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Uma escultura do artista francês Auguste Rodin está desaparecida nas coleções de arte do museu de Glasgow, na Escócia, segundo funcionários. A peça faz parte do conjunto Os Burgueses de Calais, que homenageia seis burgueses que se ofereceram para defender a cidade francesa, que foi sitiada pela Inglaterra no início da Guerra dos Cem Anos. A obra foi encomendada em 1884 e entregue pelo artista em 1895. Ela estava exposta ao ar livre no parque Kelvingrove, de Glasgow, entre 25 de junho e 30 de setembro de 1949, quando deixou de ser vista. Atualmente, a estátua tem valor estimado em cerca de 3 milhões de libras, equivalente a R$ 18,5 milhões. (Folha)

Às vésperas de sua 75ª edição, a Feira do Livro de Frankfurt, uma das maiores do mundo, se vê em um momento crítico, com a desistência de editoras e manifestações públicas de grandes autores, após o cancelamento de um evento que homenagearia a escritora palestina Adania Shibli. Cerca de mil escritores e profissionais da área divulgaram uma carta aberta, criticando a decisão da Litprom, que cancelou a premiação, após o ataque terrorista do Hamas a Israel. Entre os signatários, estão os vencedores do Prêmio Nobel de Literatura Annie Ernaux, Olga Tokarczuk e Abdulrazak Gurnah, além de grandes nomes, como Judith Butler. Em um trecho da carta, os autores afirmam que a feira deveria “criar espaços para que escritores palestinos dividam suas ideias, sentimentos e reflexões sobre a literatura nesses tempos cruéis e terríveis, em vez de calá-los”. (Folha)

A 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta-feira e conta com 360 obras de 90 países. Os filmes serão exibidos até 1º de novembro em 24 salas de cinema, espaços culturais e Centros Educacionais Unificados (CEUs), além de plataformas de streaming e sessões especiais ao ar livre. O evento também vai fazer uma homenagem ao diretor de teatro e dramaturgo Zé Celso Martinez Corrêa, morto em julho deste ano, com a exibição de 25, longa-metragem que ele codirigiu com Celso Luccas, em 1977. A obra fez parte da 1ª edição da Mostra, mas os diretores não puderam comparecer, por terem sido exilados pela ditadura militar. (g1)

Exemplo de ator que caiu em desgraça após acusações de assédio e abuso sexual, Kevin Spacey ensaia a volta por cima após ser inocentado em dois julgamentos. Ele foi aplaudido de pé em sua volta aos palcos, fazendo um monólogo da peça Tímon de Atenas, de William Shakespeare, durante um evento em Oxford, na Inglaterra. Em julho, ele foi declarado inocente por um tribunal britânico da acusação de abuso sexual contra quatro homens, e, em outubro do ano passado, um juiz de Nova York não aceitou a ação do também ator Anthony Rapp, que pedia uma indenização por um suposto assédio de Spacey quando era adolescente. Isso não significa que o astro de House of Cards esteja de volta aos dias de glória. Na semana passada, um importante cinema londrino cancelou a oferta para sediar a premiére do longa Control ao saber que ator estava no elenco. (Guardian)

Os filmes estão ficando cada vez mais longos. É o que afirma um levantamento realizado pela The Economist, analisando mais de 100 mil obras lançadas entre 1930 e 2022. A média de duração subiu 24% no período, com películas registrando, em média, 1h47 em 2022, ante 1h21 nos anos 1930. O aumento chega a 50%, quando comparados apenas o top 10 de bilheterias. No ano passado, a média de blockbusters foi de 2h30. (Globo)

Após três semanas consecutivas na liderança da bilheteria nacional, o polêmico Som da Liberdade caiu para a terceira posição no fim de semana, arrecadando R$ 7,1 milhões entre os dias 12 e 15 de outubro. O topo do ranking foi assumido pelo infantil Patrulha Canina: Um Filme Superpoderoso, com R$ 8 milhões, seguido por Trolls 3 – Juntos Novamente (R$ 7,6 milhões). No total, 1,8 milhões de pessoas ocuparam as salas de cinema pelo país, movimentando R$ 39,6 milhões nas bilheterias. (g1)

O filme sobre a nova turnê da cantora Taylor Swift, The Eras Tour, estreou no fim de semana arrecadando US$ 123,5 milhões mundialmente, sendo US$ 30,7 milhões fora dos Estados Unidos. Essa foi a segunda maior estreia de todos os tempos para um mês de outubro no mercado americano, atrás apenas de Coringa, de 2019, com US$ 96 milhões de bilheteria, contra US$ 92,8 milhões de Swift. Na categoria de filmes-concertos, The Eras Tour já superou o recorde anterior de Justin Bieber: Never Say Never, que liderava o ranking com US$ 73 milhões, em 2011. A expectativa agora é de concorrer com o recordista mundial do gênero, Michael Jackson's This Is It, de 2009, com US$ 261 milhões. (Variety)

Parece Oasis, mas é miragem. Liam Gallagher, ex-vocalista da lendária banda de Manchester, anunciou que fará uma turnê no ano que vem cujo repertório incluirá a íntegra do álbum Definitely Maybe (Spotify), lançado pelo Oasis em 1994. A revelação, porém, entristeceu alguns fãs. Havia a expectativa de que, para celebrar os 30 anos do disco, Liam e seu irmão e desafeto, o guitarrista Noel Gallagher, pudessem fazer as pazes e reunir a banda. Em janeiro, Noel havia deixado a ideia no ar ao responder que “nunca diria nunca” para uma eventual reunião. Já Liam afirmou estar “quicando pela casa” ante a expectativa de apresentar o que classifica como “o álbum mais importante dos anos 90”. Além da íntegra, o repertório vai incluir canções que saíram como faixas extras de singles. (BBC)

Dirigido por Vera Egito, A Batalha da Rua Maria Antonieta foi o grande vencedor do 25º Festival do Rio, cujo resultado foi anunciado na noite de domingo. Escolhido Melhor Filme de Ficção no circuito Première Brasil, o longa resgata o conflito em outubro de 1968 entre estudantes da USP, contrários à ditadura militar, e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, apoiadores do regime. O prêmio de Melhor Documentário foi para Othelo, o Grande, de Lucas H. Rossi dos Santos, enquanto O Dia que Te Conheci, de André Novais Oliveira, levou o Prêmio Especial do Júri.  (Rolling Stone)

Overman é um super-herói, não exatamente por prazer. Suas preocupações não envolvem alienígenas ou multiverso, mas boletos, bebida e a próxima transa. Mas sua vida vai ficar muito mais complicada quando aceita encarar a segurança do Rio de Janeiro. Essa é, em apertadíssima síntese, a trama de Overman, filme de Tomás Portella com o personagem criado por Larte. Caco Ciocler, irreconhecível com a máscara amarela e a roupa com músculos de espuma do protagonista, explica que, ao contrário dos heróis tradicionais, explica que, como na commedia dell'arte italiana, Overman é definido pela máscara, que nunca tira. Um dos desafios do diretor foi adaptar para a telona a linguagem rápida das tirinhas de quadrinhos e atualizar o humor, já que o público de 2023 não reage bem a certas piadas dos anos 1990. O longa ainda não tem data de estreia. (Folha)