Cultura

Livros resgatam textos e lembranças de Cazuza

Cazuza está em alta. Chegam esta semana às livrarias duas publicações, organizadas pelo escritor Ramon Nunes Mello, que resgatam a criatividade e a ousadia do cantor, que morreu em 1990 em decorrência da Aids aos 32 anos. Meu Nome É Poesia é uma coletânea de 238 poemas, dos quais 27 inéditos, incluindo versões iniciais de canções como Exagerado e Ideologia. A obra foi possível graças ao zelo de Lucinha Araújo, mãe do artista. Quando Cazuza saía do quarto após horas datilografando, ela entrava e recolhia os papéis descartados, desamassava e arquivava a maioria dos textos.

‘Deadpool & Wolverine’ segue líder com US$ 600 milhões nas bilheterias dos EUA

"Deadpool & Wolverine" segue liderando as bilheterias dos Estados Unidos, em seu sexto fim de semana de exibição. A superprodução da Disney estrelada por Ryan Reynolds e Hugh Jackman arrecadou US$ 15,2 milhões só de sexta a domingo, e a previsão é que chegue a US$ 19,5 milhões até o final do feriado de Labor Day (Dia do Trabalho) nesta segunda-feira, dia 2 de setembro. O filme dos super-heróis da Marvel já é o segundo de maior bilheteira do ano, com US$ 603,8 milhões na América do Norte e US$ 1,25 bilhão globalmente. (Globo)

Livro conta ‘como Elon Musk destruiu o Twitter’

A Editora Todavia se apressa para lançar a obra Limite de Caracteres: Como Elon Musk Destruiu o Twitter, escrito por dois jornalistas do New York Times. O momento não poderia ser mais propício, agora que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou suspender a operação da rede social no Brasil. "Os autores fizeram uma reportagem exemplar, com detalhes minuciosos sobre a conduta de Musk desde que comprou o Twitter e o colocou a serviço do extremismo político e da desinformação", diz o editor Flávio Moura. 

“Ainda Estou Aqui”, filme de Walter Salles, estreia no Festival de Veneza

Foto: Alberto Pizzoli/AFP
Marcelo Rubens Paiva, Fernanda Torres, Walter Salles e Selton Mello. Foto: Alberto Pizzoli/AFP

O filme brasileiro "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, foi exibido na tarde deste domingo no Festival de Veneza. O longa-metragem é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que conta a história de sua família, em especial de sua mãe, Eunice Paiva. Advogada e viúva de Rubens Paiva, engenheiro e ex-deputado preso e morto na ditadura, Eunice é o fio condutor da trama ambientada no Rio de Janeiro na década de 1970. Fernanda Torres e Selton Mello são os protagonistas da história, que também tem a participação especial de Fernanda Montenegro. O filme marca a volta do Brasil à competição pelo Leão de Ouro, prêmio máximo do festival de cinema italiano, depois de 23 anos – na última vez, o mesmo Walter Salles esteve no festival com "Abril Despedaçado". Em entrevista ao programa Conversas com o Meio, o escritor Marcelo Rubens Paiva deu detalhes sobre a produção, relembrando os embates da família com os militares, a morte do pai e o papel importante da mãe, que enfrentou Alzheimer no final da vida. "Quem realmente foi a grande heroína da minha família foi minha mãe", disse o escritor. O Festival de Veneza começou na última quinta-feira e vai até sábado, dia 7 de setembro. (Estadão, CNN Brasil e Meio)

Morre, aos 74 anos, a coreógrafa carioca Carlota Portella

Morreu neste sábado, aos 74 anos, a coreógrafa Carlota Portella, no Rio de Janeiro. Com 42 anos de carreira, a carioca foi professora, jurada em concursos e coreógrafa da abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007. Carlota iniciou seus estudos em balé clássico e se aprofundou no jazz na Europa, aprimorando sua formação na Ópera de Paris, no London Dance Centre e na Escola Rosella Hightower, em Cannes. Em 1982, criou a escola Jazz Carlota Portella, hoje The Jazz, uma das mais tradicionais do Rio. A jornalista Fátima Bernardes, que foi aluna de Carlota até poucos anos atrás, homenageou a professora nas redes sociais. "Carlota dedicou sua vida à dança. Formou vários profissionais. Recentemente, resolveu parar para ter um pouco mais de tempo", escreveu a apresentadora. A morte foi confirmada pela escola, mas nenhum detalhe sobre a causa foi compartilhado. (Globo)

