter: Original Sin (Pecado Original, assista ao trailer), que terá dez episódios. Como a trama se passa em 1991, 15 anos antes do início da história original, outro ator (Patrick Gibson) interpretará o personagem, mas a voz de Hall ajudará a narrar a história como sua voz interior. Em julho de 2025, aí sim, o ator principal e produtor da série estará por inteiro no projeto em Dexter: Resurrection. Chris McCarthy, co-CEO da Paramount Global, entusiasmou-se na Comic Con 2024, em San Diego, nesta sexta-feira: “Estamos emocionados por ter o brilhante Michael C. Hall revivendo seu papel icônico na série de maior sucesso da Showtime”. Diz a sinopse de Original Sin: “Quando seus impulsos sanguinários não podem mais ser ignorados, Dexter precisa aprender a canalizar sua escuridão interior. Com a orientação de seu pai, Harry, ele adota um código criado para ajudá-lo a encontrar e matar pessoas que merecem ser eliminadas da sociedade sem entrar no radar da polícia”. (Variety)

Livro de Percival Everett sobre assassinato de jovem negro em 1955 chega ao Brasil

Publicado nos Estados Unidos em 2021, o livro As Árvores, de Percival Everett, chega ao Brasil pela editora Todavia. No livro, o sentimento de inadequação racial e social é familiar para quem leu Erasure, sua obra mais famosa, ou assistiu à adaptação feita para o cinema (e vencedora do Oscar de melhor roteiro adaptado) Ficção Americana. As Árvores se passa em uma pequena comunidade real do Mississippi chamada Money, onde vivem apenas 100 pessoas. Foi lá que, em 1955, o adolescente negro Emmett Till foi linchado após ter sido falsamente acusado de importunar uma mulher branca. Seu rosto foi desfigurado pelos assassinos. No livro, a trama de Everett narra assassinatos em série ocorridos em Money, nos dias atuais, cercados de mistério e de elementos grotescos. Sempre que um homem branco é morto, aparece ao seu lado o corpo de um jovem negro, com o rosto desfigurado e vestindo roupas dos anos 50. À medida que as cenas dos crimes são investigadas e os cadáveres passam aos cuidados dos legistas, o corpo do garoto negro desaparece, sem deixar vestígio, apenas para reaparecer na cena do crime seguinte”, escreve Gabriel Trigueiro. (Globo)