Governo cria programa para financiar projetos culturais gaúchos com Lei Rouanet

Em razão das enchentes que destruíram cidades gaúchas no mês de maio, o Ministério da Cultura (MinC) criou, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, o Comitê Gestor do Programa Rouanet Emergencial RS. O grupo será responsável por definir critérios e selecionar projetos culturais do Rio Grande do Sul para financiamento através da Lei Rouanet. A primeira reunião do comitê está agendada para a próxima quarta-feira, dia 4 de setembro. O programa pretende priorizar propostas de produtores culturais locais, mas também aceitará projetos de outros Estados, desde que voltados para o restauro de patrimônio cultural material gaúcho. O valor mínimo necessário para movimentar recursos foi reduzido de 20% para 10% em projetos normais, e de 8,3% para 1% em planos anuais/plurianuais. Projetos destinados à conservação e restauro de bens culturais e construção de equipamentos culturais também terão um percentual mínimo de captação de 1%. (Agência Brasil)

Campanha arrecada fundos para reconstrução de esqueleto de dinossauro no Museu Nacional

O Museu Nacional lançou uma campanha de financiamento coletivo para reconstruir o esqueleto do Maxakalisaurus topai, o maior dinossauro já encontrado no Brasil. A meta inicial é arrecadar R$ 105 mil, dos quais foram obtidos R$ 5.135 até agora. O objetivo é produzir e expor o crânio do "Dinoprata", marcando um símbolo de renovação após o incêndio de 2018, que destruiu grande parte do acervo, incluindo a réplica do dinossauro. Descoberto em 1998, o Maxakalisaurus topai é um titanossauro de 13 metros de comprimento, exibido pela primeira vez em 2006 no Museu Nacional. A campanha visa também metas adicionais para a reconstrução completa do esqueleto, com parceiros comprometidos a contribuir com R$ 200 mil para finalizar a réplica. A situação financeira do Museu Nacional permanece precária, com apenas 30% das obras de restauração concluídas e a reabertura completa prevista para 2028. (Globo)

Festival Primavera Sound São Paulo é cancelado

O festival Primavera Sound São Paulo 2024 foi cancelado. Previsto para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro no Autódromo de Interlagos, segundo o anúncio feito nas redes sociais do evento o cancelamento ocorreu devido a dificuldades externas que impediram a realização do festival na América Latina - as edições que aconteceriam na Argentina, Uruguai e Paraguai também foram canceladas. A programação do evento não havia sido divulgada até então, gerando questionamentos do público. Alfonso Lanza, diretor do festival, afirmou que a decisão foi tomada após meses de tentativas de viabilizar o evento, dadas as atuais dificuldades da indústria musical. Os detalhes para reembolso dos ingressos estão disponíveis no site oficial, e os reembolsos serão processados em até 30 dias úteis. (g1)

Filme sobre Maria Callas, com Angelina Jolie, é aplaudido por 8 minutos em Veneza

Maria, longa-metragem dirigido por Pablo Larraín e interpretado por Angelina Jolie, foi aplaudido durante oito minutos após sua pré-estreia no 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza, ontem à noite. Baseado em fatos, o filme conta a história tumultuada, bela e trágica de Maria Callas, uma das maiores cantoras de ópera de todos os tempos, em seus últimos dias na Paris dos anos 1970. Jolie se emocionou após a exibição na Sala Grande Theater e, durante coletiva de imprensa, afirmou que interpretar Callas foi como fazer uma “terapia que não sabia que precisava”. Ela ensaiou canto lírico durante sete meses para o papel. (People)

Livro que promete contar ‘como Elon Musk destruiu o Twitter’ será lançado em outubro

Obra escrita por repórteres de tecnologia do 'New York Times' foi traduzida às pressas para sair em outubro
Obra escrita por repórteres de tecnologia do 'New York Times' foi traduzida às pressas para sair em outubro

Deve chegar em outubro ao Brasil, data próxima da publicação nos Estados Unidos, o livro Limite de Caracteres: Como Elon Musk Destruiu o Twitter, pela Todavia, escrito por Kate Conger e Ryan Mac, jornalistas de tecnologia do New York Times. Os direitos da publicação foram comprados no começo do ano, e a tradução foi feita em pouco mais de um mês por quatro profissionais. A editora tem pressa porque o assunto esquenta a cada dia com a possibilidade de suspensão da rede social no Brasil pelo Superior Tribunal Federal. A Todavia promete que o leitor acompanhará “o caos que se instalou quando o bilionário assumiu a empresa com sanha revolucionária, na companhia de seu time de advogados, investidores e banqueiros impiedosos e bajuladores”. O título original da obra, Character Limit, ironiza a limitação de tamanho de um tuíte e o caráter de Elon Musk. (Folha)